Epígrafe Morte
Muitas pessoas dizem estar preparadas para a morte, que não tem medo dela, mas pode ter certeza, ninguém está preparado para lidar com a morte.
Você só aceita a morte quando você está longe dela, quando ela está na sua frente você sempre lutará para não morrer.
Todo mundo sabe o que fazer. Que roupas usar. As bandas que gostam. Quem são. Quem querem ser. E eu sou a única obrigada a fingir.
Um dia, também vou ser uma garota autoconfiante e ousada que não dá a mínima para o que os pais pensam.
A cada dia que passa, o mundo fica mais nítido. Mais barulhento. E hoje… quando acho que já está complicado, eu esbarro em você.
Você não é meu primeiro amor. Nem o segundo. Mas esse parece diferente. Mais intenso. Como se eu soubesse que ficaremos juntas.
É bobo, mas quando você navega pela minha cabeça assim, o resto desaparece. De alguma forma, uma hora passa em cinco minutos.
Só há três regras para ser um grande caçador. Mantenha a cabeça levantada. Esteja preparada para qualquer coisa. E sempre termine o que começar.
Se a vida começa com uma inspiração e termina com uma expiração, quando morremos somos um sopro. Cada vez que sentires uma brisa no rosto, eu estarei por perto... Sempre!
É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo - tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes.
— O que fazemos em vida, ecoa na eternidade.
— Conheci um homem que disse uma vez que a morte sorri a todos nós. Tudo que podemos fazer é sorrir de volta...
— Senhor proteja minha família, para que um dia eu possa abraçá-los novamente...
"Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo", era a sua atitude agora.
Nota: Trecho da biografia que a autora escreveu sobre Voltaire, referindo-se à atitude deste, fazendo uma paráfrase de um trecho de "Essay on Tolerance" de Voltaire.
...MaisA morte tem dessas coisas: desperta o sentimental que há em nós. Diante de um túmulo vemos apenas o bom, ou o que queremos ver.
