Elogios Nao me Elevam
É sempre assim. Morre-se. Não se compreende nada. Nunca se tem tempo de aprender. Envolvem-nos no jogo. Ensinam-nos as regras e à primeira falta matam-nos.
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinho
Os dias são outonos: choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredo
Invoco o nosso sonho, entendo os braços
e é ele oh meu amor, pelos espaços
fumo leve que foge entre os meus dedos.
Algumas pessoas estão fazendo uma preparação tão minuciosa para os dias de chuva que eles não estão aproveitando o brilho do sol de hoje.
Em princípio, não há nada que as mães desejem mais para os filhos do que vê-los casados, mas nunca aprovam as mulheres que eles escolhem.
Não há beleza perfeita que não contenha algo de estranho nas suas proporções.
O crime de pensar não implica a morte. O crime de pensar é a própria morte.
Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta.