Emmanuel Marinho Pao Velho

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Não se compra alguém na fila do pão e nem se joga fora feito rabisco velho. E muito menos se encontra o 'amor da sua vida' trezentas e sessenta e cinco vezes por ano. Pessoas não são coisas; separa, caso contrário, quem acaba virando mercadoria é você!

Inserida por WANDERLYFROTA

⁠Quem leva pão velho na sacola é gibeonita, pois quem é de Deus, também é sempre abastecido por ele com pão fresco.

Inserida por renatomendesurso

Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão.

Bíblia Sagrada
Salmos 37:25
Inserida por luciano_marques_2

Diz o velho ditado:
"Por fora bela viola,
por dentro pão bolorento".
Há partidos que mudaram de cor,
mas por dentro, o mesmo bolor.
Fétido, podre e gosmento.⁠

Inserida por drcesar

⁠HUMILDE AMANHECER
Se o café requentado
Vem em caneca de lata
O pão velho sem manteiga
Num prato meio quebrado,
Ache graça, faça graça,
O sorriso tudo arremata!
Põe um solzinho no rosto
Deixa o dia iluminado,
Bota flores sobre a mesa
Colhidas pelas estradas
Das pequenas, mirradinhas
- estas são flores de fadas!
Abre a janela confiante,
e em prece bendiz o mundo
E tuas dores, num segundo
Serão pouco, quase nada!
Bota um sonho no alpendre
E uma esperança na porta
Faça um jardim bem na frente
Nos fundos plante uma horta...
E deixe Deus povoar tua casa
De amor e de alegria
Pois maior que o alimento,
A magia do bom pensamento
Enriquece o café aguado,
Faz de teu pão iguaria!
Ama contente o que tens,
Muito além da adversidade
E mesmo na triste pobreza
Viverás em doce nobreza
No seio da felicidade!...

FELICIDADE É UM ESTADO DE ESPÍRITO

Inserida por LoriDamm

Não despreze o pão velho de hoje,
ele pode ser a torrada fresca de amanhã.

Inserida por izabel_teixeira_1

Quanto mais velho o vinho,melhor para se degustar...assim também são as verdadeiras amizades.

Inserida por adelmar

NOSSA BÚSSOLA MORAL

Se o meu povo [...] se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. —2 Crônicas 7:14

Quando Abraão Lincoln foi apresentado à escritora Harriet Beecher Stowe, dizem que afirmou que, ela foi a “pequena mulher que escreveu o livro que iniciou esta grande guerra”.
Apesar do comentário do presidente Lincoln não ser inteiramente sério, o romance de Stowe A Cabana do Pai Tomás foi um instrumento para a abolição dos escravos nos Estados Unidos. A representação gráfica do racismo e a injustiça da escravidão ajudou a liderar o início da Guerra Civil. Finalmente, a Proclamação de Emancipação de Lincoln declarou que todos os escravos “devem ser livres”. Deste modo, o romance de Stowe ajudou a transformar a bússola moral da nação.
Séculos antes, o rei Salomão foi avisado sobre algo que poderia mudar a bússola moral do povo de Deus — Israel. Era para começar com humildade e confissão. O Senhor falou a Salomão: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra (2 Crônicas 7:14).
Como uma comunidade cristã, devemos em primeiro lugar fazer um inventário de nossas vidas. À medida que buscamos humildemente a Deus em oração e arrependimento dos pecados, as mudanças começam acontecer em nossas vidas. Deus então pode nos usar para transformar a bússola moral de uma nação. —HDF

