Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
Um dia, hei de partir para longe, muito longe, onde a saudade faz morada. Quando me inebriar de lá, volto correndo para ver os meus. Pois, sem eles não sou ninguém, além de um viajante sem rumo, sem nau, sem bandeira, sem nada...
Perdeu o rumo? Não sabe que direção tomar?
Sente-se. Tome um copo d'água....e ouça o que diz a sua intuição...
mel - ((*_*))
Não estou bem. As pessoas ao meu redor já não me encantam mais. Algo se perdeu... um elo, uma esperança, a mais importante das lembranças. Não lembro quem sou e sentado atrás desse muro, só penso em quem quero ser. Escuto um barulho, é suave, rouco, cheio de emoção. Alguém canta aquela música que toca todos os dias no rádio e que eu nunca achei tão melódica. Em meio aos meus emaranhados de pensamentos, a voz se silencia, não escuto mais ruídos. Será que ela foi embora? Ela seria capaz de levar embora o fagulho da minha esperança? Quem é essa pessoa? Levantei com o coração batendo loucamente dentro do meu peito e espiei o outro lado do muro. Aqueles olhos verdes me cercaram, me prenderam como um ímã poderoso. Ela corre de mim, eu corro por ela, ela foge, eu me aproximo, ela me olha, eu suspiro. Nem a chuva, nem o barulho do meu coração conseguiria acabar com meu encanto.
- Quem é você? - pergunto com a voz baixa, perdido, em êxtase, quem era aquela pessoa que roubou minha paz? Ela volta a andar sem olhar pra trás, na companhia do seu violão e de sentimentos na bagagem.
- Só preciso saber o seu nome - murmuro baixo, afobado, desesperado. Ela se vira e com a voz mais suave que meu coração ouviu, diz:
- Me chame de solidão. Não vale a pena me conhecer - ela corre pra longe de mim. Ela roubou a minha paz, meu coração e junto com ele a minha esperança. Só queria ter dito a ela que suportaria conviver com a solidão, desde que ela fosse a minha perdição. Ela entrou no ônibus, nada fez sentindo. Ela foi embora, eu continuo aqui esperando a sua volta.
POETA
(auto (des) afirmação)
Não sou um poeta,
seria uma ousadia,
assim pensar,
mas, sinto-me, às vezes,
como um deles – utopia, sei lá...
Carrego, de muito jovem,
o gosto pela literatura – a poesia.
Aprendi a ler,
escrever e admirá-la.
Ganhei dos poetas,
das rimas,
apenas a vocação
e, vez por outra, até me inspiro...
Raramente lírico,
realista sempre...
Poeta?... Não, não sou,
nunca fui...
Minha débil aptidão (julgo)
tem me sonegado, até hoje,
essa maravilha: o Dom de ser um poeta...
O amor é como um barco
navega por várias águas
as vezes da tristeza... as vezes da alegria...
mas navega fortemente
enfrenta tempestades, raios
água tenta afundá-lo
mas quando tudo parece perdido
vem a luz, abre as cortinas da vida
dissipam as nuvens
e a luz do amor brilha fortemente
e o barco navega tranquilo e feliz
até achar um porto seguro
e ali... permanece para sempre.
O amor é um anjo... as vezes pode acalentar corações com suas enormes asas, mas as vezes pode usar sua espada e dilacerar a cerne dos sentimentos.
POR UM FIO
Nos dias de hoje,
de tempos modernos,
a dúvida transcende a vida...
Exaltam-se as hipóteses
e os valores se sucumbem.
Dignidade, justiça (reto siso devotado),
cada vez mais importam menos.
Vale mais a euforia, o prazer imediato!
Azar dos desgraçados: excluídos,
indigentes, espoliados,
sem direitos cidadãos – a vida toda,
só deveres...
Ah! Tempo de meu espaço,
mais presente que passado!...
Meu sinuoso trajeto –mais rabiscos
que projetos – já sou todo indagação...
Ai de mim mesmo, abstrato companheiro,
se no óbvio desse suplício, esquecesse
o Dom da vida e não me sentisse um Rei.
Um quase tudo...
O nosso coração
costuma ter um cantinho
reservado e bem guardado
para momentos especiais.
Há dias bem diferentes
e pessoas tão surpreendentes
que acabamos abrindo as asas
para abraçar apertado
quando nos pedem abrigo.
Quase sempre solitários,
tornam sua solidão tão profunda
que não enxergam com nitidez
se há motivo para tristeza
e muitas vezes,
um quase nada,
faz com que elas vejam,
um quase tudo.
by/erotildes vittoria
Sempre há um recomeço... Sempre há mais ua vez, até que a existência se esgote.
Chame de mágica, ou não, mas uma hora cá estou, e outra não irei estar.
Tudo é passageiro no sentido de "passar", passa e vai, se até nós fomos feitos para passar, quem dirá então sobre as coisas, momentos, situações...
Não é clichê dizer que "tudo passa", é apenas uma frase bem formulada que diz o que ninguém quer admitir que é "que tudo acaba". Nós, outros, coisas... O tempo simplesmente acaba uma hora ou outra.
Mas existem coisas que mesmo que o tempo passe, que as coisas passem conseguem permanecer, e essas são as que fazem todo o resto que passou, se esgotou e acabou valerem a pena.
Me responda então... O que você guarda dentro de você?
O que sempre está ai? Qual é a mágica de conseguirmo manter algo, algo que não é passageiro em um mundo que tudo passa?
Chame como quiser... Mas é por esse tipo de coisa que vale a pena estar aqui. E é por isso que eu estou aqui!
E só lembrando: brincar com quem faleceu é um jeito de aliviar o sentimento de perda, uma forma de luto, e não necessariamente desrespeito
Talvez um dia eu escreva um livro. Talvez nesse dia eu mesmo leia e reveja tudo o que passei, vivi, ouvi e contei nesse livro. Talvez um dia o tempo ajude e faça sol, ou chuva, pois, isso é mero detalhe. Talvez nesse período de leitura eu ache que ainda falta alguma coisa a mais, e, acrescente no livro. Talvez acredite que não falta nada e queime-o, rasgue-o, descarte-o ou talvez leve-o comigo para algum lugar que acredito ainda não saber. Talvez tenha alguém para ouvir as estórias no livro, ou talvez, não tenha ninguém. Talvez um dia publique-o para que milhões de pessoas vejam mais um autor de muitos outros que vieram, semearam e se foram, e outros que ainda virão, lerão e se identificarão com as ideias. Talvez a estória seja chata, ou envolvente, ou dramática, ou piegas. Talvez o nome do tal livro se chame ''Talvez''...Engraçado ver como a vida parece um livro e que em boa parte das páginas ela se repete para que possamos reeditar seus momentos, reviver suas passagens, corrigir seus desacertos e lê-lo toda vez que precisar nem que seja pelas linhas da memória...Ao analisar o que é a vida eu vejo um conjunto de momentos que passam mais rápido do que os segundos de um relógio, giram numa velocidade muito maior que a rotação do planeta (pode parecer lento mas não é) e é mais oculta do que o mistério das pirâmides ou o espaço. A vida é realmente uma incógnita mesmo porque ''Talvez'' um dia eu nunca escreva este livro!
É bom conversar um pouco com o próprio cérebro e causar enquetes que talvez se fossem postas à tona, pudesse ser objeto de chacina (época da inquisição)...Ao imaginar ser desse planeta, eu vejo uma leve duvida sobre essa relação cronológica imaterial que fora-me apresentada quando aprendi a falar. ''Foi Deus quem criou o tempo ou o tempo que criou Deus?...''
Esta noite teve chuva de meteoros.
Fui lá fora ver, mas logo entrei.
Eu não tinha um guarda-meteoros.
Quero um amor recíproco. Um amor aonde eu posso me doar por inteiro sabendo que eu vou receber tudo de volta.
POETIZANDO A VIDA
VERSOS NARRANDO
UM ACONTECIMENTO,
UM SENTIMENTO.
MUSICALIZANDO
QUALQUER MOMENTO
DENTRO DO TEMPO.
TEMPO
A MINHA FINITUDE
ESTÁ CONTIDA
NA SUA INFINITUDE.
MEU PRESENTE É EFÊMERO,
UM BREVE MOMENTO,
QUE TORNA-SE MEU PASSADO VIVIDO.
ATÉ O DERRADEIRO SUSPIRO
RESISTIREI SOBREVIVENDO,
TEMPO.
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