Era
Onde você estava quando cai?
Quando o vazio me preencheu?
Quando ouvir a sua voz era tudo que eu precisava?
Onde você estava quando chorei?
Quando fiquei sem chão?
Quando você era a única pessoa que eu confiava?
Onde você estava quando eu
Mais precisei do seu abraço?
Quando o meu coração estava em pedaços?
Onde você estava quando eu mais precisei do seu abraço?
Ela era simplesmente incrível, uma verdadeira magia... Jamais imaginei que um dia experimentaria essa magia novamente.
Se você conhecesse Bill Gates, Steve Jobs, Elvis ou Michael Jackson
em plena era criativa deles, muito provavelmente falaria que são
loucos, que precisariam de tratamento psiquiátrico, pois as atitudes
ou pensamentos não condiziam com o que se chama normal. E essas
e outras pessoas tornaram-se lendas porque se destacaram, porque
foram os “dementes” na multidão.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
"Sobre a sua beleza; eu nunca tive dúvidas, sempre soube o quão linda você era; mas só percebi a letalidade dela, quando você se foi e tudo ao meu redor, que eu achava belo, perdera a cor..." - EDSON, Wikney - Reflexões
"Lembro-me, como se fosse ontem, o dia em que morri.
Era uma tarde quente de Outubro, sentado em um vasto gramado, olhando ao longe, de repente, eu te vi.
Lembro-me bem, daquele tal Campori.
Se eu soubesse, eu teria me enterrado ali.
Mas ali, ali mesmo, foi onde morri.
Foi o momento exato, onde nossos olhares se entrelaçam, e minh'alma, que eu lutava para pertencer a Cristo, passou a pertencer a ti.
Não sei porquê te olhei, não sei porquê sorri.
Mas foi ali.
Em segundos, vislumbrei cada detalhe do seu corpo, e por milésimos, fantasiei uma vida com ti.
Falei com os amigos que estavam ali.
Riram de mim, eu também riria; fazer o que? A piado do amor é assim.
Minha alma, apaixonada por você, abdicou-se de mim
Hoje, meu corpo, sem alma e sem ela, perambula por aí.
Sem vida, sem um motivo pra sorrir.
Recordando sempre e desejando que a cada batida, do morto coração, me leve para o dia, em que eu morri..." - EDSON, Wikney - Memorias de Um Pescador - O Dia Em Que eu Morri
"Eu quase não reconheci o homem, que não se abrigava, daquela chuva ferrenha de Inverno.
Era o fim de tarde, de uma quarta feira, e só pude reconhecê-lo, por conta do terno.
Fitava, estarrecido, um pedaço de papel, que se desfazia em suas mãos, pela força da chuva, já era ilegível, é certo.
Mas aquele papel, parecia o contrato o qual, vendera a alma para o próprio diabo, parecia aprisioná-lo, entre os purgatórios do próprio inferno.
Consegui executar alguns lanços, para me abrigar da chuva, hoje me pego sempre lembrando.
Consegui ver bem, mesmo na forte chuva, era ele, o velho do casebre, estava chorando.
Chorava, chorava, chorava, a forte chuva, parecia uma única gota, perto do seu pranto.
Era apenas um copo; naquela face, eu vira, transbordava um oceano.
Passou-se alguns anos, mas descobri o que dizia a carta, o porquê, o mais frio dos homens, eu vira chorando.
A carta era da algoz, que o abandonará naquele mesmo dia, naquele mesmo canto.
Naquela mesma esquina, onde o ipê, que florescera junto com o amor dos dois, se desfazia, a cada rajada de vento, a cada relâmpago.
Ele fora um solitário apaixonado por 10 anos, estavam juntos, a outros tantos.
Aquele dia, era dia de algo, era um dia especial, para ambos.
Quando ele guardou, o charco de carta que lera, deixara a enxurrada levar o buquê de rosas e girassóis, o que me causou espanto.
Antes de atravessar a rua, olhara para o céu, pela última vez, pelo o que eu soube; abaixara a cabeça, me olhou rápido, meio de canto.
Tentei alcançá-lo, mas o ódio dá certa pressa a nós homens e repudia qualquer ser que respira, que tenta ir ao seu socorro, amenizar-lhe o pranto.
O meu amigo morrera naquela esquina, fuzilado por palavras em um pedaço de papel, sozinho, encharcado, agonizando.
O homem que me olhara, ao atravessar aquela rua, naquele fim de tarde chuvoso, não era meu amigo, era um estranho.
De terno, engravatado, de luto, os olhos transbordando.
Eu não reconheci, quem naquela chuva, não se abrigaria, não o reconheci; mas reconheci o olhar, acabara de nascer ali, um insano..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador - O Estranho na Chuva
"Amava, quando era a minha boca, a tapar seus gritos.
Adorava os sussurros descuidados, ao pé do ouvido.
