Era
Era quase um ritual de solidão
onde meu corpo e minha alma
seguiam livres rumo ao desconhecido.
do meu poema - Minha doce solidão
Você está me causando repugnância. Não era isso que eu esperava de você quando te conheci, ou melhor dizendo, você cresceu e se tornou um domador de palavras ferinas, usando contra mim. Pergunto-me sempre o que eu fiz com você? Sempre te tratei diferente de todos eles, com mais amor, carinho, sempre estive ali estendendo a minha mão pequena para você. Eu sou isso que você ver, sou bobo, carinhoso, dou amor, me preocupo demais e não adianta você querer fazer mudar-me por que não vai conseguir. Estou cansado de ser apedrejado por você, nunca me compreende. Eu sinto muito se você não gosta do meu jeito delicado de ser com você, talvez, você só vai dar a valor a alguém quando você ficar sozinho nesse mundo nojento. Se eu estou sendo um empecilho na sua vida, vá embora, deixe-me, porque eu não consigo me afastar de você por mais que essa seja a única saída, mas eu não consigo, o meu sentimento por você é muito mais ilimitado da vontade que eu tenho de me afastar. Talvez seja só na hora da raiva apenas. Você disse que precisava de mim, que me amava. Mas quem ama não arranca lágrimas, não faz sentir ser menos importante, não briga e nem apedreja palavras para machucar. E quer saber, você está certo, eu sou um doido alucinado por criar uma miragem sua e querer está certo que tudo num passou de um mal entendido.
Eu era aquela adolescente que ansiava ter logo dezoito anos pra assistir o filme ''Romeu e Julieta'', e poder constatar mais de perto o amor que eu só lia nos livros que tanto apreciava; o romantismo dentro de mim brotava como um rama de girassóis sempre irradiando para o alto, querendo alcançar o céu e ser aquecida pelo sol; aquela adolescente risonha, alegre e faceira que saía de mãos dadas com o meu pai, com o maior orgulho, como se ninguém, na face da terra, tivesse um pai mais maravilhoso do que o meu, nunca me sentir tão amada como naqueles momentos, que íamos passear, assistir os filmes que ele nem me dizia os títulos deles, só pra me ocasionar expectativas, surpresas e alegrias, como por exemplo ''E o Vento Levou'' ...Ou então ir com ele pra aprender a jogar Boliche, mas as bolas eram tão pesadas e eu conseguia só derrubar um obstáculo; mesmo assim meu pai batia palmas e me incentivava a tentar mais uma vez; ou quando ele me levava ao Iate Clube, desde a tenra idade, pra me ensinar a nadar, a cada dia perder o medo e a pular num trampolim mais alto, e ele sempre estava de braços abertos me esperando lá embaixo na piscina; e ele também me ensinava e me deixava pescar e mesmo quando eu só pescava um peixinho e me sentia toda orgulhosa por tal façanha e realização, ele me aplaudia e ainda ganhava de prêmio o seu sorriso tão maravilhoso!
"Certa vez, li nestes artigos casuais que era impossível existir uma única alma gêmea para cada pessoa. Que se acreditássemos em alma gêmea, estaríamos fadados ao insucesso amoroso. Afinal, quem garantiria que iríamos encontrar essa tal alma? Ela poderia nascer 70 anos antes da gente ou 70 anos depois. Mas, algo sempre me disse que o sonho de menina não era apenas um sonho. Um dia eu encontraria aquele ser que apesar de ter milhares de defeitos, seria o alguém em algum lugar no mundo feito só pra mim. E na dança da vida, nas idas e vindas do amor, nos encontramos. Aliás, você me encontrou e eu te recebi. Te recebi, quando já não acreditava mais que o amor fosse me encontrar. Você me encontrou, quando você já não queria mais se entregar a ninguém. E de uma maneira inexplicável, nossas almas se entrelaçaram. Foi tão rápido que nem percebemos quando já estávamos nos amando. Um encontro de almas e não apenas de corpos. Mas, na vida nada é fácil. E a nossa, então... A nossa história daria uma bela novela. Tanta coisa nos impede de nos amarmos, mas, mesmo assim, estamos aqui. Temos os mesmos defeitos, somos uma constante inconstância. Somos tão simples como a charada da Esfinge. A nossa intensidade é a nossa insanidade. Somos a causa e a cura das dores um do outro. Eu sou sul, você é norte. Eu sou fogo e ar, você é água e terra. Eu sou emoção, você é razão. Eu sou voz, você é ouvido. Eu sou a pressa, você é a calma. Eu sou confiança, você é receio. E é isso que nos mantém em equilíbrio. Mas, também somos desejo. Somos amor. Somo carinho. Somos compreensão. Somos respeito. Somos confiança. Somos música. Somos poesia. Somos arte. Somos sonhos. Somos realidade. Somos planos. Somos o bem um do outro. Somos o “eu te amo” que tanto tememos dizer. E pra sempre seremos melhores amigos, seremos sábios confidentes, seremos loucos amantes, seremos nossos amores."
FOI-SE O TEMPO EM QUE COISA LINDA ERA AMAR.
E ENQUANTO EU ME ENGANAVA COM ESSA TOLA ESPERANÇA.
O MEU CORAÇÃO, COM TANTA CONFIANÇA, SE DESFAZIA EM ESPERAR.
Nos finais de semana era meu
o Jardim Botânico,
quanta aventura vivi lá,
roubando jambo,
abraçando árvores,
entrando na mata
e sendo impedida pelo guarda
que me obrigava a voltar.
do meu poema - Meu Rio de Janeiro
“Nem toda historia começa com "Era uma vez" e acaba em "Viveram felizes para sempre" algumas simplesmente "Continua..."”
