E Ponto final
Te botei no meu brechó
Te vestia noite e dia
Apertado e não cabia
Esse laço já não dava nó
Nessa vida de brechó
Roupa linda e preferida
Estilosa e colorida
Tá cafona, demodê, uó
Me despi, quero estar só
Vi você fechar a porta
Me trancar num porquê
Me escrever um depois
Pois veja bem que história morta
É que a gente gosta
Finge que não vê
Que estamos à beira de amar
Já não choro ao picar cebola
Nem me importa se a novela é boa
Eu não faço nada pro jantar
Não tenho dó do cão perdido
Eu não dou dinheiro pra mendigo
Espero as oito pra deitar
Foi você quem fez de mim essa pessoa assim
Preso dentro dessa página sem fim
Não sei tocar a mais pedida
Eu não uso roupa colorida
Saio depois do carnaval
Chego em casa e olho a geldeira
Nem me importa se e sexta-feira
Sento pra ver qualquer jornal
Eu vi amor pequeno bem lá no riso do abismo do que é louco
E o tempo é curto e pouco pra tanta beleza livre
Quando acaba o fim de semana já chega a nostalgia.
Não desanimes...
Vem aí uma semana de vitórias, dádivas, alegrias e bênçãos...
Passa a correr... Quando acordarmos já é fim de semana outra vez...
Boa semana!
Qual o problema do mundo senão a inveja?
Não é a mãe de todos os males.
Não é por sua causa que jovens se lançam a vileza da criminalidade a fim de ter o que não podem ter?
Não são seus os filhos: O adultério, a cobiça, o roubo, o ódio, a ganancia. Não são netos dela o homicídio, os crimes de ódio, luxuria, o ser igual a Deus?
Enfim Valéry,
Sobre este mundo, é uma questão de seres conscientes, compartilharem e semearem o "Certo", ao invés de as vezes acertar e as vezes errar, em atitudes que ja sabemos como fazer o "certo", mas por atos impensáveis ou não, acabamos errando sem o mínimo de consciencia pelo próximo, que pode repetir ou que nos mesmos ensinamos o ato errado.
