Ela é...
Ela é formada por aquelas células frágeis que se encanta com atitudes simples. O DNA dela é composto de resistência das palavras ponte agudas.
Oxigênio dela é esperança de um dia ser feliz.
O sol dela é aquela força que tem dentro de si .
O vento dela é quando as palavras negativas e ofensas são lançadas mas como o vento passa e leva.
A chuva é toda aquela tristeza que ela carrega durante o dia e que de noite se torna lágrimas .
O vulcão é aquela alegria que ela sente quando recebe aquele abraço apertado que tem o encaixe perfeito.
A nuvem é aquela noite de sono bem dormida e com belos sonhos.
As estrelas simboliza todas as vezes em que ela pensou em desistir e estava fraca mas conseguiu se reerguer.
Assim é o mundo dela, intenso mas real.
Subatômicos
Nunca tive nada na vida,
Só tive a poesia.
Eu tinha ela, ela me tinha,
Jamais me decepcionou.
Como um brilho no telescópio,
Olhar pra pia limpa e ver o bule cheio,
Após o buraco de minhoca,
Na nebulosa bumerangue.
Minha Canis Majoris,
Sou Eta Carinae.
Neste berçário de estrelas,
Só tive a Poesia.
Corpúsculos diminutos,
Nano-elixir-microscópico.
Subatômicos.
Eu tinha ela, ela me tinha.
FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.
¨Bem aventurado quem tem sede de justiça,pois só DEUS é a nossa fonte,se precisar ela faz jorrar água da rocha¨
Nunca faça de brinquedo o amor e o coração de uma pessoa que te admira e ama, por que se um dia ela ficar sem você ela sofre, por que te amou demais.
Esperança
E que a esperança nunca me falte
Porque sem ela sou navio no fundo do oceano
Sou fraco, sou alma congelada, não sou eu.
E que a esperança nunca me falte
Nem no brilho das estrelas
Nem nos meus dias de caos
Nos meus dias de medo.
A pessoa que você ama não mostra o que ela é de verdade quando estiver tudo bem. Agora, se caso estiver em um momento ruim a descoberta será desagradável e decepcionante.
A borboleta
A lagarta
Fez o seu próprio casulo,
E eu aqui no escuro
Fui vendo ela se transformar.
Acompanhei cada momento
Prestei atenção a cada detalhe,
Do seu desenvolvimento.
Fui me apaixonando
E conforme o dia passava,
Esperava o grande momento.
Então aquele pequeno casulo
Foi aos pouco se desfazendo,
Ao mesmo tempo,
Em que as asas iam crescendo.
Tornou-se parte de mim,
E já não queria que tal
Desenvolvimento
Chegasse ao fim.
Quanta beleza!
De toda a criação,
Pra mim a mais bela
Na natureza.
Queria morar no ficar com ela
Pra mim!
A envolvi com uma sebe,
Pra protegê-la com todo
Meu ardor!
Ela estava crescendo
Aos poucos se desenvolvendo,
E eu aqui a apreciar, pasmo
Mas com muito amor!
Triste!
Ela cresceu, bateu asas
Saindo das minhas vistas
Indo direto...
Para as mãos Do caçador!
" Mas a borboleta é esperta
Por tantos cuidados que teve
Se desvencilhou do caçador
E por esses céus voou! "
Wsrjunior
Egle Bozza
A liberdade é sempre arriscada, mas quando há orientação, os riscos servem para a infindável aprendizagem.
O que é a poesia?
Ai de nós poetas,
Se não houvesse a poesia,
Ela nos permite falar,
Das coisas boas e ruins da vida,
Fala de amor,
De paz,
De guerra,
Alegria e sofrimento,
Viajamos na verve,
Levando o leitor, o autor,
A uma inexplicabilidade,
Simples, formal, matuta,
Fala a língua dos povos,
Ah como é bom ser poeta,
Podemos versejar,
Encantar, dar prazer,
Até em momentos enriquecer,
Enlouquecer para muitos,
A poesia nos faz,
Fortes no sofrimento,
Pelo poder de dizer,
Sem medo e com voz firme,
Voz de poeta que usa a poesia,
Não a seu favor,
Mas com louvor,
Para mostrar ao mundo,
O valor da cultura,
Demonstrar que para ser poeta,
Fazer poesia,
Não precisa frequentar,
Escola, faculdade,
É só possuir o dom e a verve,
Que corre nas veias,
E para mim que sou poeta,
Pode faltar tudo,
Mas com Deus e poesia,
Me farto de tanta vida,
Aí para mim é "o que é a poesia?"...
Poeta matuto Júnior Bom Sucesso...
Salvador BA 06.02.2018
A Felicidade está sobre mim, e ninguém vai tirar ela de mim, pois a minha felicidade é Deus. Muitos tentam me magoar, me calar, mas nada me impedirá de prosseguir, eu conheço o Deus que sirvo, e sobre os seus olhos nada passa despercebido, eu sei que Ele é fiel para cumprir todas as suas maravilhas na minha vida e na vida daqueles que NELE confiam...
O mundo está aí arrastando os escolhidos e eles nem percebem, e Deus está aqui protegendo os verdadeiro, os que não caem em qualquer cilada, e que guardam os seus mandamentos...
Deus vai te surpreender e não se preocupe, o que você não vê, Ele vê, o que você não ouve, Ele está ouvindo e o que você não puder vencer, Ele vencerá por Você!
MULHER MOÇAMBICANA
Não se define apenas numa simples Musa Negra, que amarra capulana;
Ela identifica-se, através de uma Varoa caracterizada num póstumo;
Ela é sempre Astro desde que a evocamos menina, até se tornar mamana;
Desde sempre, ela viveu do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo.
Mulher Moçambicana…
É legendária, e transporta inúmeras obras que ultrapassam todas as eras;
Numa choupana, tem a aptidão para cozer roupa e ao mesmo tempo cacana;
É guerreira, com força interior suficiente para defender os seus, das ferras;
Como Mãe e Pai, dentro do lar tem um papel múltiplo, “Swafana”.
Mulher Moçambicana…
É filha, é fruto e património de Moçambique, a Pérola do Índico;
Dona de si e dona de casa, as suas iguarias são caldeadas com piripiri sacana;
Com ou sem muçiro no rosto, pesarosa ou alegre, apresenta sempre um cariz fotogénico;
Enfim Mulher, seja sempre feliz por ser uma verdadeira Musa Moçambicana.
Dedicatória à Mulher Moçambicana.
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