Era
Você é sempre a pessoa que era quando nasceu. Você apenas continua encontrando novas maneiras de o expressar.
Decidi ir guardando minhas dores por muito tempo e quando decide livrar-me delas, já era tarde, estava velho, bêbado e a minha história não interessava mais a ninguém ouvi-la, então sentei-me a beira da vida e a chuva molhou me o rosto, assoprado por um vento minuano Irineu Dias Dias.
Todo dia todo mundo vê um grande elefante azul, que lhes disseram que era um jacaré. Então, enxergam o jacaré.
não tente atar o que se partiu
porque era para ter se partido,
porque não era cordão,
era laço
de passarinheiro.
corrompido, corrompido, corrompido, eu me odeio tanto, não há nada que eu possa fazer, já era, estou condenado.
E eu, era Navio
Te amei por 3 outonos, 3 invernos, 3 verões e 3 primaveras, te amei pelo que você foi, talvez pelo que você é, te amei pois se preocupou comigo, pois quis cuidar de mim, pois quando me abraçou senti todo o meu mundo aconchegado, te amei pois com você me abria como pra ninguém antes. Te amei porque você era porto seguro, onde podia amarrar meu barco e ficar por anos. Mas dentro de um mês você soltou minha corda, minha amarra, que estava larga para não machucar, e eu continuei ali, boiando, por mais doze. Estava solta, mas não queria estar. Permaneci ali por mais dois longos invernos, foram frios, pouco quentes, algumas pessoas tentaram me levar, mas eu não quis ir. Nada mais fazia sentido, estava em ápice de explosão, ia morrer ali na beirada do seu porto que não era mais abrigo, não era mais morada. Aproveitei o ápice pra me empurrar, e a correnteza fez todo trabalho de me levar para longe, quanto mais ia, menos via você, e mais sentia tristeza, saudade, até que não vi mais, não senti mais, estava a deriva no meio do mar, mas estava tudo bem.
Certo dia um remo bateu em meu barco, ele tinha seu nome, lembrei de você, do nosso breve nós, mas esqueci todo o resto. Podia ter deixado o remo ali, não precisava pega-lo, estava indo com a correnteza. Mas peguei, peguei e todo sentimento que havia em mim explodiu em fervura, peguei e remei direto até você, seu porto. Quando o vi não entendi nada, estava todo abandonado, caindo aos pedaços, não tinha ninguém ali, ninguém estava cuidando daquele porto, prendi meu barco e subi, então o arrumei, cada pedaço de madeira que faltava, todas as teias, varri, pintei, deixei ele lindo, e sentei na beirada com o remo na mão, esperando pra te contar que o mar me trouxe de volta, que agora talvez fizesse sentido. Esperei um tempo, mas você nunca apareceu.
Demorou, demorou bastante pre'u perceber, que todo esse tempo o porto era meu, você me visitou por um mês e não quis ficar. Talvez você não tenha gostado dele, talvez ele tenha sido suficiente por pouco tempo, talvez muitas coisas.. Mas o porto sempre foi meu, as vezes bagunçado, as vezes organizado, as vezes cheio, as vezes vazio, mas ainda assim, meu.
Seja uma pessoa melhor do que você era ontem, tenha maturidade para entender que algumas coisas não mudam, aprenda a viver em paz com isso, tenha humildade para admitir os seus erros, saiba pedir perdão e perdoar, valorize o silêncio, fique calado quando todos esperam que você grite.
Quantas vezes acreditei que era verdade.
Quantas vezes olhei pela a minha ótica, e trazia verdades que só na minha mente fazia sentido.
Somente as minhas verdades era absoluta. Quando me deparei com a sua verdade, e percebi que tudo que o que vc dizia que sentia por mim, era ilusão da minha cabeça. Expectativas que o meu eu projetava em cima do que eu pensava que era real.
Na era pós-moderna, o uso de analgésicos como "escudos emocionais" cresce, em resposta à crescente negligência moral que a sociedade acarreta.
Quando eu era criança, fui instruído tanto na Bíblia como no Talmude. Sou judeu, mas fico fascinado pela personalidade brilhante do nazareno. (...) Ninguém pode ler os evangelhos sem sentir a presença real de Jesus. A sua personalidade pulsa em cada palavra. Nenhum mito está preenchido com tanta vida.
Nota: Trecho de entrevista com Einstein.
...MaisEra noite, eu estava admirando o céu estrelado enquanto as pessoas riam, bebiam, dançavam e.. eram felizes sem se importar com suas opiniões sobre as roupas que usavam ou palavras que os deixavam sem graça.
Então me perguntei.. por que eu não sou como eles?
Quando éramos criança, era bem mais fácil de chorar na frente das pessoas, quando crescemos, viramos pessoas com a alma inundada de lagrimas, gritando para sair, mas o medo de deixá-la sair nos consome, porque sabemos que , a cada gota é uma pergunta, "O que aconteceu?" ou "Porque você está chorando" sendo q naquele momento tudo q queremos ouvir é, "Eu to aqui com você" ou "Tudo vai ficar bem" e mesmo que elas transborde dentro de nós, sempre damos um jeito de enxugar, por que temos que aparecer fortes para dar força a outras pessoa e só soltar essas lagrimas, quando estivermos sozinhos, sabendo q não vai ter ninguém por perto, que cada lágrima vai corre suavemente no nosso rosto e aos poucos vai amenizando a dor!
Eu descobri que naquela mansão decadente morava mesmo uma história. Mas não era a que eu previa. Nem de perto.
Houve uma época em que eu acreditava que sorri apesar de tudo era minha maior qualidade. Hoje eu sei que aceitar as minhas lágrimas e superar os meus conflitos é mais importante do que fingir felicidade.
Antes de você
Era apenas rabisco inocente
Com sonhos infinitos e desejos
Inconsequentes , e tu chegou
De mansinho me levou
E quando vi provei do amor
E quando vi provei da dor
Tu me virou as costas
Pela prepotência que fui e pelo amargor
De ser insegurança, por falta de calor
E quando tu fostes eu me refiz
Veja ,não resta nem a cicatriz
Porque hoje sou eu , depois de ti
Hoje eu me tirei para dançar… Era forró pé de serra…
Rodopiei por toda a sala de estar, por deliciosos minutos.
Dancei toda playlist e queria mais. Muito mais.
Terminar fui ler Clarice, Quintana e Fernando.
Terminando o dia com algumas taças de vinho.
De repente comecei a sorrir…
Estava feliz, mesmo estando sozinha.
