Era
Eu amo quem você era, aquela pessoa doce e carinhosa, que me amava acima de tudo e de todos. Que enfrentaria tudo por mim... Aquela pessoa que não tinha medo de nada, porque tudo valia a pena ao meu lado. Essa pessoa covarde, que não teve coragem o suficiente pra lutar por nós, jamais será aquele a quem amei!
O fim de quem ama
To aprendendo a viver sem você
Você que era meu amanhecer
O meu cais em noites de tempestade
O amor que eu viveria por toda eternidade.
Mas caminho só como um palhaço sem circo
Como um romântico incompreendido
Minha razão disse para não amar ninguém
Mas meu coração mandou amar alguém.
Como tudo na vida tem um fim
Nos corações ficam só as lembranças
Más ou boas como simples esperanças
Esperanças de um ser que sofre de amor sem fim.
O poeta disse que a solidão é o fim de quem ama
Então todos um dia serão solitários e sem vida
Pois viveram sempre em dolorosa partida
Em um amor que sempre os jogaram na lama.
MAX FRANÇA DA PAZ
Me Recuso a Fazer Parte do Grupo de Pessoas que só se Dá Conta de que era Possível, quando Todas as Possibilidades acabaram, e deram Lugar ao Impossível.
Era uma tarde de inverno, aparentemente calma em relação aos dias tumultuosos que se tem vivido nos últimos tempos. Uma época desgastante para todos nós, mas de uma forma mais acentuada em certos indivíduos.
De repente começara uma nova tempestade, algo como já mais alguém imaginara. Tinha o telemóvel praticamente em silêncio quando o sentira a vibrar e ao longe ouvia uma musica suave proveniente do mesmo. Era a minha grande amiga de infância com quem ainda vou mantendo contacto. Precisava de apoio, estava completamente só ninguém queria mergulhar no seu mar de problemas.
Lá fora, a tempestade aumentava de uma forma monstruosa, tinha sido lançado um alerta para a população se manter em casa e com tudo trancado.
Ai começara o tumultuo, de um lado a minha amiga a necessitar dos meus préstimos, do outro a monstruosa tempestade que me poderia impedir de sair de casa. Mas reflecti durante breves segundos e pensei se seria justo deixar alguém que amo que necessita dos meus préstimos em apuros e ficar em casa numa cómoda poltrona enquanto a tempestade passava.
Parei tudo e disse. Não! Não posso ficar de braços cruzados. Vou te ajudar, pois para que servem os amigos se não for para nos apoiar e para nos levar à razão se estivermos a cometer um erro?? Para a diversão qualquer um serve, mas para nos apoiar e criticar, tem de ser alguém importante para nós que nos conheça melhor que nós próprios e que de certa forma seja uma parte de nós. Pois bem, vou a onde for preciso para te ajudar a superar este problema pois se um dia precisar vou gostar que alguém faça o mesmo por mim.
No caso desta minha amiga não havia solução há vista, mas uma conversa, a simples presença ou até mesmo um silêncio singelo ajudaria muito a superar esta barreira. E assim fiz, ofereci a minha presença, o meu apoio e todo o meu carinho. Se muitos fizessem assim a esta altura ela sentir-se-ia muito melhor, mas mesmo sendo só eu ela sentiu-se um pouco melhor e fez com que eu me sentisse muito melhor, pois o sentimento de dever cumprido, de ser útil para algo e importante para alguém, vale muito mais do que uma tarde passada na poltrona perto da lareira enquanto lemos um livro.
Penso que isto é amizade, mas não sei deixem a vossa opinião!
Quando você está amando o que era defeito se torna qualidade, o que era impossível se torna uma possibilidade e o que lhe fazia sofrer é simplesmente sua felicidade.
Primeiro perdemos o punk ,agora se perdermos o rock nossa historia que era para ser uma boa historia terminou muito mal.
