Elogios Nao me Elevam

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Não nos surpreendemos com a raridade de uma espécie, mas ficamos chocados com o seu desaparecimento; é como admitir que a doença é o prelúdio da morte e não se sentir surpreso diante da doença, mas apenas com a morte da pessoa doente, não atribuindo o falecimento ao mal de que ela sofria, mas a algum ato desconhecido de violência.

Não se pode colher nada antes que amadureça. A fruta colhida verde é azeda ou amarga e não faz bem à saúde.

Se mil homens se recusassem a pagar seus impostos este ano, esta não seria uma medida violenta e sangrenta, como seria a de pagá-los e permitir ao Estado cometer violências e derramar sangue inocente.

Henry David Thoreau
A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Não tenho nenhuma saudade de mim – o que já fui não mais me interessa!

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Não há como ter, ou manter sonhos, quando o melhor que pode acontecer com você é não piorar.

O sentido da vida consiste em que não tem sentido nenhum dizer que a vida não tem sentido.

Nunca mais vou pensar em você, nunca mais
Tanto faz um a mais entre tantos finais
Eu não vou semear fantasias e melancolia
Nunca mais, nunca mais...

Nas pessoas, assim como entenderia um bom boticário, o que vale não é o frasco, mas a essência.

O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da mesma forma que nós gostaríamos. O altruísmo em deixarmos todo mundo viver do jeito que bem quiser.

Não temais a derrota de hoje. Concentrai vossos corações e vossas mãos num único alvo: a vitória final!

É egoísta e cobiçosa. Não larga as pessoas em parte por amor, em parte por não saber romper.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu vou embora, eu já devia ter ido embora há muito tempo. Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda.

O importante é não deixar de fazer perguntas

As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida.

Me sinto muito solitário. Mas não consigo encontrar alguém que me entenda e, a essa altura, já não sei dividir mais nada, muito menos apartamento. Já não tenho saco para ser cobrado de nada. Gosto de ficar sozinho com meus versos, escutando música ou simplesmente em silêncio. Sempre fui um cara certinho, sem as rebeldias dos jovens atuais. Claro que algumas vezes dava minhas fugidinhas de casa, mas sempre voltava como um bom menino.

Ser anjo no mundo de hoje não significa outra coisa senão trazer a luz da diferença.

É ainda possível chorar sobre as páginas de um livro, mas não se pode derramar lágrimas sobre um disco rígido.

Olho para trás e vejo aquela menina que queria entender tudo, com medo de que não coubesse tamanha quantidade de informação dentro de si. Coube e ainda cabe. E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dúvida. Compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos, a sensação de dejá-vu e as premonições. Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa e nenhuma com outra. Não entendo como o mar não cansa, nem o sol. Não compreendo a maldade, ainda que a bondade excessiva também me bote medo.

Quem faz grandes coisas, e delas não se envaidece, esse realiza o céu em si mesmo.

Se sou estrela, foi o público que me fez estrela, não o estúdio nem ninguém em particular, mas o público.