Os primeiros sintomas de que era amor; quando senti vontade de cuidar de você depois de um dia de trabalho, mesmo cansada queria te agradar te fazer feliz, m e preocupava com tudo, seus horários, se já tinha almoçado, se aquela lesão do futebol já tinha sido sarada... Quando ti sentia cansado ou desanimado, fazia de tudo para te ver sorrir... Minha maior satisfação era arrancar um sorriso seu, um sorriso verdadeiro de quem parecia ser tão carrancudo não era tarefa fácil de ser executada,... (risos)... Além de tudo você também era debochado, sarcástico, e quando queria ser distante e indiferente, sabia exatamente onde bater, e foi em uma dessas "pancadas" que o casco do nosso barquinho se rompeu... Mais precisamente da nossa canoa... E como foi bom ela ter afundado! Hoje não me preocupo mais com a minha canoa, sei que um transatlântico esta sendo preparado por Deus para mim... É assim que Ele faz, Ele muda historias, seja com um novo personagem, ou apenas novo.
Nesse carnaval a única batida que ouvi foi a do meu coração...
Era um silêncio tão forte que quase sambei na madrugada ao ritmo cardíaco!
Seu orgulho a preservou dos tristes amores da província. Era a nulidade dos homens que a cercava e o nada, uma mulher tão superior teve de preferir o nada. Tanto o casamento como a sociedade constituíam, assim, um mosteiro para ela. Vivia para a poesia, como a carmelita vive pela religião.
O Sr. du Châtelet era ainda dotado do talento de contemplar uma tapeçaria cujas flores tivessem sido começadas pela princesa; segurava com graça infinita as meadas de seda que ela enovelava, dizendo-lhe pequenos nadas em que a malícia se escondia sob gaze mais ou menos transparente.
Ela cresceu e com o tempo aprendeu que era necessário completar a si mesma, foi aí que ele chegou e transbordou-a.
E sorrias!
Eu te vi sorrir e já era crepúsculo
No horizonte o céu avermelhado soltava raios maravilhosos...
mágicos...
Teus olhos brilhavam num azul de violetas fantástico!
Me afagavas e pensei serem carícias de anjos...
uma música tocava ao longe... então
Fechei os olhos, distraída na pureza da melodia
Serenei na tua pele... qual brisa
Invadindo teu corpo... acariciando...
com doçura e te perfumando com aromas de rosas vermelhas eternas...
Sussurraste palavras doces... e sorrias...!
Venhas não sejas tolo
Não vou chorar a sua partida
Se partistes,foi porque
meu amor era grande demais
E perdido não pode reconhecer a sua própria grandeza
Foi embora porque se sentiu,pequeno
em um mundo tão grande o qual você
Jamais poderia aucansar,porque nunca acreditou na
sua própria capacidade de amar
O amor te feriu,e por não saber amar
assim partiu.
“Escrever era tão mágico quanto um pianista sentado diante do seu instrumento musical. Assim como ele, eu também escorregava as mãos sobre o teclado. Tentava com persistência e coragem encontrar o ponto de começo ou, ao menos, a ponta do fio que desenrolava todo o resto. A mim me encantava que a primeira nota do soneto fosse a primeira consoante do teu nome, eu queria escutar tua voz em cada estrofe, o ritmo do teu coração a cada palavra. Sem sucesso. Então eu decidi redigir mil sinfonias de poemas que não fizessem do tempo um inimigo que te apagasse dos meus sonhos. E era assim, na agilidade de um pianista, que eu bombardeava o papel com palavras que gritavam as tuas manias, as mesmas palavras, as mesmas metáforas, para fixar um pouco de ti em mim. Eu queria te escutar até nos vácuos sem som, nas frases tortas. Eu queria um concerto de trás pra frente até aquele dia em que te conheci. E nos meus intervalos inertes, descobria um pouco da tua ausência pesando sobre minhas pálpebras e a ardência na garganta pelas palavras nunca proferidas. Você saiu da minha vida e foi como se eu esquecesse o meu próprio nome. Havia memorizado os hábitos repetitivos de um clandestino para assim te encontrar neles. Coloria de vermelho o cenário do desalento. Usava a poesia de caminho mais curto até o afeto das palavras, o problema é que elas queimavam e não me aqueciam. A tristeza passa. Às vezes, a gente até passeia com ela. A tristeza consegue ser boa companhia se juntar boa música, boa memória e um vinho tinto. Eu precisava de todo esse meu drama só para não te esquecer de vez, entende? Suas palavras me atingiram em cheio como se fosse um trem descarrilando e talvez eu peque pela ingenuidade da dúvida ao dizer que você me fez mal sem querer o meu mal. Eu deixei as unhas compridas, apenas para deixar uma lembrança minha no contorno das tuas costas. Você feriu o meu coração, marcou teus passos como se controlasse minha arritmia. Não venha me dizer que não foi intencional, gritava o meu nome no escuro como se quisesse me arrastar junto para aquele abismo de pouca fé. Talvez eu te ame como as milhões de vezes que eu nunca disse por não saber exatamente a hora de me desarmar. Porque, na verdade, eu não sei onde você termina pra eu começar no controle das minhas ações. Então. Permita que o destino me borde nas palmas das tuas mãos. Dispa-me com os olhos, silencia-me com a boca. Lágrimas não cabem nesse nosso dueto de uma nota só. Desabotoa os versos, os equívocos, a camada fina de tecido que separa o toque dos nossos corações. Some comigo ou some de mim.
O tempo sussurrou no teu ouvido: “Menino, você tem a si”, e tu nunca mais voltaste.
E eu parei de escutar, mas ainda sinto a melodia do teu riso.
♦ Escolheríamos as estrelas mais brilhantes do céu e caminharíamos sobre elas.
