Equilíbrio
Um sentimento valioso e recíproco quando corações batem
num mesmo ritmo
de um amor verdadeiro,
de um necessário abrigo,
que deve ser tratado com esmero como um ponto de equilíbrio.
A vida será mais gostosa se você sentir o sabor da apreciação, separando o mau do bom, a misericórdia da impiedade, o sucesso das derrotas, o passado do presente, a calúnia do elogio, as más companhias dos bons relacionamentos, o ódio do perdão, a incredulidade da confiança, a estagnação mental da disposição de servir, as tristezas das maiores alegrias, o aborrecimento dos favores da alma, as maldições das bênçãos e o bem-estar físico da indisposição espiritual.
VOCÊ MERECE MAIS
Se não houver
O compartilhar,
Se não houver
Respeito emocional,
Se não houver
A gratidão igual,
Se não houver
A troca nem que seja de olhares,
A troca de elétrons
Não será suficiente,
Por mais que haja
Química, fogo, ardente,
Mordidas calientes:
Não há paixão,
Não há amor,
Que resista,
A falta de reciprocidade,
Nem a falta de cumplicidade,
Amor, é ótimo
Amar é bom,
Mas, quando há o equilíbrio da relação,
Se, um faz tudo pelo outro,
E o outro,
Só engorda de prazeres,
Nada há que possa garantir,
Não adianta insistir,
Siga em frente,
Há muita vida lá fora
E a vida é feita no agora.
O futuro...
Incerto!
Se suas forças interiores não estão lhe impulsionando o suficiente para o sucesso, e se sente perdido numa floresta, pare, reflita, olhe ao seu redor e, principalmente, entenda que há uma fortaleza em você. Só não está conseguindo acessá-la e usá-la. Busque conforto em uma rota onde se sinta feliz e minimize suas inseguranças. Não mergulhe nas frustrações de agora, mas lembre-se das vitórias já obtidas. Recupere-se e estabilize-se entre o íngreme e o plano. Agora caminhe, com passos firmes e prudentes.
Não somos todos feitos de pedra
ou de aço que o sol endurece.
Há os que nascem de água,
de uma flor que desponta no silêncio,
e não sabem o peso do ferro,
nem medem a força no punho cerrado.
Mas dizem-me que são fracos,
os que não carregam montanhas,
os que não rompem o vento com o corpo.
E eu pergunto:
o que vale a muralha se a raiz cresce em silêncio,
se o vento a toca e ela cai?
Há uma força que não se vê,
uma coragem que não precisa de gritos.
No invisível dos dias,
nas pequenas lutas que ninguém repara,
ali também se ergue o mundo
e o seu peso é suportado
por mãos que não seguram espadas.
O desprezo não lhes cabe,
nem o desdém dos que se crêem gigantes.
Pois no fim,
não são os músculos que seguram o tempo,
mas o coração que, em silêncio,
faz nascer o dia.
Deusa (In) justiça
Túnica branca, quase negra,
a Deusa espreita por baixo da venda.
No decote, o vil metal brilha,
e a balança cede ao peso de risos.
Nas sombras da lei, dançam os hábeis,
tecendo subterfúgios como teias emaranhadas,
obstruindo os caminhos da justiça,
colocando pedras na engrenagem do ser.
Os defensores não defendem;
evadem a justiça de qualquer jeito possível,
onde a verdade se perde em palavras vazias,
e a inocência é um jogo, não uma luz.
O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.
Com cada manobra, o tempo se estica,
os processos arrastam-se como fardos pesados,
enquanto o réu sorri,
a justiça, refém de artifícios.
Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.
E assim, a balança pende,
não pelo peso da justiça,
mas pela habilidade de quem sabe jogar,
de quem faz da lei um jogo de cartas.
Ah! Não duvide! Podemos ser a força que contorna a adversidade com maestria. Podemos ser o vento forte que muda todo o sentido da vida! Podemos ser aquela paz, há tanto tempo perdida! Podemos ser o começo de um novo dia. Não importam as pedras que dificultam o andar no bom caminho. O que importa realmente é o objetivo! Seguimos fortes, com equilíbrio! O medo não se presta a concretizar o que realmente faz sentido.
