Era
Chegou como um anjo em minha vida
Era tudo que me mais queria
Hoje voce é meu tudo
Virou meu mundo
Lindo sorriso
Tudo eu memorizo
Ate o suave som de sua voz
Hoje não existe mais eu só nós
Presente de deus
Seus olhos nos meus
Minha boca deseja a sempre a sua
Seu brilho e maior do que a luz da lua...
Giovana era uma jovem de bom coração
O Pessoal dizia ser ela uma menina bacana
Cheia de sonhos e emoção
Mas não tinha malandragem
Sofreu por sua ingenuidade
Acreditava de mais nas pessoas
Esperando recíproca amizade
Levou uns tombos
Machucou-se;
Ganhando um pouco mais de idade
Começou a entender que amigo de verdade
É uma coisa muito rara
Mas era forte e inteligente
Levantou-se bravamente
E seguiu seu caminho
Olhando sempre em frente!
E os que a amavam realmente
Orgulhavam-se e apoiavam
Essa jovem tão valente!
Me pergunto se o que havia era amor...
Depois de tudo, vendo que era impossível, o nosso fim.
Te reencontrar, olhar com olhar e o inevitável sorrir.
O que fazer então, pra esquecer esse amor?
Será que ele ainda existia em você? Porque ele ainda estava em mim.
Me fiz acreditar que tudo não passou de ilusão. Assim, o coração evitava sofrer por um amor incerto.
Pra conseguir manter o coração aberto
a um novo amor que chegasse perto.
Era filha da tempestade. Arredia, intransigente, teimosa, austera, obstinada e cheia de caprichos. Seu próprio pensamento, por vezes, a assustava. Carregava seu mundo nas costas, e não admitia que fosse invadido, pois era também egoísta e não sabia (e nem queria) compartilhar seus amores. Gostava da noite, de se deixar chover no âmago silêncio do escuro. Mas não por via de regra. Trovejava e relampeava, estremecia e se derramava a qualquer momento, e por qualquer motivo. Sua chuva de sentimentos inundava suas relações, e por vezes transbordava sua laguna mente inconstante, arrastando suas barreiras estruturais e desolando seu coração desobediente. Era ventania; profunda e uivante. Era orvalho; chuvisco molhando a lenha cortada, borrisco fazendo brotar a semente plantada. Era nuvem negra carregada (de emoções, de palavras, de fantasia, de amor) solitária no céu estrelado; era a casa do gigante irritado, a imensidão cinzenta dos dias nublados. Mas ainda assim, conseguia serenar por vezes, em hipóteses (sempre) inesperadas, e na beleza de uma nova manhã, permitia o nascer da luz. Era filha da tempestade, mas era preciso abrandar para que pudesse nascer o sol. O calor. O vapor. E carregar-se novamente. Nem sempre era quando desejava, mas talvez fosse essa a sua jornada. Sua sina predestinada. O caminho certo a seguir.
O Choro do Lobo
Era mais uma noite comum então o lobo decidiu sair com seus amigos,(Pobre lobo deveria ter ficado em casa). O lobo não era o tipo normal ele sempre ficava sentado quieto sem mencionar nenhum som apenas observava,um dia o lobo alfa estava muito confiante, então decidiu tirar sarro mais uma vez do pobre lobo falando coisas maldosas sobre ele, o resto dos seus amigo foram no embalo e começaram a dar risada dele também, o lobo percebendo oque estava acontecendo, disse que não tinha entendido pensando que a dor que sentia iria sumir mas na verdade aquilo era apenas um começo... ( Pobre lobo sempre pensou que tinha amigos mas nunca teve nenhum) o pobre lobo desanimado foi embora onde ficou com tanta raiva e se arranhou sem querer e percebeu que aquela dor lhe trazia alivio, o sangue era quente mas quando tocava no chão era fria como sua alma!
Eu pensei que fosse amor teu grito de Paixão pensei que era verdade o que era sedução,Mais meu coração ainda te quer.
Especial...
Você nasceu...
aconteceu...
Era pra ser só amor meu...
apareceu
e no minuto seguinte
desapareceu.
Quando você estiver triste
lembra que do lado de cá existe
eu...
Quando você estiver
cansado,
magoado,
chateado...
desesperançado
lembra que eu nasci,
aconteci,
apareci...
