Entrelinhas
As vezes fico quietinho ao seu lado..Ouvindo o seu silêncio e o que diz as entrelinhas de sua alma.
Dec
Nas entrelinhas,
ele deixou à mostra
algumas estrelinhas
que cintilaram
luzinhas de esperança...
mel - ((*_*))
Os traços salientes do seu rosto
As entrelinhas do seu corpo, querida Helena
que em mim transformam-se em enchente.
E o vento que gira e venta e percorre
todos os fios dos seus cabelos, tão negros
caindo por entre seus olhos e te atrapalhndo na correria dessa vida.
E você os bagunça, arruma-os atrás da orelha. Isso é tão lindo.
O beijo arfado e sufocante que nunca existira ali.
A multidão que perde olhos quando você vai para a praia, me afogar.
Você passa e calam-se os alheios,
vomitam os incertos,
sorriem os que sentem-se iluminados por sua presença.
Queria que fôssemos dois.
E pensar que nesses memoráveis pensamentos, tais não deixaram de ser,
pois nunca estivesses ali.
Naquele banco, daquele salão,
naquela calçada, que eu desmembraria
formaria o nome de quem amas incondicionalmente,
Para te fazer passar e sorrir
Lembrando de alguém, ligando para dizer
eu te amo!
E para mim, a vida só resta seguir.
Ter amigos que te conhecem bem, que lêem as entrelinhas e que te dão força, é emocionante. Meu Deus! Quão sortuda eu sou.
(Pensando alto - ainda nas entrelinhas)
Ora, mas o que seria de qualquer jogo, entre DOIS times obviamente, sem a fiel torcida?
Travando-se o combate, seja lá pelo que for, lá está a torcida...
E faz barulho, e torce, e tenta ajudar, e atrapalha.
O que seria de nós, sem a presença da fiel torcida?
(Fabi Braga, 29 abr 2011. Editado.)
E por falar em entrelinhas, alguém aí discorda que certas "roupas" não cabem mesmo em determinadas pessoas?
Prefiro a adequação...
Imprescindível saber ler nas entrelinhas e fazer uma leitura correta do texto existencial. Viver, vivenciar e existir de fato.
_____________O ESPELHO DE MIM MESMA_________
* Nas entrelinhas da minha vida, tenho tentado encontrar a falha existente que desfaz minha trama de sonhos possíveis.
* A medida que a areia do tempo desce, fico susceptível cada vez mais as desesperanças de meus próprios medos.
* A cada suspiro profundo tento recarregar meus pensamentos positivos, meu espírito de luta e minhas esperanças.
* Os interesseiros conselhos não me adiantam mais e os falsos elogios agora ... não passam de tão somente falsidade, os muros de minha fortaleza se quebraram.
* É tão mais fácil ser cego do que ter que enxergar as verdades. É tão mais prazeroso sonhar do que ter que abrir meus olhos para a realidade.
* Não é fácil admitir que minhas fadas com seu pó mágico de purpurina, não são nada mais do que as minhas falsas amizades, destilando em mim seu veneno para embriagar minha mente contra suas verdadeiras intenções.
* não é fácil perceber que meu bravo cavalheiro de armadura reluzente não vem na tentativa de salvar me, más, na de salvar a ele mesmo, roubando me pouco a pouco a inocência de acreditar no verdadeiro amor.
* Os muros invisíveis da realidade me compilarão ainda mais do que os de rocha que fantasiei, as dificuldades que não sessão, as decepções continuas, as dolorosas desventuras.
* Busco então uma segunda pessoa em mim, uma mais forte, mais alegre, mais decidida.
Uma pessoa muito mais engraçada e cheia de vida. Uma pessoa que proteja dos inimigos, dos falsos aliados, dos vãos amores; uma pessoa para se mostrar bem a frente de todos, uma pessoa que saiba evitar o constrangimento alheio em me ver sofrer.
Alguém que possa abafar a culpa de terceiros por me ferirem.
Alguém que possa convincentemente sorrir, para que eu secretamente possa simplesmente chorar .
Mais uma vez os anjos olham
Para aqueles que olham
Entrelinhas olhos para eternidade
São as janelas da alma...
Perdidas para sempre entregue a sorte...
Somos o suplício de suas lamentações...
Não tem mais que fazer diante
Tantas maldades.
Nas profundezas sempre a bondade...
No obscuro dentro da alma.
Imensidão de coração... Sentença
Abadia de tantos por tão pouco.
O extremo da escuridão...seja a solidão
Em tangentes de um olhar vazio...
Ate vadio no caos dos pensamentos...
Estão sempre mortos em conflitos...
Nunca foi uma espécie particular
Da onde imponentemente abraçamos
Em uma linha abandonada.
Apenas tempestades que afloram
No destino que lhe foi dado
Ate que o anjo da morte decida.
Disserdes que poderia voar nas entrelinhas da vida, mas o saber se contorcia para atender sua vã filosofia. MARBREDA
Entrelinhas...
Vou buscar algumas flores
para mudar o meu cantinho
que de tanto ficar sozinho,
já nem lembra mais quem sou.
Do perfume que havia nele,
o vento se encarregou
de levar para bem longe
e me fazer esquecer,
o caminho de minha casa
onde gosto de ficar sozinha
perdida em alguma página
de um livro que já foi lido
e decorada cada linha,
onde há nas entrelinhas,
muito mais
que algumas palavras.
by/erotildes vittoria
Era preciso saber ler a moça nas entrelinhas, mas ele apenas passava os olhos, ela não era o livro favorito. Ele a lia quando necessitava, mas ela amava sentir os dedos resvalando por suas folhas intrépidas e quanto mais ele avançava na leitura ela se entregava e saia mais lapidada, mas os riscos estavam todos camuflados, ele a lia apenas, não saboreava de fato a leitura e ela precisava ser manuseada com calma, olhada com alma, degustada como se fosse uma iguaria. Que pena, ele a olhou depressa demais e isso doeu fundo na moça, não dava pra saber se a dor era dentro ou fora, apenas doía... Lá fora chuva, vento, frio. Dentro, a moça ia tentando estancar a hemorragia... Era tudo tão fugaz, historia rascunhada e inacabada... Ela era pura poesia, mas ele não tinha sensibilidade poética para decifrar a moça...