E Provavel que algo de Improvavel Possa Acontecer
Justiça é o limite, o freio e a razão, a ponte que separa o direito da opressão.
Sem ela, o poder se torna tirania, e o direito, apenas face da violência fria.
Na ONU, cinco vozes têm veto e poder, com esse freio, a justiça tende a esmorecer. Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, no jogo do silêncio, guerra e paz dependem de interesses bem definidos.
Viver sem moldura nem armadura é deixar a dor chegar, chorar sem receio, sentir no peito, permitir-se ser ferido, partido, refeito.
A vida não se anestesia, se atravessa, se arrepia, é luto, é riso, é ferida que ensina, é tristeza que ilumina.
Uma vida bem vivida não veste fantasia, não cabe no sorriso forçado, na vitrine da alegria, não se vende em propaganda, mas se derrama pela varanda.
Vida é risco abraçado, desejo ousado, feito comemorado, peito marcado, velório demorado, luto chorado, no tempo dedicado.
Viver é estar no agora nos risos, nos gritos, nos imprevistos, no abraço do tempo, no passo torto, no susto, nas dores e nos sabores.
Viver não é editar a vida para caber no aplauso, mas ousar ser, sem rótulo e sem disfarce, mesmo que doa, mesmo que desagrade.
Frequentemente, no convívio conjugal, vão surgindo pequenas fissuras que, se não cuidadas, tornam-se abismos. Muitos casais se percebem enredados em rotinas que silenciam afetos e ampliam ressentimentos. É comum que, ao chegar em casa, um dos parceiros busque refúgio nas telas e distrações que anestesiam o cansaço, enquanto o outro se ressente da ausência de diálogo e atenção.
De um lado, há quem se sinta relegado ao segundo plano, como se a presença fosse apenas tolerada, e não desejada. Gestos simples de aproximação — perguntar sobre o dia, trocar carinhos, compartilhar planos — vão se rarefazendo, deixando no ar a sensação de solidão mesmo em companhia. As saídas a dois se tornam exceção, e os momentos de convivência espontânea acabam cedendo espaço à indiferença.
De outro lado, há quem perceba o lar como um espaço tomado por cobranças e comparações. Após um dia de trabalho, alguns sentem que encontram apenas um inventário de críticas e expectativas que não conseguem cumprir. As comparações com outros casais ou modelos de perfeição alimentam sentimentos de inadequação e distanciamento.
Muitas vezes, os mesmos comportamentos criticados se repetem de maneira recíproca, criando um ciclo em que ambos se veem, em diferentes momentos, como vítimas e responsáveis. Não há inocentes absolutos, apenas duas pessoas que carregam frustrações, desejos de serem escutadas e compreendidas, e o receio constante de não encontrar acolhimento.
Para interromper esse movimento, é essencial que cada um possa expor suas percepções com respeito e clareza, sem acusações. Um diálogo paciente, sustentado pelo interesse genuíno de compreender o outro, pode devolver sentido ao vínculo que se fragiliza. Quando a conversa se mostra insuficiente, a busca por apoio profissional, como a terapia de casal, pode oferecer o espaço seguro onde a história comum seja recontada de maneira mais generosa.
Posso me adaptar sem aceitar, estar de acordo sem aprovar: um corpo que se molda, uma mente que se recusa,
um gesto que obedece, um íntimo que sussurra.
Posso vestir a forma sem vestir a alma, ceder no corpo, dobrar a vida, mas manter a chama.
A mente que aceita nem sempre se curva, o gesto que adapta nem sempre concorda, o ato que obedece nem sempre abraça.
A sabedoria de aceitar sem se dobrar,
saber ceder, sem jamais apagar,
viver no mundo, sem se anular.
Abraçar o vento, mas não o desatino,
seguir firme no próprio caminho,
resistindo ao destino sem nunca perder o tino.
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