Então era o fim. Tinha acabado. Cada um para o seu lado e fim de papo. De papo, de pegação, de brincadeiras que só nós dois entendíamos, de intimidades, de fins de tarde em frente ao mar jogando conversa fora... É, era o fim. Seria mesmo? Certa vez me falaram que cada pessoa que entra na nossa vida rouba um pouquinho de nós. E em troca, guardamos momentos vivenciados na nossa memória para quando, de vez em quando, desejamos nos lembrar dessa pessoa ou sentirmo-nos mais próxima à ela nos recordarmos. Então não era o fim. Como denominar "fim" se esses pensamentos eram cada vez mais constantes? Na verdade, eu acho que era o ínicio. Como poderia ser o fim se cada vez em que eu passava em frente ao mar, inconscientemente, me pegava relembrando coisas sobre nós dois?! E essa não é mais uma daquelas questões tão batidas de que "quem vive de passado é museu". Não era pelo passado, pelo pouco tempo que passamos juntos, por falta de amor próprio... Nada disso se encaixava. Ía além. Era por intensidade. Por desejo. Por vontade. E isso, meu bem, eu sei que é recíproco. Porque decretar o fim dito da boca pra fora é fácil. Mas eu quero ver você botar um ponto final em todas as coisas que te remetem à minha pessoa. De quem é que você lembra quando tarde da madrugada recebe aquela mensagem no celular que te faz ficar com um sorriso maior que o teu próprio orgulho? Ou de quando você escuta aquela música que, inocentemente, você disse: "é a nossa música"? E, mais ainda, de quem você vai se lembrar quando uma outra tocar em sua nuca e passar os dedos docemente por entre seus cabelos desmanchando aquele penteado que você levava horas para fazer, mas que não se importava quando eu o desfazia? Pelo contrário (....). Falar é fácil. Acabar e gritar aos quatros cantos: "ACABOU!" e se interessar por outra pessoa também. É natural. Quero ver você conseguir não lembrar de mim nesses pequenos detalhes que faziam toda a diferença.
Relacionamentos Superficiais são como Cirurgias Plásticas Mal feitas.
O que era pra ser Lindo e Belo, Causa feridas e um estrago no Coração.
Saudades de mim, de como eu era... vivia com um imenso brilho nos olhos que me foi roubado, um sorriso marcante que me foi tirado, posso até sorrir, mas será com uma imensa vontade de chorar. Pois a vida cruel, entristecem os meus pensamentos, leva a minha alegria e me deixa na solidão.
(...) insinuava em mim duas suspeitas terrivelmente dolorosas. A primeira era de que a minha vida tinha já começado (quando todos os dias me considerava como que no limiar da minha vida ainda intacta, e que só começaria no dia seguinte de manhã), mais ainda, que o que se ia seguir não seria muito diferente do antecedente. A segunda suspeita, que a bem dizer não passava de outra forma da primeira, era de que não estava situado fora do Tempo, antes sujeito às suas leis (…) Teoricamente sabe-se que a terra gira, mas de facto não damos por isso, o chão que pisamos parece que não se mexe e vivemos tranquilos. É o que se passa com o Tempo na vida.
Depois de você, todas tinham o mesmo defeito: nenhuma delas era você. Nunca nenhuma delas será você.
…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.
- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?
Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.
Eu nunca esperei muito de você, só esperava que fosse sincero, o que eu não sabia era que isso já era esperar demais!
Ele soube ser legal comigo e era mais ou menos isso que eu precisava para facilitar as coisas. Perdão pela simplicidade, pela falta de um enredo promíscuo ou apaixonado ou cheio de traições e culpas e intrigas, mas é por aí mesmo.
(Só um garoto)
Nossa relação era apenas um jogo de hesitação. Duas pessoas frequentemente ameaçadas pelo eu-gosto-de-você nunca dito por ninguém, sob pena de um dos lados ter de pagar o preço integral pela sempre provável hipótese da não-correspondência.
(Tudo pode dar certo)
Boneca de Porcelana
Descobri que há um tempo atrás eu era apenas uma boneca....
Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!
Sei que você não me ama
Sou apenas seu passatempo no login virtual
Da conversa casual,
E nem pense que você me compra
Com esses corações vermelhos.
Sei que você não me ama,
E só sente interesse,
Olha aqui, menino tolo
Não serei o seu joguete.
Presto apenas por um tempo,
Eu não quero mais te ver,
Quando a diversão acaba
É melhor me esquecer.
Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!
No teatro dessa história
Sou apenas uma atriz,
Quando fecham-se as cortinas
Ninguém lembra mais de mim.
Quando era uma criança
Eu brincava de bonecas,
Eu só não imaginava
Que eu seria uma delas.
Mas se na hora da tristeza
De mim você sentir saudade
Me ponha em sua prateleira
E se distraia à vontade.
Sei que você não me ama,
Nesse mundo ninguém mais me engana,
Sou apenas um brinquedo;
Boneca de porcelana
Que se quebra e sente medo
Nas mãos de homens traiçoeiros!
Sou apenas um brinquedo...
Boneca de porcelana...
Boneca de porcelana....
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