Entenda como Quiser So Nao me Julgue
Amo como se não houvesse outra coisa a fazer. Amo como se fosse a única razão do meu viver. Amo por me sentir mais leve. Amo exatamente como se deve: amor puro e sincero, bonito e eterno. Talvez um dia eu descubra um motivo para não amar, porém, se descobrir, só peço que me dê amnésia rapidinho.
Como se vai apagando
Uma hora se vai algo pequeno e o pequeno não aparece mais, outra hora, outras coisas que o tamanho já não importa, pois a porta apesar de aberta não vê mais passar por ela coisa alguma que a atravessou um dia, uma hora, um momento. E assim um pontinho vai virando algo irreconhecível, uma nova figura, um novo desenho do lado de fora perdido na imensidão e do lado de dentro vazio. Palavras são ditas, atitudes são tomadas, consequências inesperadas por mentes pequenas que só conhecem e reconhecem a si mesmas.
Assim a chuva chega e lava e apaga os traços pelo caminho e depois de muito caminho andado não se tem como voltar, pois as migalhas demarcadoras já não estão lá. É como uma ideia que parecia incrível, fantástica, de tirar o folego que rapidamente se expressa com o grafite roçando o papel e neste roçar para lá e para cá. Freneticamente as linhas vão sendo escritas seguindo a empolgação que vislumbrou algo incrível no final onde a vista e coração alcançam. A cada palavra sobem os batimentos, emoções se acumulam, prazeres são experimentados e vivências são sentidas.
A pequenez de um ouvido que só ouve a se próprio vai corrompendo os atos, arrancando a empolgação, desmanchando as emoções, desmontando a sensação do que poderia ter sido, mas não foi. Perdido em meio a simulados, desatenções, descuidados, elucubrações irreais da falta da justa medida da igualdade da vida. Sentimentos escondidos nos ocos das árvores, mentiras expostas em vitrines coloridas, verdades protegidas por emaranhados espinheiros.
O grafite quebra, a folha rasga, o folego sustenta a corrida para longe, a linha se vai com a borracha, o vislumbre encara frente a frente a realidade e tudo vai se apagando. E tudo vai se transformando, a árvore podre cai, o espinheiro sede, e como no fim do carnaval as mascarás caem.
Tudo limpo, tudo claro, a chuva lava e alimenta, a lua cumpre seu ciclo e o sol deita a energia, o velho se transforma em húmus para alimentar de experiência o jardim. Ali então começa a surgir novo bosque, mais belo, mais forte, mais verdadeiro e escancarado, sem ocos, sem buracos, sombras belas, linhas novas iniciam novo livro, novos capítulos.
Algumas das suas lembranças me ofendem, não que eu não concorde de você as ter, mas a forma de como você as alimenta, me atinge sim ! Mas as minhas também te atinge e faço propositalmente, por extrema defesa e por pura implicância.
Cuidado com o que revive, com o que talvez deseja, um dia pode se virar contra você e virar realidade mas não como você sonhava e o que pensava que seria e em vez de ser seu pesadelo do passado pode te ser milhões de pesadelos futuros.
O problema do arrependimento é que nunca acreditas que vai acontecer contigo. Mas como o mundo não gira à volta de ninguém, problema teu.
Hoje acordei cansada. Mas não como nos outros dias em que acordava cansada por pura preguiça ou simplesmente por ter dormido pouco. Acordei cansada de querer tanto e não fazer nada. De reclamar muito e não buscar soluções. De fugir ao invés de correr atrás. Cansada de ter a procrastinação como a palavra que resume minha vida. De só ver como os momentos podem ser bons depois que eles passam. Acordei cansada de só viver minha vida em sonhos.
Estive pensando no que posso fazer para mudar as coisas, mas como sempre, apenas penso. Por que é tão difícil colocar todas as minhas ideias no dia a dia? Por que é tão difícil tirá-las do papel e executá-las?
Meu maior desejo é aprender a me apaixonar pela vida, aprender a apreciá-la de todo coração, vive-la. Já passei tantos dias, meses, anos deprimida a ponto de só querer mergulhar no sofrimento, mas não é o que almejo para o futuro. Futuro. Penso tanto sobre o que será daqui um tempo, mas quando lembro que tudo o que acontecerá adiante será simplesmente as consequências das minhas escolhas de agora, fico com medo. Com medo de não estar fazendo o certo. Com medo de que toda essa magia que vejo no que vai ser depois não seja muito diferente do que já agora. Medo de que seja ainda pior que a realidade que estou vivendo no momento.
