Encarar
Herói é aquele que consegue encarar os seus medos, ir a luta e vencer. Fazer tudo isso em condição de anonimato, sem ninguém perceber.
Eu descobri ser uma herói de mim mesma, assim, como você.
É difícil ter que encarar as pessoas e fingir que está tudo bem quando o que tu mais queres é desaparecer, fugir deste lugar horrível. Não o podes fazer, tens que aguentar a pressão de toda a gente, as bocas, as críticas, os palpites, as opiniões, temos que levar com tudo e continuar "bem".
Quando perdes totalmente a paciência és capaz de fazer tudo e ultrapassar os teus limites, chegas a fazer algo que nunca pensavas que eras capaz.
Continuas a sorrir, até ao momento em que explodes e o sofrimento começa a esbordar pelos olhos e talvez não fiques apenas por aí, as lágrimas transformam se em cortes, cortes que servem para camuflar a dor e o sofrimento causado pelos problemas.
Bati de cara com teus olhos
recuei,
medo de te encarar de novo
me fiz de desentendida
de quem não viu nada
Mas tava lá
tu, celular na mão
trajando camisa preta,
perdido em teu silêncio
tão lucido,
calado.
Olhei de relance
rápido,
sair disfarçando batidas...
coração a mil
voando em pensamentos
vontades
Parecia um Deus grego
só, vivendo em seu mundo
diferente...tão real !
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
Finalmente consegui dormir. Algumas horas da prazerosa fuga da realidade antes de encarar minhas duvidas de novo: Quem sou Eu e de onde venho?
A Realidade
Quem se prende a realidade nunca será livre de verdade.
Encarar a realidade é o primeiro passo para a transformação.
O fracasso é inevitável. Não há como ter sucesso em tudo. É hora de encarar a realidade e aprender a lidar com a derrota, sem apelar para o mimimi...
Na vida, pode se dizer que é certo acontecer desavenças, a única incerteza é se vai encarar ou deixa de da um inicio a sua história, história essa de dificuldade, acertos e vitória.
Ódio antigo
Então vamos encarar a verdade, isso nunca foi o que
você queria.
Mas eu sei que é divertido fingir.
Agora, olhares em branco e ameaças vazias
São tudo o que eu tenho.
Então me afogue..se puder.
Ou nós podemos apenas conversar.
E eu caio, eu caio, eu perco o equilíbrio
Te encontrei antes de partir.
E agora você fala de ódio antigo.
Embora seu mundo todo tenha acabado em chamas.
E não é demais descobrir que você não vale nada?
E o quão seguro é se sentir seguro.
Então me afogue..se puder.
Ou nós podemos apenas conversar.
E eu caio, eu caio, eu perco o equilíbrio
Te encontrei antes de partir.
As coisas que fazemos pra ficar vivos
As coisas que fazemos só pra nos manter vivos.
"Não quero encarar o mundo sozinho pois não sou capaz disto , eu preciso de você, pra que sonhar se esse sonho não for com você, seu toque é único, assim como seus lábios , assim como seus olhos, teu amor me traz para dentro da verdade , a verdade que me faz acreditar no que é o amor, eu tenho que estar perto de você onde quer que você esteja , quando o dia esta se fechando eu encontro fé para passar por isso, quando estou com você"
ADORAÇÃO
(Autopoema, de mim para mim)
Eu adoro encarar seus olhos verdes e sentir a esperança que estes transmitem. Eu adoro o perfume que emana de seus cabelos quando estes se encontram com o vento. Eu adoro o modo que seus olhos se apequenam quando você sorri. Eu adoro o modo como você ama a todos e como você é bondosa e se preocupada com todos ao seu redor. Eu adoro observar o modo como lida com as palavras, como lê e como escreve. Eu adoro o modo como a caneta repousa entre seus dedos e você fica olhando fixamente para as palavras em frente a seus olhos. Eu adoro você por inteira, desde os dedos dos pés até o último fio de cabelo.
Por vezes me afasto para encarar minha dor, e não deixar que outros a sintam por mim.
Vou para meu deserto, e ali encontro a paz. Pois sei que Deus me chamou até ali, para
estreitar a distância entre ele e eu, e me fazer refletir. E saio revigorado, usando o caráter
como escudo, e minha Fé como espada.
Alce voos.
Exale a tua essência.
Inale os teus medos.
Perigo é não encarar o perigo.
Enfrenta-o! Ainda é cedo.
A liberdade zela por ti
com toda a liberalidade.
No compasso dos teus dias
neste espaço em forma de poesia
marque encontro com você.
A rigor, só existem duas maneiras de encarar a vida: questionado como ela deveria ser, ou tentando identificar como ela é. Desnecessário mencionar a mais funcional a longo prazo.
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