Me perco na lembrança, da dança de nossos corpos, onde com um único olhar, nossas almas se completavam e se ouvia até o pulsar dos corações, e os seus suspiros.
Eu e você, nós; meu eterno vício.
Sou viciado no gosto do beijo, no aveludar da pele e dos cabelos, cada fio.
Minhas palavras são súplicas, a quem me dera só suplício.
Não te apago da mente e mesmo que o fizesse; me apegaria a cada resquício.
Você fora o meu presente vindo dos céus, que do meu eu, jamais deveria ter partido.
Doeu-me na alma, torturado, vê-la indo.
Quando em seu abraço, foram as poucas vezes, que pude me aproximar do divino.
O castanho dos olhos, o desenho da boca, o negror dos cabelos, o conjunto da obra, dos desenhos do Pai, você é o mais lindo.
Saudades de quando me iluminava a vida, com seu sorriso.
Hoje, acordei atônito, na madrugada, pareceu-me ter te ouvido.
Não te olvido.
Hoje, pela madrugada, só lhe restou, em silêncio clamar por meu nome, pois infelizmente, não tens minha boca, para tapar seus gritos..." - EDSON, Wikney
"Deus, livrai-me da hipocrisia, livrai-me dos injustos julgamentos.
Eu, que era o amor da vida dela, hoje, tornei-me o livramento.
Pai, ilumine-a, em suas orações, ela pede por algo bom em sua vida, mas eu já fui e só ela não tá vendo.
Perdoe-a Pai, ela merece sim o castigo, mas rogo para que sobre os céus, amenize no coração, daquela que amo, o sofrimento.
Me pego em risas, recordando; tentando fazer-me errado, perdeu-se em seus próprios argumentos.
Sobrou-me o meu sofrimento e o dela, julgamento.
Nem o próprio Deus julgara-me tanto, como ela o fizera, naquela triste momento.
Agradeço ao Logos, estou limpo, aqui dentro.
Pois, somente o Deus sabe, o que eu fiz para ser o amor da vida dela; a parva, fez-me, o livramento..." - EDSON, Wikney
Nos jardins onde o sol repousa, um olhar inesperado me capturou. Ele era alto, bonito e charmoso, um encanto que me transtornou.
No primeiro momento, senti um suspiro profundo, como se o mundo tivesse mudado de lugar. Seus olhos, vastos e serenos, me levaram a um horizonte desconhecido que jamais sonharia em encontrar.
Aquele sorriso que não podia ignorar iluminou o meu dia. Minha mente, antes tranquila, agora estava em pensamentos se perdia.
Cada movimento seu era um sonho silencioso, um convite para um novo universo. Sua presença envolvia-me, estava presa em seus doces versos.
O Silêncio do Criador
"No início, quando o universo ainda era uma tela em branco, Deus pintou com traços de mistério. Ele sussurrou as leis da física, escondeu os segredos da matéria escura e lançou as estrelas no vasto éter. Mas, à medida que a ciência desvendava esses segredos, o quadro se tornou mais nítido, mais preto e branco.
Deus, se existe, é um artista que se recusa a assinar sua obra. Ele nos deu a inteligência para decifrar o código cósmico, mas também nos deixou com a angústia da incerteza. A fé, para mim, é como uma paleta de cores vazia. Alguns a preenchem com tons vibrantes de crença; outros, como eu, hesitam, misturando cinzas de dúvida e azuis de curiosidade.
O mundo, uma vez repleto de matizes, agora parece um daguerreótipo desbotado. A beleza está nas sutilezas: na curva de uma folha, na harmonia das equações, no sorriso de um estranho. Deus, se Ele está lá, não se manifesta em trovões ou milagres. Ele se esconde nas entrelinhas, nos espaços vazios entre os átomos.
Às vezes, olho para o céu noturno e imagino Deus como um astrônomo solitário, observando a dança das estrelas com olhos tristes. Ele conhece cada partícula, cada história, mas permanece em silêncio. Talvez seja porque, como eu, Ele também sente a melancolia da compreensão.
Então, eu continuo buscando. Não por respostas definitivas, mas por um vislumbre da mente divina. Talvez Deus esteja na pergunta, não na resposta. Talvez Ele seja o eco do Big Bang, o suspiro do infinito, a equação que nunca resolveremos completamente.
E assim, na minha agnosticidade, encontro uma espécie de fé. Não na certeza, mas na busca. Não na cor, mas na textura das perguntas não respondidas."
Adultos infantis
Na era de adultos-meninos, a imaturidade vigora, uma epidemia aflora.
Buscam-se significados divinos num mercado que promete felicidades sem cessar.
Um futuro disperso pairando no ar, na publicidade, anunciam-se sonhos de cetim para deslumbrar.
Marketing de existência vazia, oferece significados efêmeros, para almas ávidas por algo além do ser, parecer e agradar.
