Epígrafe Leitura

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As melhores viagens da minha vida eu fiz sem sair do lugar.

(...) Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus.

Ler Clarice é quase um desafogamento. É perder o ar para saber como é respirar.

Ela passou a maior parte do dia lendo e estava se sentindo um pouco fora da realidade, como se sua própria vida se tornasse insubstancial diante da ficção em que ela foi absorvida.

Eu gosto de ler a última página de um livro mais do que qualquer outra coisa.

Uma pessoa que não lê não pode ser considerada melhor do que uma pessoa que não pode ler.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Nem todos os leitores são líderes, mas todos os líderes precisam ser leitores.

Foram ensinar o lobo a ler: "Diga A". "A ovelha". "Diga B". "Bezerro".

Chibata

Da lua se vê o brilho pratear,
a sua beleza divulgar,
pele negra brilhando ao luar.
Sob a água que prateada
brilhava, morada de Olucun,
Inaê, Janaína e Yemanja,
Da força de Kisanga, de seu
encanto Kianda, sereia do mar.

Pele negra de prata, que passou
por chibata, de sinhô que
açoitava, a negra escrava.
De cara caçava, nem motivo inventava,
a sonata cantava, o grito em pranto escutava.

O sangue corria, ela era
violada e lágrima caia, com
seu brilho prata!

Pele negra marcada,
mente negra sem cor, esquecendo a dor,
lembrava com fé de Olocun sim, seu sinhô.
Apanhar não matava, morrer não era medo, era fuga era desejo!

A'Kawaza

Não viajo sem livros, nem nos tempos de paz nem os tempos de guerra.

Mesmo quando leio um livro, já não sinto o mesmo que antes. Agora, é como se alguém estivesse sussurrando para o meu coração, dizendo que não posso continuar assim.

Por mais que avancemos tecnologicamente, por favor, não abandonem os livros. Não existe nada em nosso mundo material mais bonito do que os livros.

Cresci sabendo que queria ser escritora. Desde os tempos de menina, livros têm me oferecido visões de novos mundos diferentes daquele com o qual eu tinha mais familiaridade. Como terras exóticas e estranhas, livros me proporcionaram aventura, novas formas de pensar e de ser. Sobretudo, apresentaram uma diferente perspectiva, que quase sempre me forçava a sair da zona de conforto. Eu ficava admirada por livros poderem oferecer pontos de vista diferentes, por palavras em uma página poderem me transformar e me mudar, alterar minha mente.

Meu superpoder não é a invisibilidade – é ler as pessoas. Observá-las quando elas pensam que estão sozinhas. Eu as vejo como elas realmente são.

O tempo todo, eu esperava que meus livros
derramassem suas palavras delicadas
sobre exuberante tapete verde
para que eu pudesse recebê-las uma a uma
e saboreá-las como se fossem
frutas vermelhas na minha boca.

Deixe que os outros se orgulhem do número de páginas que escreveram. Eu prefiro me gabar das que eu li.

Não ensine seus filhos apenas a ler. Ensine-os a questionar o que leem. Ensine-os a questionar tudo.

Um dia li um livro e toda a minha vida mudou.

Em época de crise de livrarias, ler é quase um gesto de resistência. Um livro pode ser bem mais barato do que uma camiseta. É preciso ter esperança.