Encontros e Despedidas
Ela vivia de chegadas e partidas, encontros, desencontros e despedidas, mas já não chorava, apenas seguia, buscando leveza no seu caminhar!
Helda Almeida
14.04.23
Nos muitos encontros e desencontros da vida esse ano frequentemente tive mais despedidas, e você será mais uma partida. Para onde, em outro estado, pode ser logo ali, mas parece tão afastado. A nossa comunicação transcende vidas somos puramente almas se tocando no embalo de uma curta vida. Ó tempo, que passa, passa e passa levando consigo o que de mais precioso pode ter um ser humano em sua trajetória que são os amigos. Dizem que é bola pra frente, mas como vou poder vislumbrar se olhando para atrás eu queria continuar. Deixar as pessoas no meu convívio com certeza seria um alívio. O meu querer era todos os dias pode-lá ver, caminhar, subir e descer pela ladeira e podermos ter um dedo de prosa, jogar conversas fora quem sabe por 10 minutos ou meia hora, o tempo tanto faz quando se tem uma pessoa querida porque até parece que o relógio cessa as suas batidas. Espero ansioso por esse estante do meu dia que será completo e quando não a tenho fico incompleto.
Meu dias são chatos, enfadonhos, monótonos, sem a sua presença é tudo meio cinzento, horrendo, tremendo dia chuvoso, nublado e tenebroso. Que logo fica belo com uma simples olhada para dentro dos seus olhos, negros, vistosos que penetra até o mais íntimo do espírito. Vou rimando e aprendendo que nessa vida muitas coisas ganhamos e perdemos só que não é um jogo justo, por vezes parece sujo. Injusto como os absurdos que existem nesse mundo, imundo, errante, sufocante, onde nos comprime e oprime como uma angustiante roda gigante. Prefiro mesmo olhar pelo prisma do grande poeta Vinícius de Moraes em um de seus sonetos esse chamado fidelidade: "que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"
Esse olhar tão singelo é como quero que enxergue quando olhar para atrás e não ver mais por perto como matéria, porém com as minhas palavras que podem ser bem simples, mas são entregues com todo amor e carinho.
Milton Nascimento em sua obra prima a música Encontros e Despedidas, resumiu, de forma simples e didática, em uma estação de trem, a vida: “...todos os dias é um vai e vem; a vida se repete na estação; tem gente que chega pra ficar; tem gente que vai pra nunca mais; tem gente que vem e quer voltar; tem gente que vai e quer ficar; tem gente que veio só olhar; tem gente a sorrir e a chorar; ....o que chega é o mesmo trem da partida; ... a hora do encontro é também da despedia....”.
E agora?
Como ser feliz?
Ainda há tempo?
Por onde ando
Só encontro luto, luta.
Despedidas repentinas...
Desencontros programados?
Paraliso por horas!
Já não consigo chorar...
Percebi que aprendi a chorar pra dentro
Meu coração pode não aguentar!
Ainda temos tempo?
Como ser feliz?
E agora?
Encontro
No caos em que se perdeu
Banhou-se na tempestade
Dos ventos se despediu
Aos sonhos deu liberdade
Como uma borboleta
Pendeu as asas no silêncio
Ninguém mais ouviu falar
Dos seus dias turbulentos
Agora, um rio de água clara
Flores enfeitando a caminhada
Na mania de deixar a janela aberta
"Ela aprendeu ser sol."
Poema curto autoria de
#Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/06/2021 às 12:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Desbravando os recantos do meu íntimo, onde ecoam ecos de despedidas, encontro a valentia necessária para erguer, com mãos resilientes, as paredes de uma existência que não se define pelas sombras do término, mas pela luminosidade dos começos que se desenham à frente.
Encerramos nossa história, mas no vazio das despedidas, encontro a coragem de resetar meu coração, preparando-me para desbravar novas trilhas afetivas, onde a paixão floresce em terrenos antes não explorados.
Nessa complexa trama da vida, somos tecidos por encontros passageiros e despedidas inevitáveis, como fios que se entrelaçam no grande tapete do destino. Às vezes, a vida nos presenteia com pessoas que desafiam nossas previsões, nos forçam a sorrir, nos machucam e nos fazem refletir sobre quem realmente somos. É uma dança complexa de emoções, uma montanha-russa de experiências que nos fazem questionar, amar e, possivelmente, nos transformar.
Cada pessoa que entra em nossa vida é como um capítulo de um livro ainda em construção. Algumas páginas são suaves, outras repletas de dor, mas todas contribuem para a narrativa única que é a nossa existência. É como se a vida, com sua mão invisível, nos entregasse roteiros imprevisíveis, nos desafiando a interpretar papéis que nunca imaginamos desempenhar.
O terror surge quando nos deparamos com a incerteza, quando percebemos que não temos controle sobre quais personagens entrarão em cena ou quando serão retirados do palco. Contudo, é nessa incerteza que reside a beleza da jornada. Precisamos aprender a abraçar o desconhecido, a aceitar que não podemos escolher todas as pessoas que cruzam nosso caminho. Às vezes, são as pessoas que mais nos desafiam que nos ajudam a crescer, a nos reinventar.
Em meio a essa sinfonia caótica de encontros e despedidas, descobrimos que a verdadeira busca não é apenas por companhia, mas por autoconhecimento. Cada experiência, seja ela suave como uma brisa ou intensa como uma tempestade, molda a escultura enigmática da nossa identidade. Não se trata apenas de encontrar alguém para caminhar ao nosso lado, mas de se encontrar no labirinto das relações.
Então, enquanto navegamos por esse oceano imprevisível de conexões humanas, abracemos as surpresas, os altos e baixos. Cada lágrima derramada, cada riso compartilhado, contribui para a tapeçaria única que estamos tecendo. Em última análise, a história que vivemos é sobre a jornada interior, sobre nos tornarmos versões mais autênticas de nós mesmos. Aceite o desafio, mergulhe nas profundezas desconhecidas, pois é lá que a verdadeira magia da vida se revela.
Como o metrô, a vida é uma jornada de idas e vindas, de encontros e despedidas, onde cada passageiro carrega consigo histórias, sonhos e destinos únicos, lembrando-nos que, no final, todos compartilhamos o mesmo percurso rumo ao desconhecido.
Me encontro despedaçado, sem chão, pois aquele que completou o meu coração, rejeitou o meu amor, e por fim de mim se afastou! Não saberei o que pensou, nesse momento de tanta dor, só saberei que o que restou foram momentos que vivemos de alegria, vestígios de algo que poderia ser um futuro completo de puro amor!
O encontro da Despedida
Quanto tempo será que faz que não te vejo ?
Um ano , dois ou mais ?
De certa forma não importa estou feliz em revela agora !
Que me falta palavras para me expressar.
Sei que a tanta coisa que passamos até agora e tantas coisas deixamos para traz.
Quantas história será que escreveu cada um de nós nessa trajetória.
Será que teve romance, suspense ou drama ? .
Sei que para mim foi tudo uma conspiração, foi tudo uma trama.
Que fez você ir embora sem qualquer explicação.
E a mesma trama que faz você aparecer agora, para relembrar essa nossa história.
No fim das contas não espero mas nada de você nem o adeus que não me deu quando partiu.
Não espero qualquer explicação ou afeto que pensa em ter por mim .
No final das contas foi apenas um coração ferido e um amor que você deu fim.
Não quero e nem espero que pense em nem como amigo, pois aqui não nem tipo de sentimento por você.
Sei que quando partiu sem dizer adeus, a mesma coisa pensou de mim.
Não motivos para ter receio, pois o que foi feito esta feito.
Não guardo rancor, mas não levo comigo para contigo nenhum sentimento no peito.
Posso até estar sendo egoísta ou até mesmo algum mal fazendo.
Só que mas mal que você me faz passar arrancando do amor do meu peito, eu jamais teria feito.
Se há arrependimentos com certeza eles são meus.
Por ter deixado você entrar em minha vida e virar meu desejo.
Por ti carregava um amor sem igual no peito.
Que esse reencontro acabe com tudo o que ainda nos prendia.
Porque ficar preso a você é a maior dor desse meu peito.
Não queria que fosse assim, mas ao contrario de você essa é minha despedida.
Que seja feliz nessa tua trilha.
Que farei questão de apagar sua existência em minha vida.
Adeus !
POESIA DE DESPEDIDA
No teu olhar
Me encontro
Volto de um lugar
Que nunca entrei
Encontrar a paz, talvez?
O bom da vida é amar
Esquecer ou lembrar
Mais um dia passou
E nem foi pra frente
E nem mesmo ficou
Não consigo enxergar mais você
Te perdi, não posso te ver
Me encontro contigo, só por hoje
Vou morrer se não te ter
De alguma maneira, eu ainda lhe vejo
Nas lembranças, em um beijo
Acreditamos que a paz realmente não exista
Diariamente lhe possuía, mas em minha vida
Nada preencheria.
Porque o que sentia antes
Era tão vibrante quanto agora
Agora estou maduro
E teimoso, quanto tudo
Sinceramente, eu me queixo
Mandei algumas mensagens
Você respondeu de forma curta
Notei minha inutilidade
E te deixei para sempre
Encontros e despedidas
Eu vou pular você
Afinal, você não me vê
Já não estou na frente
Me encaram com se fosse doente
Não alcanço sua alma
Ela escapou de mim
Perdi o juízo e a calma
Minha condição parece sem fim
Hora euforia que beira a loucura
Momentos de pura doçura
Perdendo uma luta sem oponente
Tentando trazer o passado para o presente
Mas, tudo se foi como pílulas engolidas
Como vida e morte
Como encontros que viraram despedidas.
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