Entende
Só se entende o mundo vivendo em devaneio, e só estando neste transe!
Despertos somos, humanoides robotizados.
Eu te amo por coisas tão simples e bobas.
Você não entende, por isso dúvida de mim, mas tudo bem, afinal eu sou um cara meio duvidoso pra se confiar. Então acreditar em mim, acreditar que te amo, pode ser difícil...
Mas estou ali te amando e falando ao universo o quão é boa pra mim, o quão coloca brilho em meus olhos e me faz sorrir toda hora, te amo em cada detalhes e vou continuar te amando assim, por muito tempo.
Eu tenho sérios poemas mentais…
- Poemas mentais? o que é isso?
Isso é a única forma deu entender a vida
- Mas a vida? o que é a vida?
vida…é a forma que vivemos intensamente
uns vivem na música, outros na dança, outros em livros, até em amores que não existem.
Já eu? Eu vivo a base dos poemas
feitos em perfeita harmonia ou em perfeita desilusão…
- Mas o que é a vida?
vida? nem eu sei o que isso. minha vida são os poemas que vivem em minha mente
cada instante, cada memória.
Se torna uma poesia diferente
- mas então? por que as não escreve?
Porque são…
ridículas.
Amor
" O amor é algo que a mente não entende,
Por muito que tente,
Só o coração, sem palavras, compreende.
E sem palavras não mente."
Tenho apreço por quem se ama,
e se perdoa,
e entende que não precisa acertar sempre,
e se acolhe quando algo não vai bem,
e dá novo significado às coisas que acontecem...
" O sábio pensa tudo aquilo que fala"
O hipócrita repete como um Papagaio
nem entende o que disse o Sábio!
Quando o amor próprio é maior que suas vontades, você entende que só permanece o que for de verdade .
A POESIA
Acaricia meu sono
Invade meus pensamentos
Companheira constante
Entende meus sentimentos
Ela está presa em mim
Em todos os momentos.
Perdemos as rimas
Rabiscando em papel
A beleza da poesia
É como pote de mel
Adoçando minha vida.
Aqui não paga aluguel.
Meu coração é seu ninho
Companheira do meu dia
Travesseiro do meu sono
Deseje que acaricia
Essência que perfuma
Versos da minha poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Cordel minha terra.
Eu sou filho do mato
Da terra da cultura
E quem não a entende
Sem ter desenvoltura
E fala do nordeste
Nem sabe da fartura
Lembra de pouca chuva
Poeira, chão rachado,
Mandacaru e palma
(Coroa de frade) espinhado
Caatinga, capoeira
(Unha de gato) estirado
Se chove o ano todo
Estrada é agonia
Buraco em buraco
E todo carro chia
Vamos falar do tempo
Tudo logo esfria
Mas assim é que é bom
Neblina no distrito
Nem dá pra ver escola
Fica logo aflito
As crianças na chuva
De bota faz bonito
Já vi frio de quatorze
Sensação térmica 8
Tem quem acha, é quente
Vigi, povo afoito
Tem aquele que treme
Só levanta no açoito.
De touca na cabeça
Cachecol no pescoço
Doze meses tem o ano
E vale o esforço
Um quarto é de sol
Chuva no resto moço
Já consegue decifrar
Com quê foi revelado
Nada é melindroso
Não está disfarçado
Pra não ficar nervoso
Já volto arretado.
Tentar explicar o amor
É como tentar explicar o próprio Deus
Só entende quem acredita
Só acredita quem sente
Só sente quem se entrega de corpo, alma e coração.
