Entenda como Quiser So Nao me Julgue

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⁠Alcançar pequenas metas é como construir partes das paredes que formarão o castelo de nossos grandes objetivos, e darmos o devido valor a tais triunfos é sinal que estamos no caminho certo e valorizando o que tem valor..

Inserida por Jacksalves

⁠Assim como o sol é cheio de luz e o oceano de água, que os nossos corações estejam cheios da alegria do Senhor.

Inserida por daviddango_

Feliz por ter alguém com quem conversar? Como assim? Isso é motivo de felicidade para você?

Inserida por pensador

⁠Você que bem como eu sou,
Você que domina em mim
Este fogo que estou
Como eu te esperava.
Você é incrível como a natureza
Você não saí da minha cabeça,
Um golpe de amor por ti minha pequena.

⁠Nossos pressupostos mentais funcionam como bússola a indicar caminhos e ímã para atrair situações, mas que nem sempre condizem com o que seria o melhor para nós.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Como uma rosa te guardarei para o resto dos meus dias.

Inserida por arcanjosilva

⁠A experimentação voltada para a apreensão polifônica do mundo histórico apresenta-se como uma das muitas tarefas da historiografia do novo milênio. Não basta ao historiador reconhecer no mundo histórico os seus diversos personagens, portadores de singularidades e de posições ideológicas independentes, se, ao final da construção narrativa do historiador, estes personagens terminam por produzir, no seu conjunto de interações contraditórias, apenas uma única ideologia dominante. É preciso explorar alternativas para além deste padrão narrativo mais habitual no qual os historiadores, ainda que acostumados a administrar nos seus textos as diversas vozes sociais, nem sempre se empenham em transcender um modelo de escrita monódica no qual, no fim das contas, apenas uma única voz faz-se ouvir. Para que possa se realizar, a escrita polifônica precisa ser por um lado desejada (já que nem todos estão dispostos a abrir mão de um pensamento único). Por outro lado, o escrever polifônico também precisa ser aprendido. Podemos nos perguntar, mais uma vez, se a formação básica do historiador tem lhe proporcionado este aprendizado,

[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].

Inserida por joseassun

Fui em busca da lua,achando que você iria me amar como á ama.

Inserida por gracy_souza

⁠Maturidade é perceber que características físicas como, manchas, pintas, olheiras, celulites, estrias, cicatrizes e etc., não são defeitos a julgar em alguém. Na verdade são o de menos a se preocupar na pessoa, uma pessoa é muito mais que características.

Inserida por DouglasHawk

⁠o cheiro de terra molhada, a água, o céu esbranquiçado, a sensação inexplicável, a chuva... é como a calmaria pra um barco em alto mar, a cada gota a paz parece reinar, chuva.

Inserida por Arthur_silvaa

Minha mão esquerda

Às vezes a vejo como galhos tortos de uma árvore
Dedos trincaram e cicatrizaram de um jeito engraçado
Ela monta acordes, desliza em meu cabelo molhado, e segura meu celular
Ela falta te tocar… toque leve, a seu rosto endereçado
Ela quase fala, mas se tivesse boca não diria nada
Eu te tocaria e ela te beijaria apaixonada.

Inserida por Layyy

⁠Apesar de sermos únicos. Temos que aprender a sempre olhar para o outro como olhamos para nós mesmos.

Inserida por Gineto

A vida é como um jogo de xadrez, ou você vence ou alguém vai te da um cheque-mate. Crie suas próprias estratégias, mas nunca revele seu próximo passo.⁠

Inserida por DeyvisonMafra

⁠Se você tem sua mãe viva...
Então viva para ela - de carinho, atenção, amor... assim como ela fez por você, toda a vida dela.
Se você já não tem mais sua mãe viva... então faça uma oração e transmita à ela, paz e gratidão, o resto deixa com Deus, pois é lá que ela está, do ladinho dEle... em outro lugar, não poderia estar. ⭐❤

Inserida por marcelo_bustamante_1

⁠Poesia ao Anjo

E ela estava disposta para mim;
Tão linda e bela como veio ao mundo;
Se aproximou com um caminhar ``vagarante´´ e ameaçador;
Seu olhar era sereno, calmo e tranquilizante;

Por um certo momento me senti anestesiado, não pude me mover, nem deveria;
Era um momento de se observar e admirar aquela bela obra prima que estava diante de mim, seu corpo era outra arte, Da Vinci se reviraria no túmulo se soubesse a perfeição que não pintou;
As palavras dela soavam como poesia aos meus ouvidos, como falava, como gemia, a forma singela que me olhava me surpreendia;
Não me dei conta que o tempo se passou e que já era dia;

Despertei de um sonho que eu jamais alcançaria;
Como pode um mero mortal como eu ter tido a honra de corromper aquele ser angelical?;
Como pode ser possível ter ido ao céu sem ter tirado os pés do chão?;
Guardarei essa indagação e essa recordação, de um dia ter em minhas mãos um anjo irrealmente surreal...