Nada é politicamente correto se for moralmente incorreto. Dennis Fisher

CORRENDO UMA MARATONA

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. —Filipenses 3:14

A Maratona dos Camaradas, que começou em 1921, é a ultramaratona mais antiga. É realizada anualmente na África do Sul e tem um percurso de 90 km. Bruce Fordyce dominou esta maratona nos anos 80 vencendo-a nove vezes entre 1981 e 1990. Em 1986 bateu o recorde de 5h24min7s, o qual perdurou por 21 anos, sendo superado em 2007. Fico impressionada com o fato dele continuar disputando esta corrida todos os anos.
De certa forma, nós como cristãos estamos numa maratona. É preciso ter resistência para correr e completar a corrida da vida. Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos filipenses, mencionou que estava “avançando para as que diante de mim estão” (3:13) e prosseguindo “para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (v.14).
O nosso Senhor Jesus nos deu um exemplo para corrermos a maratona da vida. A Bíblia diz que Jesus “em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2). Apesar da “oposição dos pecadores” Ele completou Sua corrida (v.3).
O segredo de terminar bem é aguardarmos a alegria que nos espera ao completarmos a corrida da vida — vida eterna com Ele. —CPH

A corrida cristã não é um evento competitivo, mas uma prova de resistência. C. P. Hia

Uma questão de princípios

Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra. —Colossenses 3:2

Durante uma viagem vi um cartaz divulgando um seminário sobre gerenciamento de negócios. A mensagem do cartaz era intrigante: O valor de um líder é diretamente proporcional aos seus princípios. A precisão daquela afirmação me chocou. Aquilo que valorizamos molda o nosso caráter — e em última instância definirá o nosso estilo de liderança ou se seremos realmente capazes de liderar. Contudo, isto não se aplica somente aos líderes.

Para o seguidor de Cristo, os princípios são ainda mais importantes. Quando Paulo escreveu aos cristãos em Colosso, ele declarou: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2). Ele queria mostrar que somente ao permitirmos que nossos princípios sejam motivados e moldados pelo que é eterno (não temporal) seremos embaixadores eficazes de Cristo neste mundo. Ao compreendermos que aqui somos peregrinos, não turistas, manteremos uma perspectiva clara e um coração íntegro — e poderemos servir ao Salvador com maior eficácia.

Dizem que vivemos num mundo que conhece o custo de tudo, mas o valor de nada. Entretanto, neste mundo do “aqui e agora” nós, os seguidores de Cristo, somos chamados a construir nossos princípios alicerçados nos valores eternos. Em outras palavras: A eficiência de um cristão é diretamente proporcional aos seus princípios.

Apegue-se firmemente ao que é eterno, e sem firmeza ao temporário. Bill Crowder

Não se esqueça

Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos… —Deuteronômio 8:11

Uma de minhas charges favoritas chama-se “Super-Homem em seus últimos anos.” Mostra o Super-Homem já idoso, apoiando-se em uma janela, pronto para saltar, que ao olhar para trás diz: “Ora, onde é que eu ia mesmo?”

Esquecimento acontece a todos nós, e embora nossos lapsos ocasionais possam ser engraçados ou perturbadores, uma falta de memória para com Deus tende a ser desastrosa.

No momento em que o povo de Israel estava pronto para entrar na Terra Prometida, Moisés os desafiou: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos…” (Deuteronômio 8:2) e: “Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos…” (v.11).

Esquecer-se de Deus pode ser o resultado de: Provação (Deuteronômio 8:2-4). Deus permitiu que Seu povo passasse fome, e então providenciou o maná. Quando somos privados das necessidades básicas da vida, é fácil sentirmos que Deus de algum modo nos esqueceu. Satisfação (vv.10-11). A abundância ou a necessidade pode produzir amnésia espiritual, porque ambas nos fazem focalizar em nós mesmos, ao invés de em nosso Deus provedor. Orgulho (vv.12-16). Se a prosperidade traz um sentimento de autorrealização, então já nos esquecemos de Deus.

Humildade, obediência, e louvor nos ajudam a lembrar da provisão fiel e do cuidado de Deus. Não nos esqueçamos de agradecer-lhe hoje mesmo por tudo o que Ele tem feito.

Nunca permita que as abundantes dádivas de Deus o façam esquecer-se do Doador.
David C. McCasland

A VOLTA POR CIMA

Quase todos nos lembramos da grande catástrofe do Titanic. Poucas vezes na
história ocorreu um naufrágio de tais dimensões: 1513 pessoas mortas. Muitos
pensaram que para os sobreviventes da tragédia, a vida tinha perdido todo o sentido.
E era muito provável que sim. No entanto, poucos anos depois, Norr is Williams,
um dos sobreviventes, ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris
(1920). Norr is aprendeu que não se perde uma partida enquanto ela não acaba. Ele
saiu vivo do naufrágio, para ganhar!
Poucas pessoas na história caíram tão fundo quanto Pedro. Foi capaz de negar
ao Senhor e dizer a todos os que o rodeavam que nunca o conhecera. Jurou e
blasfemou que não tinha nada a ver com aquele nazareno condenado à morte.
Quando Jesus o encontrou instantes depois, Pedro chorou amargamente; tinha
falhado no momento mais importante, fracassado com o Seu Salvador quando Ele
mais necessitava tê-lo ao seu lado.
Pedro se foi, desistiu de si mesmo, crendo que Deus não lhe perdoaria nunca
mais e abandonou sua missão para voltar ao seu antigo trabalho. A sua vida já não
tinha sentido; tinha dado tudo para seguir a Jesus, mas no momento mais importante,
o negou e o abandonou. Pedro nunca mais foi o mesmo: durante os dias
que se seguiram todas as sombras o faziam recordar seu medo; todos os sons
lembravam aquelas palavras “me negarás três vezes…”. Pedro não pôde dormir
mais… Todas as manhãs, o encontravam chorando e recordando o seu mestre:
aquele que havia ido sozinho para a morte, porque ele não teve coragem de estar
com Ele. Também queria morrer porque agora a sua vida não tinha objetivo.
Três dias depois, seus amigos — os seguidores de Jesus, vieram buscá-lo.
Pedro pensou que vieram reprová-lo pelo que havia feito, mas, não! Vieram contentes,
transbordando de alegria e dizendo: “O Senhor ressuscitou, e vai voltar
outra vez, e quer que tu estejas conosco” (Marcos 16:7). Pedro não pôde acreditar.
Foi correndo, cheio de alegria, ao sepulcro onde deixaram Jesus e vê que não
está ali. É verdade! Ressuscitou! E quando se encontra com Ele naquela mesma
noite (João 21), Pedro não sabe o que fazer para pagar seu pecado: trabalha,
traz os peixes, faz tudo sozinho! E Jesus, com Sua sabedoria divina lhe faz só
uma pergunta: “tu me amas?” e a faz três vezes — tantas quantas Pedro o havia
negado! Sim, Pedro entendeu que Jesus o perdoou e que Ele nunca nos nega!
Você já negou ao Senhor? Já o desobedeceu? Está caminhando longe dos
Seus planos? “Deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós e inclinai
o vosso coração ao Senhor.” Você foi muito longe e tem medo de Deus? Corra
para os Seus braços! Não há outro lugar mais seguro e cheio de amor. Jaime Fernández Garrido

UM POR TODOS

Em novembro de 1947, Harry S. Truman, o trigésimo terceiro presidente dos Estados Unidos da América, tentou influenciar para que uma resolução da Organização das Nações Unidas dividisse a Palestina em dois países: judeu e árabe.

Truman, posteriormente, expressou sua convicção no renascimento do Estado de Israel dizendo: “Creio que Israel tem um futuro glorioso por vir? não apenas [como] outra nação soberana, mas como a personificação dos grandes ideais de nossa civilização.”

Curiosamente, um dos líderes espirituais de Israel demonstra pouca confiança em seu próprio povo. O rabino Meir Kahane (1932–90) revelou seu temor de que o seu próprio povo estava mais propenso a depender ainda mais de seus aliados do que de Deus que é a verdadeira fonte da grandeza de Israel.