Superação é ser capaz de ultrapassar seus limites, assumindo novos hábitos e comportamentos, à medida que os obstáculos forem surgindo.
Existem dois extremos que são o tédio e a dor, o tédio é próprio do paraíso e a dor do inferno. A melhor coisa que você deve fazer é buscar o equilíbrio cuja personificação é a Terra.
É difícil o ser humano pós-moderno se contentar com o que tem e ser quase 100% feliz com isso. E quando ele pode conseguir tal feito, algo de fora talvez não o permite. Isso faz parte de um grande desafio chamado 'equilíbrio emocional'.
Ser realista é saber equilibrar sua imaginação e seus sonhos
sem perder tempo fantasiando o que não pode ser alcançado.
Não creio que alguém faça algo errado sem ser diagnosticado pela sua consciência, certas horas fazer o errado e a unica coisa certa a fazer, nem sempre é possível mantermos o equilíbrio entre um e outro.
Meditar e Viver...Viver e Meditar
Em alguns momentos da vida, nos olhamos de uma forma diferente, questionamos o porque de certas situações do cotidiano, o que causam e nossas reações. Acredito que estes momentos surgem do cansaço, seja ele físico ou mental. Este questionamento a que me refiro é o perguntar a si mesmo até que ponto vale a pena determinadas coisas.
Mas que coisas seriam estas ?.
Um casamento insustentável, um filho problemático, um chefe tirano, dividas ?
A lista de problemas que todos enfrentam em algum momento da vida é infinita. Somos resultado direto do que vivemos, dos problemas que tivemos e da maneira que os enfrentamos.
Então tudo isso é normal ?.
Considero que os problemas que enfrentamos nos fazem evoluir no sentido mais amplo da palavra, mas quando o mesmo problema se torna permanente não contribuí em nada para nosso crescimento. A meditação talvez nos ajude a visualizar melhor uma determinada situação e quem sabe achar uma resposta, que pode ser boa ou não, mas o mais importante, que traga mudança.
Não quero cair em obviedades, mas não poderia começar a falar sobre o tema meditação sem explicar um pouco sobre a relação que existe entre nosso cotidiano e essa prática milenar.
Deixo claro que o que escrevo sobre meditação tem como base minha experiência em artes marciais, um pouco de literatura sobre o tema e uma analise fundamentada no que os acadêmicos classificam como senso-comum. Este texto não tem pretensão de ensinar alguém a meditar ( se isso for possível ) , desejo apenas expor algumas situações particulares e quem sabe contribuir de alguma forma com aquele olhar intuitivo que nos mostra por uma fração de segundo o nosso interior.
Quando algumas pessoas ouvem falar em meditação, automaticamente associam com um estado mental auto induzido de apatia, abandono, enfim, coisa de bicho-grilo que não tem nada mais importante a fazer. Outras consideram uma modinha oriental praticada em algumas associações de nomes estranhos. E ainda existem os que definem claramente o que é meditação, como é praticada, para que serve, mas que cometem um grave erro ao conceitua-la como simples método de relaxamento, de acalmar o corpo e (pode parecer estranho) a mente.
Particularmente não sei quando estou meditando, será quando sinto o vento, o sol ?. Será quando paro e olho para o mar sem dizer nada, sem pensar em nada ?. Será que neste momento estou meditando?.
Aparentemente sim, quando passamos apenas a ouvir, observar e sentir o que esta em volta, sem analisar, sem ter reação ou argumentos, sem forçar nada, apenas seguindo o fluxo, este me parece ser um estado de meditação.
Mas em que resulta tal estado ?.
Traçando um paralelo com termos comuns a informática, travamos e depois "reiniciamos" (religamos). Assim como um mecanismo de auto proteção que por algum motivo se desliga para se preservar de danos maiores.
Quando "religamos" pensamos melhor e agimos de forma mais direta.
Meditar é algo que se induz ou que que vem naturalmente ?.
Podemos meditar em muitas situações do cotidiano, basta abandonar o intelecto e suas analises.