Inserida por _DNoNe-

Seja como uma borboleta! Acredite em sua metamorfose.
🦋

Inserida por patricia_jesusmarti

⁠Esse tempo tão terrível tempo está passando como vento,e levando junto com o vento,lembranças ,infâncias e amizades, o vento que nós envelhecem, o vento que não para, o vento invencível.

Inserida por aquiles_rainer

⁠[FONTES DIALÓGICAS]


Entenderemos como ‘fontes dialógicas’ àquelas que envolvem, ou circunscrevem dentro de si, vozes sociais diversas capazes de dialogar e de se confrontar na própria trama discursiva da fonte. Podemos chamá-las também de ‘fontes polifônicas”, considerando que a sua principal característica é a presença marcante destas vozes internas que encontram expressão na trama textual e terminam por dialogar, confrontar-se ou interagir umas com as outras de várias maneiras. As “vozes” podem ser falas de indivíduos, presenças no texto de distintos representantes culturais, confrontos de forças políticas que encontram um espaço de disputa através do discurso (ainda que de maneira encoberta), culturas ou civilizações que se contrapõem, classes sociais que se embatem através de contradições interindividuais ou outras, gerações que se contrastam, narrativas que se entrelaçam, e assim por diante.

Para entendermos com maior plenitude porque as fontes que se enquadram nesta megacategoria podem ser compreendidas como 'dialógicas' ou 'polifônicas', o primeiro passo é entendermos mais claramente o que é “polifonia”. Busquemos o sentido para este conceito no ambiente original ao qual ele pertence, antes de se ter espraiado para outros campos de saber. Na Música, campo de expressão artística e de saber de onde a expressão “polifonia” foi importada – primeiro para a Linguística, depois para a História – a textura polifônica corresponde àquela modalidade de música na qual podemos ouvir claramente, com protagonismo musical próprio em cada uma delas, distintas vozes melódicas que interagem umas com as outras

Pensemos, por exemplo, na música de Johann Sebastian Bach (1685-1750), ou nos quartetos de Jazz nos quais cada instrumento conduz sua voz com uma mesma importância na trama melódica. Esta modalidade de música desenvolve-se de maneira distinta em relação ao que ocorre naquelas canções mais singelas – para as quais podemos encontrar uma infinidade de exemplos na música popular – em que existe apenas uma melodia principal que recebe o apoio harmônico de outros instrumentos, mas sem que estes tenham uma importância maior no que concerne à condução mais propriamente melódica do discurso musical. Este segundo padrão, baseado em uma melodia única que é apoiada por uma harmonia de acordes que fornecem o clima e o jogo de tensões e relaxamentos da música, é chamado de “homofonia”, constituindo um modo de expressão musical bem diferente da polifonia.

Destes dois padrões musicais muito comuns em uma variedade de gêneros musicais, a polifonia apresenta uma sintonia com os tipos de fontes que podemos denominar 'dialógicas' ou 'polifônicas'. Fontes textuais como os jornais - com a sua configuração multiautoral de textos que compartilham o mesmo veículo e frequentemente a mesma página de jornal - ou como os processos criminais, que trazem nas suas estruturas textuais uma multiplicidade de depoimentos de natureza distinta que representam diferentes posições sociais e que situam seus autores em distintas circunstâncias jurídicas, são tipicamente polifônicos. Os historiadores precisam compreender claramente as diferentes vozes que circulam nestas e em outros tipos de fontes polifônicas, decifrando suas posições, seus espaços de confronto, suas tensões mútuas, suas assimetrias, a diversidade social e cultural que transparece estes discursos no interior de um discurso maior.

[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.280-281].

Inserida por joseassun

[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES POLIFÔNICAS]


A polifonia implícita de algumas fontes historiográficas pode ser exemplificado pelos relatos de viagem – como aqueles que foram produzidos desde o início da modernidade por viajantes europeus que estiveram na América, Ásia e África, e que, assim, registraram suas impressões sobre os novos mundos culturais, sociais e ambientais com os quais estavam se defrontando nas suas viagens pelos novos mundos e oceanos. Neste tipo de textos que são os relatos de viagem, existem claramente duas ou mais culturas em confronto. Há o olhar cultural trazido pelo viajante que registra o relato, mas há também a cultura que é percebida e registrada, e que termina por encontrar sua própria voz através do discurso do viajante, embora nem sempre sendo compreendida pelo mesmo e, via de regra, gerando contradições e interações, estranhamentos e deslumbramentos.

Retenhamos em mente o exemplo do explorador europeu do século XIX que visita tribos indígenas com padrões culturais bem distintos dos seus e procura registrá-los, às vezes utilizando seus próprios filtros e adaptações, empenhando-se sempre em encontrar na sua própria língua e dialetos sociais conhecidos as palavras que poderão expressar de maneira adequada ou aproximada aquelas realidades para ele tão desconhecidas. Posto isto, apesar das dificuldades e estranhamentos que podem ocorrer ao se falar sobre um “outro”, há uma cultura que consegue se expressar através da outra na dialética estabelecida pelo viajante que relata e pela cultura e população que é retratada. A polifonia, neste caso, dá-se de alguma maneira por camadas, ou ao menos através de rugosidades, pois o relato cultural produzido por um certo sujeito histórico-social recobre uma outra cultura, para a qual ele abre espaço através do seu próprio relato.


[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.285].

Inserida por joseassun

⁠[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES DE POLIFONIA IMPLÍCITA]


A polifonia explícita, nas fontes históricas, é bem perceptível já a uma primeira leitura, a exemplo dos jornais e processos criminais, que costumam segregar os diferentes discursos e vozes sociais em espaços bem definidos no interior da configuração textual maior que é o jornal ou o processo que está sendo examinado. O olhar historiográfico, mesmo inexperiente, facilmente percebe cada voz em um território próprio e bem definido, onde as vozes dialogam mas sem se misturar ou se emaranhar umas com as outras.

Mas a polifonia implícita requer maior experiência historiográfica para ser decifrada. Pensemos aqui nestes tipos de fontes dialógicas que se expressam através das camadas de alteridade, como é o caso daquelas nas quais um determinado agente histórico ocupou-se de pôr por escrito as falas, as ações e os comportamentos de outros, muitas vezes em discurso indireto ou através de uma fala encoberta. Essas são dialógicas não apenas porque são várias estas “falas de outros”, mas também porque o mediador, o compilador da fonte ou o agente discursivo que elabora um texto sobre o texto, representa ele mesmo também uma voz – quando não um complexo de várias vozes, já que através do mediador pode estar falando também uma instituição, uma prática estabelecida, uma comunidade profissional - uma cultura! -, para além de sua própria fala pessoal.

Os relatos de viagem, que podem ser indicados como um bom exemplar do dialogismo implícito, podem constituir um exemplo mais do que oportuno. Pensemos naqueles viajantes europeus que estiveram percorrendo a África, a América do Sul e particularmente o Brasil – considerando que isso atendia a uma nova moda romântica bastante em voga no século XIX. Estes viajantes entram em contato com culturas que lhes são totalmente estranhas, e fazem um esforço sincero de compreender e transmitir a um leitor – que eles idealizam sentado confortavelmente em uma residência europeia – as estranhezas que presenciaram, as aventuras e desafios que tiveram de enfrentar por serem europeus aventureiros em terras tropicais que consideravam exóticas e selvagens, bem como os desconfortos e inadequações que tiveram de enfrentar nas cidades rústicas, habitadas por novos tipos sociais tão desconhecidos para eles como para seus leitores.

Marco Pólo (1254-1324), com o seu célebre Livro das Maravilhas, ditado e publicado nos últimos anos do século XIII quando esteve encarcerado em uma prisão genovesa, já trazia à literatura medieval um protótipo para os relatos de viagens que seriam tão comuns no período moderno. Seu livro apresentava uma narrativa na qual era descortinada, aos seus leitores dos vários países europeus, um mundo completamente distinto de tudo o que eles até então haviam visto. A China e outras terras do oriente surgem nos seus relatos com toda a sua imponência dialógica, beneficiando os europeus de sua época de um choque de alteridade que mais tarde lhes seria útil, quando quiseram submeter as populações incas e astecas nas Américas do século XVI.

Por outro lado, mais uma vez surgem os dialogismos na própria constituição primordial do Livro das Maravilhas, uma vez que Marco Pólo ditou seus relatos para seu colega de cela, o romancista Rustichello da Pisa. Este não hesitou em acrescentar ao manuscrito os relatos oriundos de suas próprias viagens e casos que ouvira de outros viajantes, de maneira que no próprio polo autoral já surgem vozes que não apenas a de seu autor central. O dialogismo, por outro lado, dá-se não apenas por causa desta peculiaridade, mas principalmente em decorrência do confronto que se estabelece entre duas grandes civilizações. Falar sobre o outro pode, de algum modo, dar voz ao outro. No caso, a 'voz do outro' emerge, aqui, por dentro de uma música que a encobre, como se estivéssemos escutando uma das suítes para violoncelo de Johan Sebastian Bach para este instrumento cuja prática é deixar que soe uma nota de cada vez - uma nota depois da outra - mas que nas mãos de Bach parece nos fazer escutar ao mesmo tempo muitas vozes no interior da música que a recobre. Nos relatos de viagem também escutamos diferentes vozes por dentro da voz do viajante: vozes que emergem quando menos se espera, que se emaranham no discurso do autor, que se infiltram nas suas rugosidades.


[texto extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.295-297].

Inserida por joseassun

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