Era
Era estranho, eu sabia, mas eu queria. E continuava a querer pelo resto do dia; da noite. Passei a o desejar perto/longe de mim.
E todas as vezes em que me via só naquele quarto, era como se algo me guiasse a ele. Meu pensamento ia longe e tudo voltava, como agora.
O inesperado aconteceu quando eu comecei a lembrar daquele sorriso. Era como um insight. E foi ficando cada vez mais intenso. A freqüência fazia com que seu rosto transparecesse diante de mim. Algumas vezes eram assustador, outras não, mas ainda que fosse eu me sentia viva, à espera de outra aparição sua.
Nos tempos de fortuna era boi gordo na invernada,leitoa no manje-irão de todo tipo,amigos nas festas saindo pela janela de tantos,hoje tempos de infortúnio só me resta a cachorra,e na minha choça nem ladrão entra pela janela.
O lado dela:Eu não conseguia mudar a situação. Tentei deixá-lo sozinho, afinal, parecia que era o que precisava. Eu agüentei, com todas as minhas forças, e esperei tudo isso passar ao seu lado. Mesmo sem saber o que era. Porque eu não ia ficar insistindo pra saber – mesmo querendo, e muito – iria apenas irritá-lo cada vez mais. E a cada palavra que me machucava, eu sorria silenciosamente dizendo a mim mesma que ele tinha um motivo. Fingia não me importar pra não passar pra ele que estava fazendo errado. Mas eu cansei de esperar isso passar. As forças esgotaram-se. Não tinha mais tanta certeza em suas palavras... Eu já não falava mais eu te amo, com medo de não ter o ‘eu também’. Tive que deixar tudo acabar, sem ao menos poder falar que queria ficar
O lado dele:
Ela desistiu de mim. Pensei que não iria fazer isso, pensei que mais uma vez teria um plano pra me deixar melhor. Mas desistiu. Me deixava solto tempo demais – fazendo muita falta. Isso já fazia um tempo... Nem se interessa mais no que estava acontecendo comigo. Deixando pra lá, como nunca havia feito. Sua persistência em tentar descobrir o que passava em mim, havia sumido. Já não se entristecia com alguns erros. Ela não me ama mais. Nem ao menos me falava
isso... Deixou tudo acabar sem ao menos terminar a frase que queria me dizer. Às vezes fico pensando na continuidade, mas melhor mesmo foi seu silêncio. Afinal, ela não queria ficar.
Não conseguir chorar é ruim, e antes eu que achava que lágrimas era sinal de fraqueza, mas hoje vejo que é só um melhor jeito de colocar pra fora o que atormenta lá dentro.
Não consigo deixar e eu preciso de ajuda. Preciso ligar para um menino, agora, ele me pediu, era só apertar o botão verde e acabou, mas eu não consigo. Quando resolvi ligar, meu celular sumiu, depois consegui encontrar e agora, a bateria dele acabou.
Talvez, isso era o começo de tudo. Finalmente estaria tudo acabando, mas não consigo ver por esse lado. Peço ajudam, conselhos, tiro cartas no tarô, escolho uma concha em búzio, leio, escrevo e mesmo assim, não sei para onde devo ir. Não consigo achar uma solução coerente. Não consigo encontrar nada mais. Na verdade, não quero mais encontrar nada. Tudo que poderia encontrar, já encontrei. Vejo a vida acontecendo, mas não me infiltro nela, fico de longe, faço o que gosto que é observar.
Você era um amor para durar apenas uma noite, ou quem sabe duas, ou quem sabe para durar só quando me sentia tão sozinha, mas acabou virando isso, um drama cômico que me parece tão intenso e tão duradouro.
Era amor, depois de todas as dúvidas pude tirar uma conclusão, era realmente amor. Depois da falta, da saudade, do desespero, chega o amor, que sempre me parece duradouro. Era isso, depois de tentar encontrar todas as respostas, depois tentar encontrar soluções em tarô, búzios, textos, conselhos. Sentia amor como se tudo fosse transbordar a qualquer momento, e que até mesmo, esse bicho de sete cabeças poderia me engolir. Sim, o amor.
Ele era o meu sem coração preferido, até que eu caí na besteira de gostar dele. Ele era a dor mais gostosa de todas, até que eu escolhi sofrer de verdade. Ele era o assunto até que virou o motivo de tudo.
Palavras ao vento Parte II
Era como se não fosse mais eu
Como se o som da tua voz
Não fosse capaz de me encantar mais
Eu não te ouço como antes,e nem pensava mais em voce .
Me sento livre dessa prisão,que antes me torturava .
Agora não me importo mais se voce me liga ou não
Meu coração está livre... livre pra voar...
Até o sol foi gentil comigo
Já não me faz ter medo .
Passar por tudo me fez entender
Que nada dura para sempre,
Nem uma rosa comtempla tanto o céu
E nem o sol fica parado ao mar .
Mais que enquanto,durar...
Será único e especial o momento .
De uma forma ou outra
Aprendi da pior maneira
O tal do amar, e não ser amada
E que se voce procurar... nem sempre voce acha o que desejava Mas sim... é surpreendida por aquilo que não espera . E voce descobri que a noite não é tão fria como pensava .
E que sempre há uma nova manhã,com um céu azul
Onde voce possa abrir os braços,olhar pro céu e comtempla -lô
Sem medo,sem dúvidas .