O rabino Kahane, fundador da Liga de Defesa Judaica nos Estados Unidos escreveu: Por todo o tempo em que o judeu teve somente um aliado, ele se convenceu …de que a sua salvação se originou desse aliado. Somente quando ele está só? contra todos os seus próprios esforços e tentativas frenéticas? que ele, sem escolha, será impelido a se voltar para YHVH. (Nota: Em reverência ao seu Criador, os judeus praticantes utilizam o sinal gráfico, hífen, omitindo as vogais, ao referirem-se especificamente ao nome de Deus).

Se os comentários do rabino são apropriados, então o que ele disse sobre Israel deveria, também, nos dizer algo sobre nós mesmos. Quem dentre nós não está propenso a ter esperança e a confiar exatamente em qualquer coisa — e não no Deus que nos criou para si mesmo?

Ver-nos refletidos na história de Israel é uma atitude sensata, mas pode ser também uma experiência inspiradora. Se estudarmos a história do povo escolhido em profundidade, veremos como Deus escolheu esta nação por amor a todos.

Por exemplo, é importante para todos nós sabermos que Deus não escolheu Israel porque era a nação mais numerosa (Deuteronômio 7:6-8). Ele escolheu um povo pequeno e fraco que não era melhor do que outros povos para que pudesse demonstrar o que Ele poderia fazer por aqueles que colocam sua confiança nele.
O outro aspecto desta história é que Deus escolheu uma nação para demonstrar a todos que ninguém vive os grandes ideais de nosso Criador se depender de alguém ou alguma coisa que não seja o Deus que nos criou para Ele mesmo.

Em parte alguma esses dois aspectos da história são percebidos mais claramente do que nos eventos que cercam o nascimento e morte do Messias de Israel, pot tanto tempo esperado.

Conforme o evangelho de Mateus, nos dias do rei Herodes, os magos do Oriente vieram a Jerusalém e perguntaram: “…Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mateus 2:1,2).

Mateus chegou a dizer que Herodes não era o único aborrecido com essa notícia. Ele escreveu: “Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém (2:3).

Por compartilharem as emoções de Herodes, o povo de Jerusalém demonstrou que não estava preparado para a vinda do Messias.

Trinta anos depois, um profeta chamado João Batista confirmou que Israel não estava preparada para receber o seu Messias. Ele conclamou os seus compatriotas a reconhecerem que seus pecados os impediam de vivenciar os grandes ideais do reino de Deus.

Contudo, nesta ocasião, os líderes religiosos de Israel sentiram-se ameaçados não apenas por João, mas por aquele que João chamou de “…o Cordeiro de Deus” (João 1:36).

Após ouvir e presenciar, por três anos, a obra de milagres que o rabino de Jerusalém estava operando, os invejosos líderes religiosos pediram a ajuda de Roma para se livrarem de Jesus.

Neste instante a estratégia de Deus de um por todos teve um cumprimento inesperado. No momento mais infame da história judaica, Deus usou os insultos, varas e pregos de Seus inimigos para personificar o período mais áureo de Sua justiça, misericórdia e amor que o mundo jamais conhecera.
Mediante a missão definitiva de resgate chamada um por todos, o Filho de Deus encarnou-se em homem judeu perfeito e, voluntariamente, pagou o preço pelo pecado de todos. Em seguida, após três dias em um túmulo emprestado, Ele ascendeu dentre os mortos para oferecer perdão e imortalidade para todo o que nele cresse.

Tal ironia poderia proceder somente de Deus. Quem mais poderia usar nossos pecados mais desprezíveis como oportunidade para trazer-nos até Ele? Quem exceto Deus poderia usar a morte de Seu Filho para oferecer vida a todos? Quem a não ser nosso Criador escolheria uma nação que refletisse nossas mais corruptas tendências por amor a todos? Quem senão nosso Deus nos daria Seu Filho e Salvador que de fato encarna a justiça, a misericórdia e a imortalidade para as quais fomos criados?

