Epígrafe Morte
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A morte é uma vitória, e quando se viveu bem o caixão é um arco de triunfo.
Quando se está a morrer, tem-se muito mais que fazer do que pensar na morte.
Afrontar a morte para viver na história é pagar com a vida uma gota de tinta.
A morte fala-nos com uma voz profunda para não dizer nada.
É o pensamento / da morte que, no final, ajuda a viver.
A morte usa-me incessantemente.
Ninguém aqui morre só a sua morte; / é um pouco de nós todos que se vai / e naquele que nasce há um pouco de todos nós / que se torna outro.
A moda é uma variante oblíqua de se lutar contra a morte. Ora na velhice tal luta é mais problemática. E é por isso que no velho a moda é mais ridícula.
Epitáfio é uma inscrição num túmulo que mostra que as virtudes adquiridas pela morte têm efeito retroativo.
A morte emenda todos os atos da vida.
Na juventude, pensamos na morte sem a esperar; na velhice, esperamo-la sem nela pensar.
Nas mandíbulas da Morte, / Na boca do Inferno.
O difícil é a moral estática, é mais fácil preparar os homens para a morte que ajudá-los a viver o dia a dia.
No dia da morte, para o homem parece ter vivido um só dia.
A morte mostra ao homem aquilo que ele é.
Não ter temor da morte, é não temer-se ameaças.
O que é a história? É o trabalhar para elucidar progressivamente o mistério da morte e vencê-la um dia.
Estamos todos condenados à morte, mas com um tipo de adiamento indefinido.
A morte produz algo de agradável: as viúvas.
Todos os homens tremem ante a punição e todos os homens temem a morte; lembra-te que te assemelhas a eles, e portanto não mates nem contribuas para a matança.
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