Elogios dos Olhos
A MAGIA DE TEUS OLHOS
Envoltos em fitas eu guardei teus olhos,
fachos de luz, minha prisão permanente,
a me enfeitiçar com suas meninas divas,
gaiolas perigosas e concupiscentes.
Os teus luzeiros seguem-me pelo destino,
e os apaixonados e servis dos olhos meus
quedam-se arrebatados pelo abrasamento
que brota sôfrego das celas dos teus.
Em vão, pelejo pra me libertar destes elos
que me prendem neste cárcere de fascínio;
porém, o brasume dos teus olhos ordenam
que eu não me perca dos teus meninos.
Teus archotes estão nas árvores, nas águas,
nas vias, nas cores, na luz e no firmamento.
Tudo em volta converge em teus lumaréus,
guardas negros de meus pensamentos.
Os teus intrépidos meninos me perseguem,
como os brilhantes faróis miram o alto mar,
bailando, em meio aos abruptos rochedos,
para as débeis naus poderem guiar.
A Deusa da Minha Rua
Nelson Gonçalves
A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz
Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
Ela é nobre
Não vale a pena sonhar
O que fazer quando, seus olhos junto com seus ouvidos, percebem que a sua amada está a perecer em busca de uma substância para aliviar sua dor, causada por você?
A História de Sofia
Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:
Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:
Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.
Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.
Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!
Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!
Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!
O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.
O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.
-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.
Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:
-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!
E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.
-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.
Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.
-Abra a caixa Sofia.
Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.
-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!
Sofia ganhou um presente:Um amigo!
''Olhe nos meus olhos, sinta o calor das minhas mãos nas suas e depois me diga o que tiver pra dizer.
Porque só assim eu vou acreditar em cada palavra do que você diz. Enquanto seus olhos mirarem meus pés, é debaixo deles que vou te deixar.''
Ass: Amor
Muito admiro a tua beleza
Flor que a natureza plantou em meu jardim
Teus olhos são pétalas todas coloridas
E o brilho da vida trouxestes pra mim
Vinhestes pequena como uma semente
E fostes crescendo exalando o amor
Agora es grande bela e formosa
A mais bela das rosas veio para mim
E quando a saudade te invade o coração, um gelo toca sua alma, ocorre um frio que enxarca seus olhos, uma boca que resseca de uma ressaca que passou e nem um sorriso por hora deixou.
Quantas vezes me sinto preso e impotente. E só de olhar em seus olhos me sinto livre e em outro mundo.
Coloque uma Venda nos Olhos, Para de olhar para o Mundo com os Olhos, Nem tudo que se Ver pode se julgar pela Aparência
28-Medo
Brindei com a morte na porta do covil
Sorri para os olhos do agente da morte
Nadei entre tubarões, e corri entre lobos.
Mas meu medo era te perder
Fui de encontro a minha destruição
Procurei caos e horrores sem distinção
Desafiei homens, feras e pragas.
Mas meu medo era te perder
Fui audacioso e voraz
Testei meus limites e forças
Desafiei até o próprio mal
Mas meu medo era te perder
Continuo desafiando, buscando.
Corro e aconteço alucinado
Mas meu medo me venceu
Perdi você e o pior aconteceu.
Gigante
Sou tão astuto que eu dou nó em faca
E coço os olhos no fio da navalha
E se me virem por ai mastigando
Tenha certeza que é a pólvora da bala
Eu me alimento das dores do mundo
E se me envolvo vou até o fundo
Mas só não pensem que isso é sofrimento
Meu codinome não é sofredor
Sou tão gigante, meus amigos
Que eu abraço o cristo redentor
Existem momentos em que o coração grita, a mente se cala, as mãos se agridem, olhos rogam, e o corpo padece. Instantes que em que nada tem mais sonoridade que os movimentos corporais, são neles que percebemos a existência de forma de vida e prazeres antes não conhecidos.
Existem pessoas que fazem a mente se calar, as mãos se agredirem, os olhos rogar, e o corpo padecer. São elas que nos mostram sentimentos únicos não sentido por nossos frágeis mortos corpos quando solitário. São elas que nos trazem átona, tiram os escombros, quebram o gelo, fecham as rupturas, tampam buracos. São elas responsáveis pela retomada da vida quando já não existe mais vida. E esse tal de amor o que tem haver com elas? Nunca o busque, busque-as e aprendera que uma coisa só existe dependendo da outra, nunca sofra dizendo que é amor se não esta junto ou tendo quem se espera , isso não é amor é obsessão em querer amar, querer estar perto, querer, quereres e querer.
Seus olhos me mastigam com certas perfeições me levando onde quer e no seu devorar tão desaforado você consegue o que queres;
E eu menino, não resistindo a teus mistérios me rendo as tuas sedições com um magnetismo;
Fantasio um futuro a teu lado do jeito que o coração deseja para que o segredo esteja bem guardado nos pensamentos;
Tendo ou não um sonho intenso não deixe que acabe com certos desatentos;
Tentei evitar seus olhos para que não avesse a chance de entrelaçar-me com o seu corpo, pois tenho compromisso;
Complicação é fácil de ter, mas difícil mesmo é limpar o próprio caminho;
Meus pecados não são fáceis de entender quando uma certa pessoa cruza o caminho para subjugar;
Eu estou indo
com meus passos
tortos te buscar
Com meus olhos marejados
voltarei a te ver
E com a fala enrolada
voltarei a dizer:
Que ainda amo você!
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