Pai celestial, obrigado por usar um “povo escolhido” para contar-nos nossa própria história. Acima de tudo, obrigado por usar esta nação para nos outorgar o nascimento de um Rei que estava disposto a sofrer e morrer de forma inexprimível para compartilhar os grandes ideais de Seu reino conosco. Mart DeHaan

MAIS UM

Alguns jogadores brasileiros brilham tanto no esporte em outro país, que
imediatamente são “queridos” pelas torcidas e chegam a fazer parte da seleção
nacional. Esse é o caso de Alemão, um dos melhores jogadores de futsal,
atualmente na Seleção Espanhola; e de Marcos Senna, que chegou do São
Caetano ao Villarreal, para jogar a Copa do Mundo pela Espanha. Os dois
são crentes em Jesus e na Espanha adaptaram-se bem e aprenderam a ser
“mais um”.
Aproveito o dia de hoje para falar de algo que creio ser muito importante
em nossa vida: a identificação com as pessoas que nos rodeiam. O apóstolo
Paulo havia aprendido muito bem: “me fiz grego com os gregos, e judeu com
os judeus para ver se ganho algum”. E na situação que lemos hoje, quando
ninguém queria escutá-lo porque sabiam que ia falar do evangelho de Deus,
Paulo começa a falar na língua do povo e faz-se um silêncio impressionante.
Tinha conseguido chegar às pessoas da maneira mais simples e bonita para
o ouvinte: falar no seu próprio idioma.
Muitas vezes, nos comportamos como tolos. Lutamos e somos capazes
de perder tempo, dinheiro e forças para chegar com o evangelho às pessoas
que nos rodeiam e parece que não conseguimos. Talvez, tenhamos esquecido
uma das primeiras regras: identificar-se com elas. Não quer dizer que
tenhamos que ser como eles. Não quer dizer que devemos fazer o que eles
fazem (se é mau) ou que devemos ir a lugares que eles vão (se são contrários
ao que Deus diz). O que quero dizer é que podemos nos identificar com eles
em: língua, cultura, forma de ver a vida, costumes, horários. Sejamos mais
um entre eles, e que nos vejam como mais um. E isto não se pode fazer sem
envolvimento, precisa ser o desejo sincero de nosso coração!
O Senhor Jesus se fez homem, e durante mais de trinta anos viveu e
sentiu como os que o rodeavam, compreendeu as pessoas e se interessou
por elas, absorveu seus costumes, sua língua, sua cultura, se fez amigo das
pessoas! Ele foi capaz de amar a todos, independentemente de classe social,
condição econômica ou cultural. Era mais um com eles. Nunca fez nada mau
ou equivocado, ninguém percebia qualquer diferença.
Deus colocou você no lugar em que está. Ame as pessoas ao seu redor,
ame sua cultura. Ore por eles. Aprenda a compreendê-los e peça sabedoria
a Deus para saber como expressar a mensagem mais fabulosa que existe na
terra: o amor de Deus pela humanidade. Jaime Fernández Garrido