E que ao fim do dia
Se renova as alegrias a fé...para uma nova conquista de um simples Amar e ser Amado .
Eu assisti você morrer (metaforicamente)
Eu ouvi você chorar
Toda noite no seu sono
Eu era tão jovem
Você deveria ter pensado melhor antes de confiar em mim
Você nunca pensou em ninguém
Você só viu a sua dor
E agora eu chorava
No meio da noite
Pela mesma maldita coisa
Por sua causa
FELIZ CARPINEJAR
Feliz aniversário!
Dia dezessete de julho, minha vontade de comemorar era exatamente nula, zero e nada mais.
A negativa de comemorar o que não era para ser comemorado, afinal um ano a menos para se fazer tantas coisas, já era uma coisa comum dentro de minha mente, o difícil era só explicar aos parentes e amigos, pois minha vida parece sempre tão mais atraente aos olhos alheios.
O “Feliz Aniversário” já não é mais um desejo, é mais um cumprimento, uma força de expressão. Aniversários não são felizes, é o aviso de chegada dos cabelos brancos, das rugas, das responsabilidades e cobranças por empregos, compromissos, família e etc. Etc. Etc.
Em um desses dias dezessete de julho recebo de presente um livro desconhecido, atraente. Pelo tamanho já pensei que poderia lê-lo em poucos dias. Porém quando vi o titulo me senti ofendido.
Como pode essa insinuação tão mesquinha, deprimente, tão comum talvez. Uma rebeldia disfarçada com um toque de originalidade admito, afinal era a primeira vez que era ofendido através de um livro, mas mesmo assim só gosto de joguinho no flerte, fora isso insinuações são desnecessárias. Ou diga logo o que pretende ou cale-se, insinuar é covarde.
O livro que eu recebi de presente foi o “Canalha!” de Fabrício Carpinejar.
Se fora a dona do presente, ficou o presente. Amei o livro, já li três vezes. Não me arrependi pelo prejulgamento porque acredito que nem a dona do presente conhecia seu conteúdo.
Pensei em devolver o presente com “Mulher Perdigueira”, do mesmo autor, mas ela não merece tanto.
Bento.
Móveis Usados.
-
Outro dia me perguntaram se eu era feliz.
A minha resposta, por motivos que não sei ou talvez não almeje explicar eu não direi aqui.
Nós nascemos, vivemos e morremos, e nascer e morrer é a parte mais fácil.
O que eu não entendo é, porque somos obrigados a sermos felizes?
Onde é que está escrito que seremos felizes?
Alguém em algum lugar garantiu isso como é prometido um bom desempenho do seu computador novo, ou a economia de energia da sua geladeira nova?
A vida não tem manual de instruções assim como também não tem garantia.
Você não poderá reclamar com o fornecedor ou fabricante por que nada lhe é prometido. Então porque essa obrigação? Porque temos que ser felizes? Os aparelhos de TV deixam de existir quando o controle remoto quebra? Um armário deixa de ser armário quando aparenta defeito em uma gaveta? Quando nascemos temos cinqüenta por cento de chances de sermos felizes ou não, os cinqüenta por cento que não são param de funcionar ou são colocados a venda e substituídos por outros mais novos e de tecnologia superior?
Tudo bem, eu posso concordar que surge um pingo de inveja quando os móveis usados passam em frente às vitrines e vêem as ultimas novidades em felicidade dos outros cinqüenta por cento de móveis sendo disputados por uma odisséia de compradores e seus carnês de doze ou vinte e quatro vezes sem entrada, sendo anunciados por vendedores vestidos de Silvio Santos com microfones em mãos a contar as vantagens dos móveis felizes que acabaram de sair do forno.
Porém, ainda acredito que há espaço para aquela poltrona velha, com um calço em um dos pés e forro rasgado em algum canto de qualquer casa.
Bento.
“Ele se foi...”
Ele se foi, ficou com medo e se foi
deixou para traz uma vida que não era sua,
viveu intensamente.
Viveu cada dia como se fosse
um belo presente.
Ele se foi, ficou com ciúmes e se foi.
Teve ciúmes da vida ,
Vida que viveu sem reservas,
Mas agora está de saída.
Ele se foi, sentiu-se desgastado e se foi.
O tempo o levou,
O tempo o desgastou,
Ele então nos abandonou.
Ele se foi, o nosso amor, ele se foi.
Será que vai voltar?
29/12/2010
As pessoas seguem caminhos diferentes,E eu sempre me pergunto cade aquele amor que era pra ser infinito,e digo que sinto saudade daquele carinho,daquele beijo,não mentiria se dissesse o quanto sinto falta,por que sei o quanto eu preciso de voce,E voce sempre acha que eu estou brincando :(
Esta vez, este lugar, maltratado, erros.
tempo demais, tão tarde.
- quem era eu para ter fazer esperar ?
Apenas uma chance, apenas uma respiração, caso reste apenas um.
por que você sabe , você saber muito bem.
Que eu te amo.
eu te amei o tempo todo .
e eu sinto sua falta, estiver longe por muito tempo.
eu fico sonhando Que você estará comigo e você nunca ira sair do meus pensamentos .
amo - te . vivianee.
Saudade, sentimento que me invade
me entristece e me faz feliz
Saudade, era amor de verdade
Amor que não tive e sempre quis!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp