Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
Sua alma é feita de liberdade,
sem gaiola, sem anilhas.
Voa livre como um passarinho,
buscando um ninho,
para onde possa, livremente, voltar.
O tempo voa, ele se esconde e... A vida é um sopro. Somos efêmeros aqui na terra, mas eternos do coração daqueles que sempre manterão nossa lembrança viva. A saudade é o alimento da recordação, da lembrança e o motivo para que nunca, jamais, esqueçamos daqueles que se foram antes de nós. Até porque, eles morrem terrenamente, mas passam a viver dentro de nós, passam a fazer parte de nós.
Um simplicidade dedilhada
num violão
emanando uma livre melodia
que voanas asas de uma bela canção
trazendo uma sensação
de euforia
que alegra o coração.
[Devaneio] A borboleta voa de ombro a ombro; por onde passa deixa um finíssimo fio, invisível a olhos que não possuem as lentes cristalinas oferecidos a alguns pela vida. A borboleta é branca, completamente branca, tão branca que reflete intensamente qualquer feixe luminoso; seja este vermelho-rubro, ou o mais puro azul-celeste. Confere a cada o florescer pessoal, o desabrochar interno dos sentimentos e manifestações únicas de cada alma. Do fundo das camadas morais emerge os antigos fantasmas, cândidos ou pueris; dependendo somente do eu. Também cria, não impelido; a borboleta não manipula, apenas expõe. De cada extrai a mais bela expressão, mas também a mais obscura e conturbada confissão.
[...] Confissão?
[Devaneio] Sim, confissão. Não há nada novo sobre os céus, tudo que havemos de ser já estava em nós. Se tu um dia matar alguém, já matara antes, mas em potência. A borboleta somente trouxe ao real o que já existia no teu íntimo. Da mesma forma, ao amar e demonstrar amor, já o tinha no seu íntimo a borboleta somente o manifestou.
[...] Tu me dizes então que não há escolha? Somos predestinados a agir de tais formas, conforme o destino? Não posso escolher mudar o meu eu, já que sou assim por natureza.
Moldados e impelidos por algo maior, somente podemos manifestar o que nos foi entregue. Não posso jamais deixar de ser um assassino, não há arrependimento, pois, o crime foi cometido antes do ato.
[Devaneio] Não há necessidade de pânico, não disse que tu não tens escolha sobre tuas ações. Estas são efetivadas pelo seu verdadeiro eu, se o mudar não há porque temer. Se és uma pessoa amável ao toque da borboleta terá atitudes amáveis.
A ressaltar, a borboleta é branca, junção de todas as cores e, à necessidade, se fragmenta para expressar o íntimo do ser humano. Por isso é fluída, como pontuou; se há de ser assassino realmente é, já fora antes de concretizar. Entretanto, é possível deixar de ser alterando o cerne na tua alma. Se tiver êxito, ao toque da borboleta seu novo eu se manifestará, seja ele qual for.
Pela sociedade deve deixar de ser assassino antes que tenha oportunidade de manifestação do eu. Do contrário não será somente assassino para si, mas também para outros. Terá de arcar com consequências.
[...] Me dizes que ela cria, não impelido, acredito que isso seja o criar; a mudança, um eu diferente do que um dia fora.
[Devaneio] Precisamente; ela por si não cria, cria para o externo o que já foi forjado no interno. De pueril para cândido; foi primeiro transformado no intrínseco para então ser no extrínseco. Podemos dizer, portanto, que a borboleta é o movimento, não digo o conceito físico de movimento. Mas o movimento moral, ético e humano. A parte do biológico. Se querer demonstrar amor, conceito puramente humano. Ao toque o fará.
[...] Se tudo é puramente humano deve existir algo que nos ligue; a diferença das demais formas de vida. Ou sou tolo e petulante ao colocar à parte minha própria espécie?
[Devaneio] De fato é petulante colocar a parte. Mas há diferença; não superior, apenas diferente. São seres abstratos, simbólicos. E com tais conceitos manifestam, ao toque, ações humanas — humanas, pois não são encontradas em outras formas de vida. Arte, linguagem, traição, amor, etc. tudo é único. Tudo está ligado pelo fio que tece a espécie. Fio tecido pela mesma causadora destas manifestações.
Se ponderar talvez perceba que vós sois menos favorecidos que as demais espécies desprovidas do abstrato. Estas não tem preocupações fora de suas necessidades; não são afligidas por pesares; não se iludem com esperanças infundadas; verdadeiramente vivem o que é real e não fantasiam a realidade.
Dicotomicamente, acredito que a maioria dos abstratos não mudaria o cerne que os faz o que são. Há algo de convidativo em ser humano, algo transcendental, mas não mistico como são construídos os cultos.
[...] Esse fio criado pela borboleta é o que nos tornar quem somos? Isso implica haver, de alguma forma, uma unidade maior, talvez incompreensível!
[Devaneio] Não existem motivos para conceber algo ou alguém maior; tais conceitos são humanos e não poderiam ser aplicados em outro tecido. Tecido feito por outros teares, outras borboletas. Digo borboletas para podermos conversar, já que seria outra realidade, não podemos conceber.
[...] Então é certo que há de fato outros seres metafísicos? Não digo Deus ou qualquer outra forma de representação humana, mas algo que não faz parte disso… que podemos ver.
[Devaneio] Tu bens sabe que não posso lhe dar respostar fora de tua própria sabedoria!
[...] Mas decerto não sabia de nada que tu me dizes até então.
[Devaneio] Se engana ao pensar assim; faz parte de um tecido, em constante movimento, feito com uma única linha que se entrelaça e cria nós. Não há ser maior, nem menor, que outro. Como disse; não há nada novo sobre o céu; apenas constante voltas e cintilar de pensamentos; que no fim são concêntricos; sempre retomando uma origem comum; tu mesmo criastes as perguntas e formulastes as respostas; não há nada novo nelas, antes de ti, teve outro e depois haverá mais um.
[...] Entendo não haver real diferenciação entre pessoas. Todos fazemos parte da mesma linha que tece o longo tecido humano, atemporal. Não podendo haver nada novo, já que não há criação nem morte. Somente recomeço. Não digo reencarnação, mas uma ‘reprise’ do que já foi feito e dito. O será novamente.
[Devaneio] Pode-se chegar a tal pensamento, mas nada do que dizes pode ser realmente apontado como certo. Há divergências entre pensamentos humanos, se considerar todos parte de uma unidade não poderia haver desavenças, por isso os nós, tornando cada um único, em relação ao que os torna um.
Nem mesmo o que te digo seria a verdade, visto que não lhe imputaria nada fora de teu próprio conhecimento.
[...] Até então venho procurando-a. E acredito que seja a máxima ambição de todos os pensantes. Receio que não possa tê-la por ti.
[Devaneio] Decerto não teria resposta.
[...] Como chegamos a semelhante assunto? Já não me lembro.
[Devaneio] A certo, a cerca de 14 minutos sofrestes um acidente aéreo e morreu! Estava conversando com teu amigo no avião antes do mesmo cair, continuamos aqui, mas desta vez, sem ele.
[...] Eu estou morto? Esperava estar mais surpreso, não me sinto rodeado por angústia ou qualquer sentimento em relação a isso.
[Devaneio] Devaneias antes de perder completamente a consciência. Disse que morrestes, pois, não há esperanças. Isso porque tens ainda poucos neurônios funcionando; acredito que já tenha ouvido falar em vida que, ao morrer, o cérebro fica consciente por 15 minutos antes de parar completamente.
[...] Sim, sim, li isso em algum lugar! Para aonde vou quando partir completamente?
[Devaneio] Tu sabes?
[...] Não
[Devaneio] Então… nem eu.
[...] Ma…
Quando um ente querido parte e voa para o céu, leva junto também teu coração. E tu perdes o chão, paralisa no tempo e tudo toma outro sentido em tua vida. Tu começas a enxergar um mundo intangível, que parece obsoleto, e só tu enxergas agora e que tudo o que era antes também foi embora...
a vida voa Como um pássaro que busca o céu. O tempo escorre como areia fina E a morte espreita, um destino certo.
Apenas eu
Nas asas da tristeza, meu coração voa,
Sobre um céu cinzento de dor que ecoa.
No profundo abismo da alma desolada,
A tristeza é a dança trágica e inesperada.
Caminho pelas ruas vazias e frias,
Envolto em sombras e memórias sombrias.
Meus passos ecoam, solitários e lentos,
Enquanto carrego o fardo dos meus tormentos.
As lágrimas, gotas salgadas de aflição,
Escorrem em meu rosto, em pranto profundo.
Cada suspiro é um grito de desilusão,
No palco da vida, sou o triste protagonista do mundo.
Oh, tristeza, companheira dos desamparados,
Teu manto sombrio me envolve em todos os lados.
As palavras fogem, a alegria se esvai,
Resta apenas a tristeza, fiel companheira dos dias.
Mas apesar do peso que carrego no peito,
A tristeza é também um poço de reflexão.
É nas profundezas escuras que encontro o ensejo,
De renascer, superar e encontrar a redenção.
Assim, mergulho na tristeza sem temer,
Exploro suas sombras, sem me desvanecer.
E, um dia, com a força que em mim persiste,
Hei de transformar a tristeza em poesia que existe.
Beija-flor do meu jardim, faça um favor pra mim, voa o céu sem fim, vai levar um beijinho para o meu benzinho, que está longe de mim.
O ladrão rouba a paz, mas o coração a deixa levar se estiver fechado feito um pássaro que não voa livre.
Um anjo me contou
Que acumulando Amor
A gente voa na paz!
(eu acredito no anjo)
Haredita Angel
22.06.14
"As Asas da Alma”
Nas asas da aurora, voa a esperança,
Um suspiro de luz no coração da noite.
O vento sussurra segredos ancestrais,
E a lua, cúmplice, sorri em prata.
Cada estrela é um verso, um sonho,
Pintando o céu com tintas invisíveis.
As lágrimas da chuva, pérolas do tempo,
Regam os jardins da alma, florescendo.
Ah, como o amor dança nas entrelinhas,
Como um pássaro livre, sem gaiolas.
Ele tece laços invisíveis entre almas,
E o mundo inteiro se curva à sua melodia.
Na quietude da madrugada, ouço o eco,
Palavras que flutuam como pétalas de rosa.
Elas se entrelaçam, formando um abraço,
Um refúgio onde os corações encontram paz.
E assim, neste poema, deixo meu rastro,
Uma centelha de emoção, um convite.
Que ele voe além das telas, das mensagens,
E toque outras almas, como um beijo de estrela.
Compartilhe, se desejar, e que ele encontre
Corações famintos por beleza e ternura.
Pois, no universo das palavras, somos todos
Viajantes em busca de conexão e cura.
O pombo
O pombo voa
Vôa pombo
O pombo salta
Salta pombo
O tempo nao existe
Um dia dura mais que uma semana
Uma hora dura menos que um minuto
O primeiro beijo nunca acaba
O fim chega
O pombo voa
Liberdade é bom com você
Liberdade é um passarinho Que voa leve pelo ar Mas sem você, meu amiguinho, Não tem graça de voar.
É como brincar sozinho, Sem ter alguém pra compartilhar, A liberdade é um caminho, Mas contigo, é melhor caminhar.
Então, liberdade é bom ter, Mas com você é bem melhor, Pois juntos, a gente vai ser Muito mais feliz ao redor.
SimoneCruvinel
O tempo voa enquanto nossas vidas estão em movimento. É como se fosse um trenzinho que não para de percorrer os trilhos da existência. O passar do tempo nos traz experiências, aprendizados e memórias.
O relógio não espera, os dias vão se cumprindo e os momentos se tornam apenas lembranças. Aproveitar cada instante é essencial, pois o tempo não se recupera. O presente é fugaz e o futuro é incerto, por isso, viver o agora é a chave para uma vida plena e significativa.
Não devemos nos preocupar com o que já passou nem com o que está por vir, mas sim, abraçar o tempo presente e viver intensamente cada segundo que nos é dado.
O passar do tempo nos transforma, nos amadurece e nos mostra que a vida é uma constante evolução. Por isso, não percamos tempo lamentando o que já foi, nem ansiando pelo que ainda não aconteceu.
Vamos apenas viver, aproveitar e valorizar cada momento, antes que o tempo escorra pelos dedos.
- Edna Andrade
Um traçado ultramoderno de artes simbólicas; exuberância e lirismo profundo; a imaginação voa distante na plenitude da praça da Jabuticaba onde o sonho de tempos de outrora se desenha na imaginação do poeta do Vale do Mucuri, deixando aflorar sentimentos de leveza e alegria profunda
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