Epoca de Cora Carolina
manhãs de sol
Janelas abertas
brisa leve
Céu azul
Flores
de
Girassóis
Iluminam de
Norte à Sul
Que coisa linda!
Contemplar a natureza
Divina.
Jardim...
flores vermelhas
Beleza exuberância
Tropical
borboletas azuis
Voando no ar...
Quanta beleza
E Leveza
Em um só lugar
Jardins borboletas,
flores de jasmim
rosas brancas e vermelhas
nossos encontros
foram marcados ali...
bem pertinho daquele
Lindo Jardim
flor - de - lótus
Sou flor- de - lótus
ressurgindo da lama
minhas pétalas delicadas
Se fecham...
Quando à solitária e imensa
escuridão chega...
É hora de adormecer
Pela linda manhã
desperto - me!
Com total vitalidade
Sou aquecida e abraçada
Pelo raio solar
renovando à beleza
que em mim há...
Sou flor - de - lótus,
sou graciosa flor...
Sou divina Perfeição!
O medo de fazer terapia vem quando entendemos que somos seres espirituais vivendo essa experiência terrena, em um corpo físico, para alguma razão. E essa descoberta amedronta.
"Nasci e cresci espírita kardecista, religião dos meus pais e dos meus avós paternos. Talvez por isso nunca tive tanto medo da morte.
Fui uma criança aventureira, vivia de cabeça para baixo, pendurada, equilibrada.
Então, mais crescida, numa aula de filosofia, aprendi sobre a morte.
Como diferentes comunidades e culturas deram e dão tão diversos significados para ela ao longo da história.
Morte: a palavra em si já é um tabu, tanto eufemizada, silenciada; mas foi um tema que me fascinou.
Lembro do subtítulo do capítulo: “Mini mortes”.
Acontecem ao longo da vida esses ritos de passagem.
Me identifiquei profundamente com essa dor de encerrar ciclos, comparada a uma morte pequena.
E me vi criança de novo, com tanto medo de crescer.
Ficava doente, soluçava, não queria.
Vezes a dor de encerrar ciclos vem como o luto, em camadas, em ondas que afloram inesperadas.
Alguns ciclos são mais duros de soltar e deixar ir.
Vejo como, para certos ciclos, partes minhas pereceram sutilmente com o fim.
Mas hoje entendo como algumas mudanças trazem alegrias e algumas “mini mortes” são renascimentos.
Enquanto isso, outras memórias findadas não encontram consolo senão o de serem classificadas como mortes simbólicas, validando a dor intensa, explicando o luto inexplicável.
É deixar a corrente das águas que caem dos olhos fundir com a corrente do rio que corre a vida.
Um rio mutável, indomável, fluido, bonito."
É necessário o alinhamento de várias variáveis para que as almas se encontrem e o alinhamento de outras milhares para que permaneçam juntas.
Podemos reviver na memória, quantas vezes quisermos, a celebração do breve momento que já acabou, mas que ainda dura pela eternidade.
Somos todos pessoas quebradas tentando ressignificar seus pedaços e reconstruir sobre seus escombros.
É neste vasto vazio que me encontro perdida nessa fúnebre solidão. A qual me fere cruelmente, sem trégua nem clemência, deixando-me prostada ao chão.
Em labirinto de melancolia, eis-me cativa dos teus olhos castanhos, faróis de fulgor inolvidável, que, como archotes, espancam as trevas da minha alma.
Cabrobó-PE; 05/03/25.
ENGANO FATAL
Eu deveria saber, mas me enganei,
Pensei que você voltou por saudade,
Mas vi que era só vontade
De ter alguém para te amar.
O ser humano é fraco e falho,
E eu caí de novo no teu laço,
Voltando aos teus braços
Mesmo sabendo que era um trapaço.
Agora aprendi a lição,
De seguir em frente, sem ilusão,
E deixar para trás a tua ilusão,
Pois o meu coração merece mais atenção.
Rosas são para serem admiradas e cativadas, não destruídas. Pois cada pétala é uma obra de arte que merece ser contemplada.
Refúgio da Calmaria
Se quiseres ser algo para mim,
Sejas a calmaria,
Em meio à vida agitada,
Que ecoa a melodia.
Já estou cansada
De tempestades,
Procuro a paz serena,
Entre suaves verdades.
Que a brisa leve os medos,
E transforme a dor em luz,
Seja meu porto seguro,
Onde o coração reluz.
Vestígios de um amor perdido
As lembranças de um amor perdido são como cicatrizes que nunca cicatrizam por completo. Cada brisa, cada cheiro, cada canto, tudo a remete para aqueles momentos intensos ao lado de seu amado. A saudade é uma constante companheira, e a dor de não mais ter seu abraço, seu beijo e sua companhia é insuportável. A vida segue, mas os vestígios daquele amor permanecem, tatuados em sua alma, como um lembrete eterno de um amor que se foi.
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