Adultos infantis seguem iludidos, buscando significados na existência do papel machê que aprisiona, impede o amadurecer.
Há algum tempo, eu me dava o direito, ou a ousadia de construir sonhos...
Era desgastante, e às vezes, até sofrido.
Mas, percebi a tempo, que não valia a pena empreender compulsivamente na busca de algo extraordinário.
Vi que, à medida que eu conduzia a minha vida, as minhas ações, o fazer as coisas de maneira correta, meus sonhos e desejos realizarem-se automaticamente.
O que quero dizer, com isso:
Fazer os sonhos acontecerem vai depender muito de como se conduz a própria vida.
Planos serão muito bem vindos, sempre. Persistência e sabedoria em cada ato, generosidade, e sobretudo, fé!
Quando se relaxa, tudo flui, o que parece tão difícil e inalcançável, ocorre de maneira natural, e quando se percebe... Deus já realizou!
A satisfação por um sonho realizado é extraordinária!
Uma vez, conheci uma mulher que brilhava mais que lua.
Seu sorriso era a coisa mais linda que já havia visto.
Quando dei por mim, todos meus pensamentos eram sobre ela.
E percebi, que queria protege-lá da maldade do mundo.
Lucius recebeu uma prova na mão, ( e era um teste de Teologia), apenas com as seguintes palavras: "Tolerar e aturar". E, na prova, estava escrito: "vincule esses dois verbos, a Deus, e disserte sobre". E assim começou a escrever, Lucius:
- Eu difiro tolerar de aturar. Embora muito se use tais expressões, como sinônimas! Deus, em relação ao mal comportamento dos Homens, não tolera. Pois tolerar, implica em, de certa forma, conivência. Como se não houvesse o que fazer e a única alternativa, fosse só tolerar a prática do mal. Quando se pensa em ATURAR, penso na ideia de uma misericórdia medida. Penso em não aceitação sobre a prática. Mas um tempo que se dá, sem nenhuma aceitação, para ver se o indivíduo muda sua trajetória e, deixe tal prática! Quando o Professor leu tal dissertação, deu acima de dez para Lucius, o chamou em particular, o elogiou e depois o aplaudiu!
Às 16h33 in 29.05.2024
Já me equivoquei em pensar que era amor
por que o amor que ama com dor não é amor
é decepção de quem achou que amou...
Já me doei por querer
mas por acreditar que era...
Cheguei a conclusão que não era
me frustrei por saber
que não podia ter você!
Já fui por amor, por impulso, fui rejeitado
por muitas vezes pelas juras de amor
me senti muito amado...
Com tudo, me senti vivo... Vivi, experimentei
tudo aquilo que era bonito, sendo bom ou ruim
aqui estou cantando a minha prosa de amor...
Que ao final transformei as dores em saudades
mesmo sendo ou tendo onde quer que eu vou!
"A Ponte" (Franz Kafka)
Eu estava rígido e frio, era uma ponte estendido sobre um abismo. As pontas dos pés cravadas deste lado, do outro as mãos, eu me prendia firme com os dentes na argila quebradiça. As abas do meu casaco flutuavam pelos meus lados. Na profundeza fazia ruído o gelado riacho de trutas. Nenhum turista se perdia naquela altura intransitável, a ponte ainda não estava assinalada nos mapas. - Assim eu estava estendido e esperava; tinha de esperar. Uma vez erguida, nenhuma ponte pode deixar de ser ponte sem desabar.
Certa vez, era pelo anoitecer - o primeiro, o milésimo, não sei -, meus pensamentos se moviam sempre em confusão e sempre em círculo. Pelo anoitecer no verão o riacho sussurra mais escuro - foi então que ouvi o passo de um homem ! Vinha em direção a mim, a mim. - Estenda-se, ponte, fique em posição, viga sem corrimão, segure aquele que lhe foi confiado. Compense, sem deixar vestígio a insegurança do seu passo, mas, se ele oscilar, faça-se conhecer e como um deus da montanha, atire-o à terra firme.
Ele veio; com a ponta de ferro da bengala deu umas batidas em mim, depois levantou com ela as abas do meu casaco e as pôs em ordem em cima de mim. Passou a ponta por meu cabelo cerrado e provavelmente olhando com ferocidade em torno deixou-a ficar ali longo tempo. Mas depois - eu estava justamente seguindo-o em sonho por montanha e vale - ele saltou com os dois pés sobre o meio do meu corpo. Estremeci numa dor atroz sem compreender nada. Quem era? Uma criança? Um sonho? Um salteador de estrada? Um suicida? Um tentador? Um destruidor? E virei-me para vê-lo. -
Uma ponte que dá voltas ! Eu ainda não tinha me virado e já estava caindo, desabei, já estava rasgado e trespassado pelos cascalhos afiados, que sempre me haviam fitado tão pacificamente da água enfurecida.
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