Epígrafe Artes
Para transitarmos de forma profissional e madura no universo das artes, devemos romper com todo especulativo processo mercantilista do mercado, onde de forma mentirosa diz que o que é verdadeiramente bom sempre tem um grande valor.
Não existe burrice, irresponsabilidades e maldade maior nas artes plásticas e visuais, que classificar uma pintura de gênero como retrato.
A antropofagia e o canibalismo devem ser constantes, nas artes e na cultura nacional brasileira. Importante acharmos nosso verdadeiro hemisfério, atmosfera e nosso meio para que algum dia, um pouco mais a frente, sejamos inteiro.
A figuração acadêmica nas artes plásticas contemporânea tende a inexistir muito breve mas não pela divergência de abordagem criativa mas sim pela falta de capacidade do desenho, do desconhecimento anatômico humano e total ignorância das proporções e equivalências naturais, físicas e biológicas.
Depois de anos batendo na mesma tecla, me alegro hoje que as artes plásticas e visuais contemporâneas brasileiras descobrem a cultura indígena como tema e minimalismo. Enfim o Brasil conhecendo o Brasil.
As artes e a cultura contemporâneas são aquelas que pautam e estão ligadas a inclusão, ao diminuir a fome e a miséria e dialogar com todos igualitariamente por melhores dias por uma universal cidadania.
Vem pelas artes a verdadeira cultura resistente indígena brasileira. Vitoriosa e impar, tão rica de uma mitologia nativa, simples e sagrada, lembranças vivas e educativas de quem são. Guerreiros fortes e sobreviventes em comunidade, que hoje ressurgem mais vivos do que nunca das narrativas originais das ancestralidades.
A exemplo da AFBA Associação Fluminense de Belas Artes, algumas instituições necessitam de mais tempo para adequar, consertar e voltar a caminhar com êxito do que para errar, despersonalizar equivocadamente e destruir.
O crescimento da escassez de novos talentos nas artes plásticas brasileira deriva para uma releitura, uma nova critica e uma super valorização pelo mercado de alguns bons artistas que viveram quase esquecidos, anônimos e abandonados das mídias em um passado próximo. Com isto a revisão histórica nas artes no Brasil é uma pratica constante.
A AFBA - Associação Fluminense de Belas Artes não possui atualmente membros reais, efetivos e legais que não recolhem a justa e devida contribuição associativa.
Nas artes plasticas e visuais no Brasil pintores amadores de fins de semana se julgam grandes mestres e os mestres de verdade se julgam mero artífices e eternos aprendizes.
Quando se referem a Escola Fluminense de Belas Artes ela é mantida pela Associação AFBA desde a sua fundação mas quando falam em Faculdade Fluminense de Belas Artes, é inverdade pois ela não existe e nunca existiu.
A AFBA Associação Fluminense de Belas Artes não possui a outorga de presidente de honra da Escola Fluminense de Belas Artes e muito menos titulo de associado benemérito livre da contribuição obrigatória associativa. A AFBA só permite congraçar medalhas e premiações para os artistas não associados por meios do Salão Fluminense de Belas Artes, nome e marca do tradicional evento artístico e cultural brasileiro que a entidade desenvolve desde o ano de 1940.
A AFBA, Associação Fluminense de Belas Artes não tem uma sede oficial, via de regra é a casa de um dos diretores gentilmente cedida. A AFBA, nao tem acervo, pois o mesmo foi indevidamente dilapidado por anteriores administrações. A AFBA tem correções jurídicas que tem sido feitas e dividas a serem pagas negligenciadas por antigas festivas gestões. Agora a AFBA tem muitos fantasmas, pessoas inescrupulosas com vaidades espúrias que vivem colocando em suas biografias na internet falsos títulos se dizendo associados, diretores, comendadores, representantes, presidentes de honra, beneméritos, condes e condessas...que nem artista são, pois prejudicam e maculam a transparência e a idoneidade moral desta antiga e tradicional instituição das belas artes no Brasil.
Lápide
Lapidei durante toda uma vida
As coisas mais coloridas
Nas artes que criei.
Hoje, já quase morta,
Em preto e branco vou tentar
deixar em minha futura porta
Os dizeres que nunca pronunciarei.
- Aqui jaz uma niilista agnóstica que
almas fez sofrer e nem se deu por isso-.
Nenhum dizer será mais importante
Incrustado no granito frio
Que também da natureza vem.
E se abrirem a minha nova porta
Não terei como recebê-los, pois
em nenhum lugar estarei.
Os amantes das artes estão sucumbindo aos governos que lhes prometem fama!
...e em contra partida lhes ofertam também as drogas.
Com propósito do sucesso e a felicidade, um sábio eterno apaixonado aprendiz da vida, artes e evolução. Esse sou eu Nilo Moody.
A AMBA homenageia a todos os jornalistas que fazem arte ao divulgar as artes, que colorem o mundo quando trazem a verdade, que praticam, diariamente, a arte da inteligência."