Epígrafe Leitura

Cerca de 2420 epígrafe Leitura

Direitos imprescritíveis do leitor

1. O direito de não ler.
2. O direito de pular as páginas.
3. O direito de não terminar de ler o livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de ler no importa o quê.
6. O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler não importa onde.
8. O direito de “colher aqui e acolá”.
9. O direito de ler em voz alta.
10. O direito de se calar.

Ela construiu sua casa entre as páginas dos livros.

Qual de nós nunca sentiu que a personagem que está lendo na página impressa é mais real do que a pessoa que está do nosso lado?

Pra quem sabe ler, uma palavra é livro.

A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.

Não leia, como fazem as crianças, para divertir-se, ou como os ambiciosos, com a finalidade de instrução. Não, leia a fim de viver.

Em muitas noites, eu adormecia com sua voz grave lendo um livro de estratégias de batalha. E apesar de tudo, apesar do que fizera conosco e do que era, eu passei a amá-lo. Eu o amo. Só não é um tipo muito confortável de amor.

Torço para que esse país um dia abra o olho e veja a importância da arte e da cultura na vida do ser humano. E valorize isso, como uma área extremamente importante na reconstrução desse mundo que está quase perdido. É preciso fazer as coisas funcionarem de maneira correta. Analisando a situação de baixo para cima e de cima para baixo, não só incentivando o artista, mas criando mecanismo para que a arte seja vista nesse país com outros olhos. Trabalhando inclusive, a prática de leitura que é um problema sério no Brasil.

As melhores viagens da minha vida eu fiz sem sair do lugar.

Ela passou a maior parte do dia lendo e estava se sentindo um pouco fora da realidade, como se sua própria vida se tornasse insubstancial diante da ficção em que ela foi absorvida.

Eu gosto de ler a última página de um livro mais do que qualquer outra coisa.

Não viajo sem livros, nem nos tempos de paz nem os tempos de guerra.

Uma pessoa que não lê não pode ser considerada melhor do que uma pessoa que não pode ler.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Mesmo quando leio um livro, já não sinto o mesmo que antes. Agora, é como se alguém estivesse sussurrando para o meu coração, dizendo que não posso continuar assim.

Chibata

Da lua se vê o brilho pratear,
a sua beleza divulgar,
pele negra brilhando ao luar.
Sob a água que prateada
brilhava, morada de Olucun,
Inaê, Janaína e Yemanja,
Da força de Kisanga, de seu
encanto Kianda, sereia do mar.

Pele negra de prata, que passou
por chibata, de sinhô que
açoitava, a negra escrava.
De cara caçava, nem motivo inventava,
a sonata cantava, o grito em pranto escutava.

O sangue corria, ela era
violada e lágrima caia, com
seu brilho prata!

Pele negra marcada,
mente negra sem cor, esquecendo a dor,
lembrava com fé de Olocun sim, seu sinhô.
Apanhar não matava, morrer não era medo, era fuga era desejo!

A'Kawaza

Livros são fragmentos da alma de um outro alguém.

(...) Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus.

Trocadilhos são a forma mais elevada da literatura.

⁠Pelo resto da minha vida, eu procuraria uma biblioteca como alguns procuram pela luz suave de uma capela no escuro.