Encontro
Nos dias de chuva que encontro a paz.
No barulho da água empurrada pelo vento, escorrendo pelo chão, batendo na parede, na janela, na telha,
E mesmo assim soa como música,
feita para tranquilizar,
Acalmar a mente. A minha mente.
Nos dias de chuva eu descanso sob o cobertor
e abraço o meu amor.
Penso logo reflito, reflito logo respondo, respondo logo encontro, encontro logo perco, perco logo procuro, procuro logo reflito.
Looping.....
Na entrada e saída, serei guardada,
Por Tuas promessas, sou sustentada.
Na obediência, encontro a paz,
E tudo que eu faço Tu abençoas mais.
Não é queda o descer às profundezas,
É encontro com verdades e riquezas.
É ali, no silêncio, no confronto interior,
Que se encontra a raiz do verdadeiro valor.
Em uma palavra, te resumo; em um sentimento, te carrego; em um momento, te encontro; em um amor, te eterno.
Pois nem a imensidão do espaço, nem a profundidade do oceano, alcançam a vastidão do que eu sinto por você
Entrar pela “toca do coelho” pode te custar muitas experiências, mas o aprendizado e o encontro com a sua alma serão satisfatórios sempre!
Antagônica
No primeiro contato, o fascínio,
na aposta por mais um encontro, o enigmático,
na revelação, a constatação,
na dança, um cerimonial,
no duelo do querer, a ironia,
no limite da sedução, o antagonismo.
"Eu consegui sobreviver à minha própria merda, e agora, para minha surpresa, encontro alguém que não me deixa louco. Talvez seja o uísque que fala, mas eu sinto que encontrei um refúgio na tempestade. Não é que eu tenha mudado, é que ela gosta de tempestades."
Red Duck,
Crônicas: de Guerra
Livro 3, 1985
" IMAGINÁRIO "
Eu busco, no prazer do imaginário,
o encontro de nós dois, a qualquer dia,
e vivo, ali, tão doce fantasia
mantendo o amor presente por cenário!
Vivemos, do desejo, essa magia
irreverente, de um querer diário,
sem restrições quaisquer! Pelo contrário:
em liberdade plena, audaz, bravia!
Te entregas como entrego-me: sem medo!
Deixamos que o prazer nos dite o enredo
e cumpra o seu destino nos traçado…
No imaginário, eu busco-te à vontade
porquanto esse querer me toma, invade,
e, ali, gozamos todo o amor arfado!
Encontro de respostas
As vezes não sei o que quero,
E é díficil aceitar não saber.
Por que existo? Por que aqui estou?
Vou para que lado?
O que faço?
Mais um estardalhaço!
Na procura do meu caminho,
Me encontro,
Me perco,
Me embaraço.
Atravesso esquinas vazias,
E outras tão cheias de cor.
Nesse atravessamento de dor,
Quero apenas uma coisa,
Buscar o que sou,
E buscar o que se é, já é muita coisa.
Não encontro estrelas, encontro luzes.
Corro, mais para onde vou?
Estou rodeada de pessoas mas me sinto sozinha...
Amei e não fui amada, culpo o amor mas à culpa é minha!
Me pego nesta melancolia, agora, todos os dias.
A leitura nos permite um encontro com aqueles que já se foram, um diálogo com os mortos, com os vivos, com aqueles que existiram muito antes de nós. A leitura nos permite ver o mundo com olhos de outros e olhar o mundo de outros com os nossos próprios olhos. A leitura nos permite ter um pouco do passado no presente e ter um pouco do presente no passado, conhecer aquilo que não existiu, apaixonar por vidas inexistentes, viajar por lugares imaginários. A leitura nos conduz a uma atmosfera de fantasia e nos coloca dentro da realidade.
Na arte eu encontro Deus, e encontro a mim mesmo,
Sou apenas aquilo que sou, para lá do que tento ser.
Cada estrofe é um gesto sagrado,
Cada nota, uma reza silenciosa.
O meu coração é um altar que sacrifica hesitações,
Meu corpo, um templo sem portas e paredes.
O pincel é como um incenso que sobe ao alto,
Unindo o traço ao mistério de criar,
Onde o invisível ganha forma e o impossível torna-se real.
Na criação, tudo faz sentido, e nada é banal,
Foi este o primeiro ato divino: o ato de criar.
E não há fé maior que a coragem de moldar,
De dar forma ao barro.
O mundo é minha igreja vasta e imensa,
Cada gesto genuíno é como um sacramento,
Onde o infinito encontra espaço no instante.