NÃO ABANDONE O BARCO

Paolo Rossi foi o artilheiro do campeonato Italiano no ano de 1978, jogando
no Lamerossi, um clube completamente desconhecido, que chegaria a ficar
em segundo lugar no campeonato. Infelizmente, algum tempo depois, Paolo
se envolveu num escândalo de apostas clandestinas e foi penalizado com
dois anos de suspensão. Todos o abandonaram e ninguém mais quis saber
dele. Todos menos sua namorada, Simonetta. Ela o animava diariamente a
continuar treinando e a esperar pela volta aos campos. Paolo voltou e de
uma maneira extraordinária! Em 1982 foi campeão do mundo com a Itália,
artilheiro do mundial e Bola de Ouro como o melhor jogador europeu. Quando
todos se vão…
Quando todos se vão, permanecer torna-se a maior demonstração de
amor que se pode oferecer. Os amigos que abandonam o barco quando este
se afunda, não são verdadeiros amigos. Você sabe de fato, quem realmente
está ao seu lado somente no momento difícil. Por uma simples razão: ninguém
acredita mais em você do que quem te ama. Que maravilhoso seria se
neste dia todos aprendêssemos esta lição! Solteiros e casados, pais e filhos,
amigos e amigas, todos os cristãos. Até o mundo seria diferente se todos nós
compreendêssemos o amor! E o amor de Deus é o mais perfeito de todos.
Anos atrás, escrevi uma canção que dizia:
Amar é dar sem esperar trocas,
Escutar quando tens muito a dizer
Perdoar mesmo sem merecer
Sonhar quando alguém precisa de teus sonhos
Cantar quando quer chorar
Recordar o que é bom, mesmo pouco
Dar sua vida e aceitar a condição de quem se ama…
Só Deus pode nos dar este tipo de amor, como o fez à minha esposa
Míriam, e a mim. Só Deus nos amou tanto, para não se importar o quanto
caímos. Só Ele esteve ao nosso lado e encontrou a possibilidade de nos
resgatar de onde estávamos. Ninguém demonstrou amor tão grande como o
nosso Deus.
Agora somos nós que precisamos mostrar este amor pelos outros: família,
amigos, vizinhos, ao mundo inteiro. Damos daquilo que recebemos. Jaime Fernández Garrido

NÃO PERCA SEU DIA

Francesca Micheline ganhou as medalhas de ouro no arremesso de peso e
disco dos Jogos Olímpicos de Londres de 1948. Francesca era fantástica
no arremesso de disco, mas era fantástica também no seu dia-a-dia, como
pianista concertista!
A música é uma das criações de Deus. Todo o universo e os milhões de
sons diferentes o testificam. A majestosa beleza, a harmonia, o ritmo, e centenas
de outras características da nossa música, são só sombras comparadas
com as músicas que um dia ouviremos na presença de Deus. Por enquanto,
louvamos a Deus com alegria, porque é uma das coisas mais preciosas que
podemos lhe oferecer.
O livro dos Salmos é um dos livros que mais nos fala sobre o que é o
louvor. Você mesmo pode ir anotando todos os ensinamentos que encontrar
sobre este tema. Veja alguns exemplos:
1. Importância do louvor no testemunho — Salmo 9:14
2. Deus habita nos louvores do Seu povo — Salmo 22:3
3. O louvor é bonito — Salmo 33:1
4. Deve estar continuamente em nossa boca — Salmo 24:1
5. Cantai ao Senhor, um cântico novo — Salmo 40:3
6. Louvor e festa — Salmo 42:4
7. Louvor como sacrifício — Salmo 50:14
8. O louvor é glorioso — Salmo 66:2
9. Nos leva à presença de Deus — Salmo 95:2
10. Deus é digno de nosso louvor — Salmo 96:4
11. Relação com a fé em Deus — Salmo 106:12
12. Louvor e canção — Salmo 28:7
13. Louvores em meio a provas — Salmo 42
14. Louvores para sempre — Salmo 44:8
15. Louvores com alegria — Salmo 63:5
16. Todos os povos louvem a Deus — Salmo 67:3,5
17. Os céus e a terra louvam a Deus — Salmo 69:34
18. Louvai a Deus pelo que Ele é — Salmo 107:1
19. Louvai a Deus, todo o dia — Salmo 119:164
20. Todo o ser que respira louve a Deus — Salmo 150:6
Não fique aí parado! Louve a Deus! Temos a vitória ao louvar a Deus. Jaime Fernández Garrido