Enfim estou indo dormir... cansada. Cansada por ter tido a chance de sair com meus amigos, de jogar papo fora, de tomar sorvete, de tirar fotos, de aproveitar mais um dia e apenas ter ficado no meu quarto, reclamando, pensando e escrevendo sobre o quanto estou cansada.
Não há tempo para a razão
quando o desejo queima
vorazmente o coração.
Não há como ser sensato,
se o beijo tão aguardado,
arde-lhe em fogo e paixão.
Não há quem o diga não,
sendo a tudo indiferente,
em tanta chama presente.
O silencio naquele lugar se predomina a cada instante, mas não é um silencio normal como o de uma sala de cinema. É uma coisa mais reprimida, um silencio agoniante que te incomoda em estar presente.
Ruim ao ponto de você chegar perto e perceber que tem algo errado com aquele lugar.
As pessoas que estão presente agem de uma forma triste, no olhar delas reflete uma dor inexplicável, mas por incrível que pareça algumas pessoas não intendem, não conseguem ver ou saber o porque daquilo.
O silencio e a dor que são refletidos pela morte.
Como uma lagrima o tempo não volta atrás, perpetuando toda uma historia, negando uma correção mas nos dando sempre a hipotese de um recomeço, com a sabedoria e experiência, por ele passado. Chorar numca é a solução mas alivia a alma e acalma os pensamentos. Lembre- se de que à vida e muito mais do que viver... Viva- a!
A fé não é, ao contrário do que se pensa, algo que pode resultar em bem ou mal, como se fosse a aposta de um jogador. A fé é um ato, uma intenção, um projeto, algo que o faz ir tão longe, que você salta fora do tempo e entra na Eternidade. E esta não é o fim do tempo, mas a inexistência de tempo, o velho Eterno Agora.
Carnaval.
Não lembro, a não ser pelas fotos, como foram meus carnavais na infância em São Paulo na Rua Pamplona, nem no Clube Palmeiras onde me levaram e tinha também o corso pela Avenida Atlântica em Santos onde meu pai tirava as portas traseiras do Chevrolet 1.956 para que pudéssemos entrar e sair rapidamente quando o cordão andava.
Lembro pelas fotos, mas vejo que não adiantou ter sido fantasiado de Zorro, Arlequim ou de Superman porque meus heróis sempre foram e são mais reais, mais pé no chão, mais gente de verdade.
Na juventude, época dos dezoito aos vinte e poucos anos, ensaiei tímidos passos carnavalescos nos salões, do Tênis Clube de Vera Cruz e mais tarde no de Marília, Sempre empurrado pela molecada para ficar o mais perto possível das garotas de shorts e bustiê, pegar na mão de alguma ou colocar o braço nos seus ombros. Isso era o máximo da ousadia.
Tudo isso era feito meio entorpecido pelo rum com Coca-Cola ou pelo wisky Old Eight que o barman despejava sobre pedras de gelo sujas, arrancadas de barras depositadas no chão de qualquer maneira, como era usual na época. Não raro havia séria revolta estomacal na molecada, até mais de uma vez por noite.
Quando eu tinha meus trinta anos meu espírito carnavalesco esteve ainda mais recolhido na época da festa do povo e houve um tempo que eu justificava dizendo que a minha vida era um verdadeiro Carnaval o ano inteiro.
Nesses dias de Carnaval eu montava na minha Honda Setegalo e depois na Honda Gold Wing 1.000cc e fosse no Itararé em São Vicente ou no Castelinho em Ipanema, meu Carnaval e de muitos motoqueiros era paquerar, colocar uma garota na garupa da moto e “arrastar” para o apê...
Não me lembro de ter ido uma única noite num salão mas há uma lembrança generalizada de grandes noitadas.
Em toda e qualquer época para mim os desfiles das escolas de samba poderiam ser mudos e eu surdo, porque a maioria das letras não passam de um amontoado de palavras que algum inculto recolhe nuns livros e tentam, num arremedo nem sempre harmonioso, contar com suor e purpurina a história feita de com sangue, suor e lágrimas.
Mais ainda, no Carnaval pobres de todo o gênero, gastam boa parte do orçamento numa fantasia tosca, para viver numas poucas horas de euforia e um ano inteiro, como diz a letra do Chico, desengano...
Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta-feira sempre desce o pano
Carnaval, desengano
Essa morena me deixou sonhando
Mão na mão, pé no chão
E hoje nem lembra não
Quarta-feira sempre desce o pano
Esse ano meu Carnaval não vai ser muito diferente dos últimos. Ler um pouco, escrever um pouco e refletir muito porque logo chegará a quarta-feira... e qualquer hora, desce o pano!
Como se não bastasse a carência e ignorância ética/moral política de boa parte das classes brasileiras, vê-se a mais poderosa concessão comunicativa nacional, explorar e divulgar a sem-vergonhice pornografica familiar, sem pudores. Doa a quem doer! Pior que fico na dúvida entre o espanto, aplausos ou o praguejar religioso. Hipocrisia ou veracidade?
quando alguém te diz não, vá em frente e leve como experiencia
mais quando alguem te dizer sim, leve com sabedoria
Reflexão sobre o tempo!
É curioso como o tempo é um tema recorrente em nossas reflexões, não ouço ninguém falando que está com tempo de sobra, mas pelo contrário, que faltam horas para dar conta de tudo que precisa ser feito durante o dia.
Mas será que realmente estamos fazendo bom uso dele? Será que usamos todas as horas do nosso dia da maneira mais adequada?
A falta de tempo não pode ser justificativa para esquecermos do que (ou de quem) realmente vale a pena, família, amigos e você..., sim é importante acharmos um tempo para cuidarmos de nós..., ficar com as pessoas que amamos, valorizar os momentos que temos com elas e às vezes até nos fecharmos em nossos compartimentos particulares, meditando sobre essa tal "falta de tempo", isso tudo renova nossas energias e nos dá força para seguirmos nossas vidas, minimizando desse jeito, a sensação de "perda de tempo".
Então que possamos aproveitar nossos horas, nossos dias e nossos momentos, de forma mais consciente, com mais responsabilidade.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Não deixe se aprisionar na gaiola da sua mente, seja livre como seu coração que bater sem ter hora pra parar.
A vida aqui está.
Não como eu imaginava há uns anos atrás quando escrevia frequentemente, mas parecido. Hoje possuo o que desejava, mas não sou mais o mesmo, (risos), engraçado não?
Mudamos ao longo do tempo, os objetivos, acessórios de nossas escolhas e nossa vida, também mudam.
Estou sentando em uma mesa de escritório, no meu trabalho na zona oeste de São Paulo, oito horas já!?
As horas hoje passam sem você sentir, a vida também passa assim, focamos no trabalho, e objetivos secundários, pré requisitos para um vida feliz, com dinheiro, paz, amor, família, amigos, mas não percebemos as coisas lindas da vida, estas não importam no momento, o vento, as estrelas, a lua.
Os amigos são escassos, são poucos que lhe restam, e não necessariamente os melhores. As saídas tornam-se inconstantes com o passar do tempo, sua imagem se torna fraca, o que aconteceu?
A maioria das pessoas da minha idade, (costumo falar muito isso), não são como eu, desvio do padrão, e isso não é algo que eu me vanglorio, afinal, era pra eu ser como eles. Entrei agora na faixa de vinte anos e busco coisas diferentes, talvez diferente não seja a palavra, acredito que os colegas da minha idade também tenham o mesmo objetivo, eu busco mesmo um caminho diferente para chegar neste objetivo. Não, caro leitor, não pense que sou um hipster doido, ou um antissocial maluco, na verdade o que faz-me trilhar este caminho alternativo é as circunstâncias do passado, uma história longa que começa com os meus pais, (acredito). Mas para resumir e sanar uma possível curiosidade é que eu sou “fora da casinha”, por exemplo, “playboy” demais para ser favelado, e favelado demais para ser “playboy”, moro na favela, cresci com os “cara” e estudei com os outros “cara”, sabe? Da ponta pra lá?
Encontro-me cabisbaixo a várias fases dessa vida, sabe, ainda sou um sonhador, apesar que estes sonhos estão cada vez escassos ao passar do tempo.
Sei o que busco, no fundo é liberdade, e jamais irão entender. Eu perdi muito, e cada dia infeliz perco mais, tudo em busca de um sonho.
Pois, pela janela eu avisto ela, a esperança do mundo, meu sonho, liberdade.
Palavra de hoje.
Faça sempre o bem, e o reconhecimento será dado por Deus, não importa a forma como todos irão receber o bem que você fez, mas o que vale é agradar a Deus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp