Encontro
Havíamos nos encontrado numa terra abençoada, lá pelas tantas da noite. E lá pintamos mais o céu com a cor e tinta que escolhemos. Tocamos também um hino novamente. Tão belo assim nunca tínhamos visto. Ah, se fosse outro o nosso destino; queríamos estacionar ali. A gente sabia que acordaria logo pela manhã... ✨
Para quem lhe quer receber um olhar é uma das melhores frases a dizer e com um breve sorriso responder.
Distante dos insatisfatórios pares imperfeitos, toda extrema beleza se atrai naturalmente pela inteligencia e pela intensa sensibilidade.
Coisas do passado, hoje distantes: era o encontro dos blocos de rua das Petequinhas e dos Piu-Piu, das meninas com os meninos. Um momento de alegria geral, lúdico, com todos a caráter e, no final, o bônus do amor espontâneo, com cheiro de cerveja e licor de anis.
Nem toda arte criação que está na dimensão de fora é reflexo exato criativo da dimensão do imaginário linguagem do artista que está dentro. Muita coisa se perde, durante o processo, desde a imaginação e a criação. Só com a experimentação e com o exercício cotidiano que a verdadeira arte e o artista pleno podem alcançar está coesa e única metalinguagem.
A humanidade está carente de amor, de paz e principalmente de serenidade. Carente de saber buscar a essência. Carente delas mesmas. Lá no fundo do vazio, há uma luz. Esta, nos levará a um caminho para o encontro com o nosso verdadeiro Eu. Saibamos buscá-la e tudo ao nosso redor mudará.
É muito bom partir. Ir de encontro aos nossos planos, sonhos e desejos, porém, voltar é muito melhor. A volta revigora, nutre, preenche. Dá-nos a sensação de aconchego, de partida com gosto de chegada, de abraço apertado. A volta, é uma referência de que temos um paradeiro e isto nos conforta. Partir é bom, voltar é necessário.
Existem pessoas que vêm ao nosso encontro apenas para nos amparar e nos dar o que é nosso de direito.
Transfira teu potencial para um relevante momento e deixe que a busca deste memorável encontro seja eterna.
Geralmente, não estamos preparados para enfrentar certos “nãos”. E quando um “não” vem ao nosso encontro, nos frustramos. Por que isto acontece? Porque esquecemos de que as inconstâncias da vida fazem parte de todo o processo. Esquecemos de que nada é nosso. Tudo tem um prazo de validade.
O encontro se tornou desencontro, mas a atração continuou mental. Nada mais foi dito. Apenas aquele silêncio abissal, profundo e distante.
Preciso me cuidar para não me indispor. Vivo me perdendo e me indispondo e isto tem me deixado um pouco exposta. Estou sempre me buscando. Quando me encontro, me supero. Quando me perco, me disperso do mundo real.