Isso poderia ser chamado de meditação induzida, definimos o momento o local e cessamos de ser o que somos para fazer parte de tudo. Mudamos o ponto de vista, nos vemos sem ressalvas e com maior tolerância para os nossos erros.
Mas e quanto a meditação natural ?.
Esse tipo esta situada justamente nos exemplos citados no inicio do texto, quando surge sem escolha, sem nenhum tipo de planejamento. Sorrir ao ver uma criança brincar, sentir o vento no rosto, brincar na chuva.
E qual seria a mais importante ?.
Nenhuma e todas a formas estão corretas e se igualam em importância.
E por que alguém iria querer Meditar ?.
Para ter uma mente mais clara, para tomar decisões de foma mais equilibrada sem a influência de nossos
pré conceitos, sem ter a visão curta, que não mostra o problema como um todo, mas como pequenas partes que nunca se encaixam. Meditar é dar-se a chance de pensar mais antes de falar, de ouvir mais antes de opinar ou interpretar, é ter respeito com os outros e principalmente com você mesmo. Meditar pode assustar porque mostra nossos erros e não podemos argumentar contra nos mesmos, podemos até justificar uma atitude injusta ou cruel de nossa parte, mas sabemos a verdade e isso nos incomoda.
Meditar é ser bom ?
Meditar antes de tudo é sempre buscar o equilíbrio, seja como a natureza, se tiver que chover chova, se tiver que brilhar como sol então que brilhe. Sol em excesso mata e chuva em excesso também.
Não transforme sua vida em um deserto por ninguém... você vai passar por momentos intensos de miragens. você vai se iludir ao ver uma água fresca, vai encher as mãos para toma-la, vai sentir o escorrer pelo seu corpo, refrescar-se temporariamente, ela vai parecer ser tudo na sua vida, vai deseja-la mais que tudo, até que de repente... quando for beber daquela tão desejada água encheras sua boca de areia quente de um sol ardente. E era tudo miragem acreditadas pela sua imensa vontade...
lição: a partir do momento que você diminui-se por alguém, deixa de viver sua vida por outra pessoa, você tende e "pede" para ser iludido. Viva com amor e sabedoria, viva com sonhos e objetivos, viva com vontades e ideias, viva com consciência e atitude... viva com equilíbrio.
Se todos recebêssemos o melhor, ou o que achamos que merecemos, o mundo entraria em caos. Mas se todos recebêssemos o que realmente merecemos o mundo equilibrar-se-ia.
Ode à Literatura
Han Yu
Poeta chinês do séc. VIII
"Tudo ressoa, mal se rompe o equilíbrio das coisas. As árvores e as ervas são silenciosas: se o vento as agita, elas ressoam. A água está silenciosa: o ar a move, e ela ressoa. As ondas mugem: é que algo as oprime. A cascata se precipita: é porque falta-lhe solo. O lago ferve: algo o aquece. Os metais e as pedras são mudos, mas ressoam se algo os golpeia. Assim também o homem. Se fala, é porque não pode conter-se. Se se emociona, canta. Se sofre, lamenta-se. Tudo o que sai de sua boca em forma de som se deve a um rompimento do seu equilíbrio... A palavra é o mais perfeito dos sons humanos; a literatura, por sua vez, é a mais perfeita forma de palavra. E assim, quando o equilíbrio se rompe, o céu escolhe entre os homens os que são mais sensíveis e os faz ressoarem."
É preciso ser mais forte que as fantasias do mundo, e deixar que o seu corpo interior seja revestido do alimento que vem de sua origem. Não existe equilíbrio fora desta origem, fora desta raiz.
Arrisco a dizer que a perfeição nos atrai, na verdade nos atraímos por tudo que é muito ilusório, como se precisássemos de uma fantasia pra encarar a vida real. A realidade não deveria ser substituída na nossa mente, precisamos de uma verdadeira razão. Pergunto-me como podemos acreditar que o amor só sabe nos mostrar a emoção, pois eu afirmo, que não! O amor é tão lúcido quanto a nossa razão. A burrice humana que nos leva agir com a emoção. A razão ao contrario do que muitos acham, não é tão fria! A razão nos deixa a opção de agirmos com equilíbrio!
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