E
não, não desapareci...
eu
ainda
estou aqui...
esperando por ti.
O cavaleiro pobre
(Pouchkine)
Ninguém soube quem era o Cavaleiro Pobre,
Que viveu solitário, e morreu sem falar:
Era simples e sóbrio, era valente e nobre,
E pálido como o luar.
Antes de se entregar às fadigas da guerra,
Dizem que um dia viu qualquer cousa do céu:
E achou tudo vazio... e pareceu-lhe a terra
Um vasto e inútil mausoléu.
Desde então, uma atroz devoradora chama
Calcinou-lhe o desejo, e o reduziu a pó.
E nunca mais o Pobre olhou uma só dama,
- Nem uma só! nem uma só!
Conservou, desde então, a viseira abaixada:
E, fiel à Visão, e ao seu amor fiel,
Trazia uma inscrição de três letras, gravada
A fogo e sangue no broquel.
Foi aos prélios da Fé. Na Palestina, quando,
No ardor do seu guerreiro e piedoso mister,
Cada filho da Cruz se batia, invocando
Um nome caro de mulher,
Ela rouco, brandindo o pique no ar, clamava:
“Lumen coeli Regina!” e, ao clamor dessa voz,
Nas hostes dos incréus como uma tromba entrava,
Irresistível e feroz.
Mil vezes sem morrer viu a morte de perto,
E negou-lhe o destino outra vida melhor:
Foi viver no deserto... E era imenso o deserto!
Mas o seu Sonho era maior!
E um dia, a se estorcer, aos saltos, desgrenhado,
Louco, velho, feroz, - naquela solidão
Morreu: - mudo, rilhando os dentes, devorado
Pelo seu próprio coração.
Diga menino levado
Porque, deixou de me amar
Fiquei sonhando acordada
Pensando que era seu par.
Fui perguntar as estrelas
Ao sol –até o Arpoador.
O vento trouxe a resposta
O meu amor me abandonou.
Nas notas de um samba triste
Eu abri meu coração
Traga de volta oh vento o meu amor
Para essa canção..
Estava acostumada com o que não era bom
e ainda achava que era o que eu queria e precisava.
Tanto foi que quando voce chegou e foi diferente
achei que nao servia, que tava tudo errado.
Estranhei e quase pensei que nao tinha como sermos
mas ai, abri o paraquedas e percebi que tinha o tamanho exato!
Pra que eu pudesse me jogar do penhasco com todo o medo
estranho que merecemos ter, quando abrimos tambem o coração.
Para algo novo do jeito e tamanho que precisava, mas nao, eu não sabia.
Era perfeito para mim.
Mas sabia que o amor era difícil, assim como a vida. Sofria reviravoltas impossíveis de ser previstas ou mesmo entendidas, e deixava um longo rastro de arrependimento pelo caminho.
Eita, como foi bom nossa amizade, sinto muito falta, acredito que não era amizade e sim amor, eu sentia um amor enorme por você e hoje veja como estamos mal se falamos, não curto mais fotos suas e nem você as minhas, sinto falta de tudo, e nossos planos de formatura? aonde foram parar hoje vejo você com outra pessoa que não seja eu dói, quero desejar muito felicidades pra você e que eu também estou muito bem. "Faust Lira"
- 'Alô, Joe' - e de repente viu que eu não era o Joe, e recuou, enrubescendo. Desejei ser Joe. Mas era apenas eu, Sal Paradise, melancólico, errando nessa escuridão violeta, naquela noite insuportavelmente encantadora, desejando poder trocar meu mundo pelo dos alegres, autênticos e extasiantes negros da América. Aquela periferia caindo aos pedaços me fez lembrar Dean e Marylou, que desde a infância conheciam tão bem aquelas ruas. Como gostaria de poder encontrá-los.
Utopia
Não era amor...
Era a casa em que habitava
a minha poesia
Decorada com a minha mobília mais bonita.
Enfeitada com simplicidade e harmonia.
Com janelas se abrindo
para abraçar o dia
receber sol
Primaverando a vida
no jardim do meu olhar.
Não era amor ainda...
eram esperas aflitivas
das horas corridas
levando no semblante
a alegria,
esperando te encontrar.
Amor ?
não era ainda...
mas doía a despedida
que a noite acolhia
para em sonho te amar.