PASSANDO O BASTÃO

Nas provas de atletismo de Seul 1988, a equipe de revezamento 4×100 m
dos EUA era, sem dúvida, a melhor. Alguns até diziam que era a melhor da
história. Carl Lewi s e Calvin Smi th estavam entre os corredores mas foram
desclassificados. Um dos componentes entregou o bastão fora dos 20 m
destinados para tal fim. Nas corridas de revezamento, a maior parte do sucesso
não está em quem são os componentes da equipe — claro que isto é
importante, mas em passar o bastão corretamente.
A meditação de hoje poderia ser dedicada, em primeiro lugar, aos mais
velhos, mas creio que todos nós temos algo que aprender desta história. Em
muitos aspectos, a vida é como uma corrida de revezamento. Alguns já estão
correndo enquanto nós crescemos, e chega o dia em que nos passam o bastão
e nós começamos a correr, até que podemos passar o bastão à geração
seguinte. É assim em quase todos os aspectos da vida, e é assim também na
vida espiritual e na igreja.
Nós jovens devemos receber o bastão dos que estão correndo agora.
Não podemos ficar quietos enquanto eles perdem suas forças porque, no final,
talvez todos percamos a corrida. Cada um deve correr durante uma época
determinada da vida, e ninguém podem, nem deve se esconder. Você deve
começar a trabalhar já, deve começar a ser útil, deve começar a aquecer motores
para que possam passar-lhe o bastão no momento oportuno: se quando
chegar o momento, você estiver parado, vai custar muito ganhar a corrida.
Os mais velhos devem ajudar os mais jovens a pegar o bastão. Se você já
tem idade para passar o bastão, não prossiga correndo “em seu ritmo”; pense
que outros mais jovens podem correr mais que você. Você já trabalhou muito
tempo, já foi útil. Agora ajude alguém, para que este também possa correr!
Não fique parado, pensando que ninguém precisa de você somente porque
já entregou o seu bastão. Lembre-se que o jovem necessita de alguém
que corra os primeiros metros com ele. Alguém que lute com ele, chore com
ele, inclusive que cometa equívocos com ele, até que possa correr sozinho!
Esta é, também, a única forma de aprendermos a passar o bastão a outro:
sem a ajuda dos corredores mais experientes, é quase impossível.
Tantos e tantos revezamentos, tantas e tantas situações da vida nas
quais, necessitamos aprender as lições da corrida: no trabalho, na carreira, na
igreja, no serviço a Deus. Corra em equipe! Prepare-se para receber o bastão,
para correr e para dá-lo a outro! A vitória final depende de você. Jaime Fernández Garrido

CONSCIÊNCIA PURA

Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens. —Atos 24:16
Após Ffyona Campbell tornar-se famosa como a primeira mulher a fazer a volta ao mundo a pé, sua alegria foi curta. Apesar da adulação que recebeu, algo a perturbava. A culpa a atingiu e a levou à beira de um esgotamento nervoso.

O que a incomodava? “Não deveria ser lembrada como a primeira mulher a dar a volta ao mundo a pé”, finalmente admitiu: “Eu trapaceei.” Durante sua caminhada, quebrou as normas do Livro de Recordes Guinness ao fazer uma parte do caminho a bordo de um caminhão. Para aliviar a consciência, chamou seu patrocinador e confessou sua fraude.

Deus tem dado a cada um de nós uma consciência que produz culpa ao cometermos erros. Em Romanos, Paulo descreve nossa consciência como “…mutuamente acusando-se ou defendendo-se…” (2:15). Para o obediente seguidor de Cristo, o cuidado com a consciência é um método importante para manter os limites morais apesar da imperfeição moral. Confessar o pecado, deixá-lo e praticar a restituição deveria ser uma maneira de viver (1 João 1:9; Levítico 6:2-5).

Paulo foi modelo de uma consciência bem cuidada, ao dizer, “…[Eu] me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens” (Atos 24:16). Através da confissão e arrependimento, manteve uma conta sempre em dia com Deus. O pecado o incomoda? Siga o exemplo de Paulo. Empenhe-se para ter uma consciência pura.

Se a Palavra de Deus guia sua consciência, permita que sua consciência o guie. Dennis Fisher

NUNCA DORMIMOS

Na minha angústia, clamo ao Senhor, e ele me ouve. —Salmo 120:1
Em meados dos anos 1800, o detetive Allan Pinkerton tornou-se famoso por esclarecer uma série de roubos de trens e frustrar uma conspiração para assassinar Abraham Lincoln, quando este viajava a caminho de sua primeira solenidade inaugural. Sendo uma das primeiras agências desse tipo nos EUA, a Agência de Detetives Pinkerton ganhou ainda maior importância devido à sua logomarca de um olho bem aberto e uma frase: “Nunca Dormimos.”

Não há melhor sensação do que sentir-se protegido e seguro. Você se sente sereno ao pegar no sono à noite com as portas trancadas e tudo silencioso. Muitos, porém, ficam acordados em suas camas com pensamentos apreensivos sobre o presente ou pavor do futuro. Alguns têm medo do tumulto lá fora ou de um cônjuge que tem sido violento. Alguns não conseguem descansar por se preocuparem com um filho rebelde. Outros ficam escutando, ansiosamente, para ver se o filho muito doente ainda respira.

São essas as horas em que nosso Deus amoroso nos encoraja a clamar a Ele, àquele que “…não dormita nem dorme” (Salmo 121:4). O Salmo 34:15 nos lembra que “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.”

Pinkerton pode ter sido o olho particular inicial, mas aquele que realmente tem o olho que nunca dorme está atento aos clamores dos justos (Salmo 34:17).

Quando lembramos que Deus está acordado, podemos dormir em paz. Cindy Hess Kasper

NÃO SE DÊ POR VENCIDO

Não é normal, mas de vez em quando acontece, ainda que só com um tipo
muito especial de pessoas: as que nunca se dão por vencidas. Harr ison Dillard
era um deles. Durante os Jogos Olímpicos de Londres de 1948, ele era o
favorito para ganhar a medalha de ouro nos 110 m com obstáculos. Infelizmente,
nas semifinais ele derrubou um obstáculo e não se classificou. Harrison
não quis regressar para casa “vazio”, então se inscreveu na prova dos
100 m rasos e ganhou a medalha de ouro!
Dizíamos no princípio que poucas pessoas reagem desta maneira, pois
a maioria, quando encontra obstáculos, apenas se queixa. Poderíamos dizer
“a queixa” é o esporte mais praticado do mundo. Se você sair à rua em dia normal,
e falar com pessoas, a maior parte do que você vai ouvir serão queixas.
E é muito perigoso se queixar. Em primeiro lugar, as queixas impedem
que você siga adiante. Em segundo lugar, as queixas o levam ao desânimo.
Em terceiro lugar, as queixas obrigam você a ver o futuro muito negro. Em
quarto lugar, as queixas lhe ensinam a se aborrecer e a criar um mau espírito
em você mesmo e nos outros. Em quinto lugar, as queixas o levam a lançar
em Deus a culpa do que lhe acontece. Em sexto lugar, as queixas impedem
que você seja grato, e em sétimo, as queixas o fazem perder as oportunidades
que tem pela frente. E você? Ainda quer continuar se queixando!
Por outro lado, não esqueça que o “queixar-se” é uma doença muito contagiosa.
Comece a se queixar e em seguida encontrará um coro de “chorões”
ao seu redor. Devemos aprender a suportar as coisas que não gostamos: se
não aprendermos isso, não chegaremos a lugar algum.
Você se lembra de suas queixas de um ano atrás? É curioso ver como
parecem “bobas” hoje, não é verdade? O tempo nos ensina a reconhecer que
aquilo que parecia tão terrível, não tinha tanta importância como pensávamos.
Algumas vezes até se converteram em algo bom! Então, por favor, pare de
queixar-se. As queixas demonstram nossos pecados. Confie em Deus, não
desista, e recomece! Jaime Fernández Garrido

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