Na arte, o Eterno revela-se próximo,
E comigo fala, e comigo fica, em uma eterna comunhão.
Encontro em Silêncio
Cruzei teu caminho, sem aviso,
os olhos se tocaram, indecisos…
e o tempo, cúmplice, desacelerou,
como quem insiste em eternizar um adeus.
Teus cabelos negros, em suaves espirais,
os lábios entreabertos, quase um sinal…
os olhos castanhos, profundos demais,
e eu… me vi neles, frágil, mortal.
Por um instante, meu peito incendiou,
a chama antiga, que ainda respirava,
mas o passado, cruel, logo soprou…
e o fogo, sem força, se apagava.
O tempo então retomou seu compasso,
meu coração, trêmulo, quis te chamar,
mas restaram só lágrimas, em silêncio escasso,
e a mentira que tentei me contar:
— "Isso é passado."
Mas quem eu quero enganar…
se teus olhos ainda sabem me quebrar?
A cada encontro com a natureza, há uma comunhão com Deus de forma inexplicável.
O verde entre o céu e a terra em sintonia com as nuvens.
O vento, e o colorido das flores nos conduz ao amor e ao abraço do Pai.
Louvado seja Deus.
Encontro marcado.
Marcamos e você não compareceu.
Quem diria, lá estava o nosso Amor
a uma curva de distância....(*.'
Corpos se encaixam, mas alma só vibra por quem é único. Nem todo toque é encontro. Nem toda proximidade gera conexão. Corpos podem até se encaixar, mas é a alma que escolhe vibrar só por quem tem o poder de ser único, de ser inesquecível. Porque no silêncio entre olhares, no calor do abraço, é onde se revela o que não se pode fingir: o verdadeiro pulsar do desejo, a faísca que só quem é raro sabe acender. E é aí que a mágica acontece. Só para quem ousa ser real, inteiro e intenso. Para quem não aceita menos do que uma alma que vibra junto, que ecoa dentro do peito, que transforma o comum em extraordinário. Corpos se encontram. Almas se reconhecem. E o que nasce dessa união vai muito além do toque, é fogo, é vida, é verdade.
Só quem é único faz a alma vibrar de verdade.
Na vida, não existem segundas chances para quem escolhe não valorizar. Cada encontro é único, cada abraço é um presente que nunca volta. Você pode até ignorar o momento, fechar os olhos para o que está bem na sua frente, mas a verdade é cruel: o tempo não espera, e a vida não dá replay. Quando a saudade bater forte, quando o vazio apertar, vai ser tarde demais para correr atrás do que já se foi. Valorize quem está ao seu lado hoje, porque amanhã pode ser só lembrança. E lembrança... não abraça, não volta, não recomeça. A vida não repete momentos, quem não valoriza, perde para sempre.
“Algumas pessoas só entendem, tarde demais, que a vida não dá replay. Não oferece duas vezes a mesma pessoa, o mesmo amor, a mesma chance.”
Dentro da recordação
Encontro no coração
Um tempo vibrante
De sol radiante
Alegria contagiando o ambiente
E você era meu presente
Perdi o tempo do meu viver
E hoje não consigo te esquecer.
Renasci no silêncio da minha dor
Eu fui ao encontro do fim. Não por fraqueza — que essa palavra não se aplique aos que lutam contra a própria existência — mas por exaustão. Cheguei ao limite onde a vida se esvazia de sentido, e o mundo ao redor se converte em espelho distorcido de desprezo, julgamento e perseguição.
Fracassei — ou assim pensei, nos instantes seguintes ao retorno. Foi então que compreendi: não era um fracasso, era um renascimento áspero, sem poesia, sem luz — mas ainda assim, um renascimento.
Não tive escolha senão recolher os cacos da vida que me restava, a mesma que outrora me esmagava. A mesma que parecia, até então, um lugar onde minha presença era um erro, um incômodo, uma afronta. Mas ao tocá-la novamente com mãos feridas e olhar desfeito, decidi: se era para viver, que fosse em meus próprios termos. Não mais sobrevivendo em silêncio, mas reconstruindo com firmeza. Não para agradar, não para caber — mas para me libertar.
Dei a volta por cima. Não de forma cinematográfica, mas concreta, diária. No trabalho, firmei os pés. No corpo, reacendi a centelha da presença. Conquistei espaço onde antes era exílio. Fiz do que antes era prisão uma casa — ainda com ruídos e sombras, mas minha.
Hoje, carrego as marcas daquele dia, não como vergonha, mas como testemunho. Porque viver, depois da queda, é a parte mais difícil, você já tentou curar alguma coisa?
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