Emmanuel Marinho Pao Velho
Ler e não crer.
Há que use sempre o ditado “Ver para Crer” e há os que o usam depois de ler e ouvir as controversas notícias veiculadas pela mídia em geral.
Não estou falando da imprescindível prévia comprovação da autenticidade dos fatos, mas da avaliação subjetiva de quem escreve ou os descreve,
inseridas nas matérias.
Para fazer um furo de reportagem e dar a notícia em primeiro lugar, até mesmo alguns órgãos de imprensa com credibilidade, veiculam avaliações de notícias baseadas em opiniões ou testemunhos presenciais pouco confiáveis, ou pior de profissionais afoitos e peritos conhecidamente polêmicos para não dizer mal preparados e venais.
Isso tem se repetido demais nos últimos tempos e a máxima de que uma mentira repetidamente veiculada toma ares de verdade, condena antecipadamente inocentes e pode absolver bandidos, que conseguem com bons advogados e competentes assessorias, dar conotação aparentemente legal às barbaridades que perpetram.
É nessa hora que se percebe a necessidade da regulamentação da profissão de jornalista e a obrigatoriedade do diploma, sujeitando o profissional além de outras às punições pela quebra da ética, mais rápidas e efetivas, afastando aquele que foi punido dos órgãos de imprensa que não os contratariam por obrigação legal.
O direito de manifestar-se em protesto, com passeatas, nas multidões ensandecidas, vai dar para todo mundo os direitos que pleiteiam e resolver os problemas sociais, pensam alguns.
#sóquenão!
Pare de ler agora mesmo! Tá bom!
Daqui para baixo vai ser o mesmo chôrôrô de sempre...
Será que esse povão pensa que vai ter um mundo melhor para eles com as manifestações?
Pensam que o mundo vai cair nos seus colos? Acho que vão ter mesmo é ter as cabeças quebradas, assim como as de quem estiver como eles, por baixo e por perto.
Não sou politicamente correto, também não sou racista nem tolerante com a ignorância dos vagueiam pelas ruas sem cumprir as suas obrigações de cidadãos.
Não tenho nada contra, dos analfabetos de qualquer cor, venham da região do mundo que vierem, professem qualquer seita, até mesmo aquelas que tem mais horário na TV do que Deus no coração. Em muitas, o dízimo pode ser pago por boleto ou parcelado no cartão.
Não dou esmolas nas ruas e ajudo muitas pessoas realmente necessitadas da maneira correta, por meio de instituições.
No Facebook e em qualquer plataforma da internet, cada um fala o que quer e é o que eu faço. Lê quem quiser.
Eu acho que a maioria lê porque não tem nada melhor para fazer.
Alguns amigos me incentivam e eu os agradeço porque gosto de escrever e fazer laboratório com a opinião alheia.
Por aqui muita gente posa de bonzinho, tem fé em Deus, acha a Democracia a melhor forma de governo. Alguns, dão ao povo, por conta própria, o direito de fazer da Democracia a casa da mãe Joana, das manifestações palco para um imenso circo e às vezes alguns incitam que se faça um arremedo de justiça, fazendo-a com as próprias mãos.
A polêmica é a tônica de estudantes universitários sem nível médio e homens e mulheres revoltados, que se tivessem a força de vontade que propalam, contestando qualquer coisa que se publica, possivelmente não estariam relaxados com a própria imagem, com a diabetes, com a pressão alta e depressão aguda.
Nessas manifestações o que ser vê são muitas vezes minorias insignificantes, como cem baderneiros interrompendo ruas, avenidas e estradas, para protestar pelo direito de ter no barraco conseguido numa invasão, energia furtada, água encanada e esgoto que não se importam muito, pode até ser a céu aberto mas TV a cabo por gato não pode faltar.
Serão reivindicações justas ou a maneira errada de fazer com que o errado pareça certo? Certo é que isso penaliza quem cumpre as leis.
Teoricamente Democracia é o governo do povo para o povo. Por qui, só na parte em que é o governo do povo, porque a parte do povo fica no bolso dos que estão por cima, fazendo leis ruins e aplicação pior.
E parece que vai continuar tudo do mesmo jeito, baderneiros nas ruas, a gente preso dentro de casa e os jornais e televisões faturando muito ao mostrar o mundo cão em que vivemos.
Esse governo fraco tem medo de proibir e coibir as manifestações de massa porque com elas que assumiram o poder e com elas pretendem ficar.
Mais quatro anos de Dilma e podemos vir a ser um desses países destruídos pelas “manifestações em prol da liberdade”.
Não vote na Dilma, não sei se vai resolver mas pode existir uma pequena chance de nos livrarmos desse mal.
Amém!
Aves de penas raras II
Éramos um bando.
Parecíamos voar nas motos velozes, usávamos as mesmas calças jeans, camisetas regatas, botas, jaquetas de couro e óculos Ray Ban modelo aviador.
Capacete só para viajar, quase sempre com uma garota bonita e modernosa, daquelas que podiam dormir fora de casa, o que não era comum na época.
Praia do Itararé, Campos do Jordão e Rio de Janeiro eram os destinos preferidos.
Naquela época a gente ia e voltava com um pé nas costas, hoje, da minha parte, seria ida e volta com dor nas costas.
Nosso bando não tinha chefes, mas uns se destacavam mais do que os outros porque eram fortes e bonitões e esse era o caso do Vitinho. Por um tempo seu apelido foi James Dean. Rebelde, mas nem tanto, arrumadinho como poucos, novidadeiro, tinha um ótimo emprego no Banco do Brasil e era modelo fotográfico e de passarela nas horas vagas, pegava as melhores e mais lindas modeletes, as cobiçadas por todos e logo as tirava do mercado namorando quase sério.
Mas o forte do Vitinho era ser amigo de verdade e sei que continua igual pelas informações das aves remanescentes.
Quanto às garotas, tenho visto as fotos dele com mulheres lindas e mais velhas, deixou de lado as cocotas e continua adepto das famosas, mas casar que é bom nada, afinal, não é fácil colocar um astro e uma estrela no mesmo espaço.
Outro dia vi as fotos da casa nova do Vitinho e está um show, caprichada como seus carros, suas motos e suas namoradas.
Daqui para frente não vai ser fácil escapar do primeiro casamento, o que o torna um herói, pois a maioria das aves já está no segundo ou terceiro acasalamento.
Que boa lembrança eu tive hoje do Vitinho, grande amigo e companheiro
Estaremos viciados na internet?
Vivo pendurado num computador, no ultrabook ou iphone, ou com eles pendurados em mim.
Dizem que no futuro os bebês já nascerão com equipamento para acesso.
Será que estou viciado? Todos estamos? Ficaremos? Isso faz mal? Acaba com a comunicação familiar e amigos ou só muda e facilita?
Talvez seja tarde para discutir isso, porque os contra e os a favor, cada dia terão novos e fortes argumentos para concordar ou discordar.
Sou dos que defendem o acesso irrestrito e meu argumento é de que qualquer equipamento desses substitui muitos outros.
Dicionário, telefone, carta, bilhete, recado, aviso, telegrama, sinal de fumaça, livro, jornal, revista, toca fitas, toca discos, toca CD, rádio, TV, diário, livro caixa, carro para ir ao banco, às compras de qualquer coisa, perto ou longe, em qualquer lugar do mundo e por aí afora.
Quem viajou na época em que só se reservava hotel nas agências de turismo ou pelo telefone deve estar rindo agora que a gente já nasce com tudo na mão, ou na ponta dos dedos.
Quem teve que pegar um ônibus para ir a uma biblioteca fazer uma pesquisa está comigo e sabe porque.
O mundo está literalmente nas nossas mãos, nos nossos dedos e bem debaixo dos nos nossos olhos e sendo assim, dou por findo meu monólogo discursivo, não aceito nenhum argumento e vou já colocar meu telefone para despertar, com horário programado para o Siri Lanka onde estarei amanhã.
Conectado!
Reflexão.
Presenciar a revelação dos sentimentos humanos é sempre uma experiência grata.
A tristeza arrasadora ou alegria arrebatadora são explosões que o ser humano sente e proporciona, não havendo quem possa ficar apático, salvo se lhe faltar sensibilidade.
Alegria, tristeza, paixão, ódio, emoção e reverência andam junto nessas lembranças.
Fossemos esquecer ou criminalizar grandes nomes da história por causa de alguns dos seus pecados, certamente teríamos menos livros e eles menos páginas.
Melhor lembrar os homens pelos seus feitos do que condená-los por poucos mal feitos.
Esquecidos, por merecimento, são os que pouco ou nada fizeram.
Assim é a vida, assim são os homens, assim foi feita a história, pelos coadjuvantes da criação do Universo, obra prima de Deus.
A vida é curta e cercada de incógnitas.
Sem certezas absolutas, a gente vive com previsões não confirmáveis, futuro improvável e esperanças remotas.
Os realistas aguardam dias melhores, os otimistas se decepcionam e para os pessimistas o que vier é lucro.
Cuidado, o menos ruim pode ser bem pior.
Às vezes a gente tem que escolher e sendo impossível ficar com o melhor opta pelo menos ruim.
Não há grande importância se ocasionalmente for uma comida ou bebida, mas quando se trata de companhia você sempre terá uma melhor e mais famosa terceira opção.
Antes só do que mal companhado.
Nem agradar nem agredir.
Dá para escrever sobre qualquer coisa sem agredir, mas não é fácil agradar todo mundo.
Há quem force a barra em qualquer assunto mirando
a polêmica para acertar o alvo da audiência e há os como eu, que não conseguem guardar para si opiniões que nem sempre são as melhores, mas que encontram eco em pessoas que não imaginavam colocar as coisas da maneira como eu as coloco e adotam o enfoque, tirando a partir dele suas próprias conclusões.
Isso é muito legal!
Seremos estudados como estudamos as civilizações antigas? Será que haverá muita coisa boa para ser lembrada? Desconfio muito do próximo século e não acredito num novo milênio.
A maioria de nos estudou história na escola e leu um ou outro livro que faz menção às antigas civilizações e a fatos históricos. Nada mal.
Fatos da Primeira e Segunda Grandes Guerras mundiais e do Holocausto ainda passam na TV em documentários mudos filmados em preto e branco, mas com tanto filme violento, colorido e em estéreo aqueles parecem piada e dá-lhe controle remoto.
No mais, as coisas vão passando em branco mesmo e as novas gerações não sabem nem quem descobriu a América e quando questionados perguntam para que, se existe o Google.
Ninguém quer mais saber como e quando surgiram as grandes invenções, parece que tudo começou com a Microsoft , com o Google e mais recentemente com o Facebook.
Como chegamos a isso nem chega a ser um mistério, é simplesmente desinteressante.
É por isso que não prezam como deveriam a democracia, não votam bem e conscientemente, permitindo que os maus continuem no poder.
É por isso que ainda tentam empregar a força para conseguir direitos, é por isso que cada vez menos se destacam e cada vez mais muitos continuam carentes.
#pontofalei
Terminamos dois cruzeiros com emoção e o próximo, com perigo de abordagem por piratas, promete ser com muita emoção.
Depois de trinta dias navegando no Rhapsody of The Seas, começamos hoje a terceira e última parte dessa viagem maravilhosa. Serão dezessete dias navegando de Dubai até Istambul na Turquia.
Nos dois últimos cruzeiros foram dias de emoção ao rever Sydney, voltar à Índia e à Tailândia, conhecer a Ilha de Komodo com seus famosos dragões, ver pela primeira vez Cingapura e testemunhar o feito miraculoso dos homens que construíram Dubai, verdadeira porta de entrada para um novo mundo, como escrito numa das paredes do magnífico, incomparável, inacreditável Porto Rachid.
Não dá para esquecer nem explicar a experiência mística e espiritual do Grande Buda em Phuket, na Índia.
Hoje, entre as informações para o próximo cruzeiro, havia um impresso cujo assunto é: Aviso importante a respeito de possíveis ataques de piratas.
Informa que, como todos sabem, a região do Golfo de Aden tem sido palco, nos últimos anos, de ataques de piratas da Somália, que sequestram navios e iates com o uso de armas pesadas e sob ameaça e grande violência contra os passageiros, exigem resgate de milhões de dólares.
Faz várias recomendações, para os dias dezoito a vinte e três de maio, quando o navio atravessa a área mais crítica, avisando que alguns andares do navio serão interditados ao anoitecer, que áreas externas poderão ter suas luzes reduzidas ou totalmente apagadas, que as cabines que têm varanda e as externas, devem manter a luz das mesmas apagadas e as cortinas fechadas, que a tripulação verificará e caso alguém esqueça de atender a recomendação será alertado para fazê-lo.
Prossegue pedindo que nesses dias ninguém acene ao cruzar com pequenos barcos de pesca, para não despertar curiosidade, pois caso eles se aproximem o navio poderá até mesmo mudar o rumo o que é muito difícil e demorado.
Dá instruções de como e para que áreas do navio os passageiros devem se refugiar no improvável acontecimento de abordagem e finaliza, acalmando a todos, que a companhia mantém monitoramento constante na área e na atividade desses piratas, dispõe de pessoal treinado e armado para a improvável abordagem, uma vez que navios do tipo do que nós viajamos não são alvo preferencial dos bandidos, pela velocidade que desenvolve etc.etc.etc….
Termina avisando que no dia dezenove Às 10:30 a.m. haverá informações e simulação dos procedimentos de emergência.
E se isso não é grande e forte emoção, muita emoção mesmo,para esse cruzeiro, não sei o que mais esperar....
Queriam trocar minha mulher por um camelo.
Muita gente nos alertou em 2.013 quando estávamos para embarcar numa viagem que passaria por países árabes, inclusive pelo Egito, dos perigos para turistas, especialmente mulheres novas, bonitas de cabelos e peles claros.
Levamos numa boa, mas tomamos as devidas precauções.
Ninguém poderia esperar que um dia no Cairo, num hotel cinco estrelas, o Mena House Cairo, um egípcio ou sei lá quem estava por debaixo da roupa típica, puxou conversa comigo e perguntou se eu não trocaria Amanda por um camelo.
Levei na brincadeira, dei risada com o cara e até arrisquei uma piada no meu inglês sofrível, dizendo que eu não aceitaria um camelo, mas pensaria numa proposta melhor.
Estamos em 2015 numa outra viagem, passando por países árabes. Nesses dois anos, muitas vezes contei essa história para amigos e todos rimos muito, inclusive a Amanda Palma.
Estivemos a poucos dias em Dubai, lugar que não adianta ver em filme, ler ou ouvir histórias. Só quem vai a Dubai sabe de fato a maravilha da cidade-Estado.
Estávamos no maior shopping do mundo, embevecidos com a beleza, riqueza e outros adjetivos superlativos e eu disse para a Amanda: -Acho que hoje dá negócio, veja como esses árabes ricos te olham. Se me oferecerem três camelos acho que faço negócio.
Com a simplicidade sincera, simpática e mordaz de sempre a Amanda disse:- Puxa, se alguém me dissesse que queria trocar você por uma cervejinha, ou qualquer outra coisa, eu diria que topava ou poderia ficar com você mesmo sem troca.
Rimos bastante e pensando bem, acho que vou parar com essa brincadeira, pois ela pode pensar bem e certamente, em qualquer caso, vai fazer um bom negócio
Viajando...
A alternância entre o bom e o ruim, faz com que a gente possa dar nota para as coisas.
Estou a quinze dias do final de uma viagem nota dez.
Quase dois meses olhando diariamente para coisas novas, pessoas diferentes, culturas e costumes heterogêneos e nesse pouco tempo deu para ver o que vai bem e o que vai mal no mundo.
Foi-se o tempo em que o turismo era coisa cara, só disponível para milionários e muito ricos.
Hoje com pequena poupança e diversas facilidades dadas por quem tem que diluir enormes custos em muita gente, a indústria que mais cresce no mundo é a do turismo.
França, Inglaterra, Estados Unidos com Las Vegas e Nova Iorque são os campeões e com mais dois ou três países, somam mais de um bilhão de viajantes estrangeiros por ano. E esse número não vai parar.
Dubai espera receber cerca de cem milhões de turistas por ano até 2.020, pequenos países da Ásia e do Oriente Médio como Omã, esperam ter nos próximos anos metade do seu produto interno bruto oriundos do turismo.
Se de uma parte vão muito bem os países que administram bem seus recursos e se prepararam para esse momento, vão muito mal alguns que se preocuparam só com as diferenças étnicas e religiosas e beligerantes, trocaram a educação e cultura pelas armas.
Assunto vastíssimo, fico por aqui hoje.
Muscat, Capital de Omã, maio de 2.015.
#muitofeliz
Qual o bem mais precioso que temos?
Cada dia que consigo uma conquista importante vem essa pergunta.
Qual será o bem mais precioso que temos?
Alguns vão responder que é a vida estarão certos. Ainda que simplista por exclusão, se não tivéssemos a vida, nada teríamos.
Seria então a saúde? Claro, a saúde é importantíssima, muitos têm vida mas não têm saúde para vivê-la completamente, como que está em coma ou tem uma doença que impede total ou parcialmente sua integração na sociedade e na família.
Então para vivermos bem temos que ter vida e saúde. Mas o que dizer de gente que vive miseravelmente, escravos da pobreza e da ignorância que os impede até de saber os direitos que têm ou como podem adquiri-los?
A resposta seria então cultura, bem que permite ao homem conseguir quase tudo.
Vida, saúde e cultura se integram tornando a vida a maravilha como é.
Mas até mesmo os mais humildes percebem que a igualdade entre os homens termina, onde entra o dinheiro.
A maioria tem vida, saúde, adquire cultura mas não pode fazer nenhuma das coisas que lhes enchem os olhos, como ter casa, carro, bens, roupas de boa qualidade, ascensão social e educação superior.
Poucos não acreditam que o dinheiro está entre as coisa importantes da vida. Todo mundo sabe que ainda que não seja fundamental faz muita diferença.
Temos então alguém que tem vida, saúde, cultura, que pode viajar e conhecer o mundo inteiro, com dinheiros suficientes para ter boa educação, acesso aos melhores bens materiais que se pode comprar e uma bela família.Terá tudo?
Acredito que não, o homem pode ter vida, saúde, ter tudo que o dinheiro pode comprar, mas se não tiver tempo, nada realizará.
Assim, administre bem seu tempo em cada estágio da vida e seja pródigo com ele, pois só se vive uma vez.
Escrever e ler.
Ler bem não é para qualquer um.
Ler um texto é em parte interpretar as palavras do autor.
Mas isso não significa que você pode entender o que quiser, nem reduzir ou aumentar o alcance das palavras.
Algumas pessoas desconhecendo o objetivo da mensagem, porque estão pouco atentas ou porque têm ideia formada a respeito de determinado assunto, sentem-se contrariadas e até mesmo ofendidas, com direito de discordar, de achar que falta alguma coisa no texto ou que o autor deveria ter chegado a uma outra conclusão.
Escrever é exteriorizar pensamentos e sentimentos objetivos. Quando essas informações chegam ao leitor atento, encontram centenas e milhares de experiências próprias que interagem, concordam, discordam e produzem reações só dele.
O resultado dessa sinapse complexa é uma conclusão do leitor, não podendo contemplar, dessa forma, o que o leitor acha que estava escrito, o que não estava escrito ou o que quem escreveu nunca pretendeu escrever.
O navio parece um circo.
O comportamento das pessoas tem muito a ver com costumes locais, tradição e educação.
Um navio fazendo cruzeiro internacional é o local ideal para você observar as pessoas.
Homens e mulheres em roupa de gala dividem o espaço com outros de shorts e bermudas, mini saias e biquínis minúsculos.
O que parece normal para uns, incomoda outros, mas para a maioria o respeito pelo próximo é regra.
Ainda assim dá para perceber, por exemplo, que a semelhança entre japoneses e outros com olhos amendoados termina aí.
Japoneses são silenciosos, calmos e educados, já os outros, via de regra, são deselegantes e porcalhões para o nosso padrão.
Brasileiros quando viajam em família não destoam, mas quando em pequenos ou grandes grupos, mostram alterações de comportamento e não escondem a falta de educação e respeito comum no nosso país.
Argentinos falam num tom mais alto que a maioria e podem ser confundidos com italianos quando começam a gesticular freneticamente e falar todos ao mesmo tempo ou quando tentam um diálogo, todo mundo querendo fazer valer seu ponto de vista.
A maioria dos americanos fala baixo, não faz gritaria, mas em alguns grupos, até de mais velhos, quando rola bebida, os homens devem falar coisas muito engraçadas, pois as mulheres desandam a gargalhar frenética e estupidamente a cada frase.
Minorias étnicas radicada nos países do Reino Unido vindos das colônias, parecem que tem só servem para empanar a fleuma britânica. São na maioria mal educados, barulhentos, andam em pequenos bandos fazendo alarido nos seus dialetos, só são ingleses porque colonizados pelos ingleses. Uma vergonha!
O termo politicamente correto tenta estabelecer regras para o comportamento que deveriam ser obedecidas por todo mundo.
De certa forma não deixa de ser uma certa censura e a discussão tão vasta, muitas vezes se perde do ponto central do assunto.
Uma coisa é certa, num navio com mais de mil e novecentos passageiros a beleza da mulher brasileira dá de dez a zero em todas as demais, calando a boca de gregos e troianas.
Bonitas, elegantes, não fazem feio, a não ser umas senhoras de meia idade e idade inteira, cheias de plásticas, botox e próteses mamárias, com joias verdadeiras ou falsas pagando de gatinhas, o que as tornam verdadeiros seres extraterrestres.
Tudo aqui parece um circo. Colorido e às vezes barulhento como os palhaços em algazarra, outras vezes silencioso, como momentos de perigo no trapézio ou no suspense de alguns truques do mágico.
Mas como nos bons circos, a gente se diverte e o o espetáculo se repete todos os dias, pois o show tem que continuar.
Algumas mulheres usam saias tão curtas, calcinhas tão pequenas e decotes tão grandes que a economia de pano daria para andar com uma fronha na bolsa para esconder a cara na hora H.
Castigo.
No dia a dia a gente encontra pessoas que se acham certas, mesmo que estejam erradas. Sabem tudo, discordam de tudo, sempre acham alguma coisa errada no que a gente fala ou faz.
Você nunca vai me encontrar numa discussão dessas.
Como num passe de mágica sumo deixando a pessoa falado sozinha.
Mas quando você escreve e publica é diferente, os chatos aparecem do nada, você escreve uma coisa e eles entendem outra, dão palpite onde não foram chamados, acham que você esqueceu de mencionar uma coisa ou não deveria ter escrito outra. Nesse caso é melhor não responder nem polemizar.
Há também leitores atentos e com opiniões válidas e esses são importantes pois a gente nunca sabe tudo e aprende com isso.
Sempre existe a possibilidade de apagar o que os chatos escrevem e bloquear os inconvenientes.
Um bom texto não impõem uma ideia, tenta mostrar que qualquer assunto pode ter uma ou mais abordagens e coloca a própria.
Você não precisa concordar com um texto, mas se acrescenta subsídios às suas ideias, permitindo que você reforce pontos fracos, corrija algo que não está muito bom, mude para melhor ou aprenda qualquer coisa, você aproveitou o texto e então ele é um ótimo texto.
Quanto aos chatos e inconvenientes, o castigo deles é serem como eles são.
Vinte e dois de maio de dois mil e quinze.
Os dias nunca são iguais e nós jamais seremos os mesmos.
Todo dia o mundo muda um pouco e todo dia a gente muda com ele.
Algumas vezes sentimos por uma fração de segundo, momentos de dúvida, de surpresa, de confusão ou de indecisão, algo que parece uma lembrança, uma coisa que já vimos, alguém que a gente já conheceu, um lugar que já estivemos, momentos que já vivemos.
Essa impressão pode vir com algumas sensações.
Pode ser boa, de que já resolvemos um problema ou de preocupação, porque teremos que viver novamente uma experiência ruim.
Tudo,quase sempre com muita ansiedade.
Os franceses têm uma palavra para isso: dèjà vu.
Vinte e três de maio de dois mil e quinze.
Os dias nunca são iguais e nós jamais seremos os mesmos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp