E nos teus Olhos que me Perco
Ufa !
Foi-se o tempo
que meus olhos cantavam
contavam segredos,
foi-se o tempo
que pedia colo
chamego,
foi-se o tempo
que minha voz sussurrava
arrepiava,
foi-se o tempo que mendigava
pedia carinho
carente,
foi-se o tempo...
Bagunça meus olhos
desarruma,
mexe nos meus sentidos
rouba,
leva meus medos
surrupia,
carrega minha paz.
É loucura, obsessão...
doença, contagia:
alma
espirito,
coração.
Taça, vinho...
tragos,
músicas rolam, saudade.
Vejo olhos claros, longe
distantes,
sinto vozes
escuto,
vem cheiros
bate em mim desejos
escorre,
vontade de um sorriso
abraços.
Fico no ar, pelo avesso
peço abrigo, colo.
Carros passam, pessoas...
só não tu, vem!
O pecado tem cor, tem cheiro.
Tem olhos de encanto,
tem voz, tem vez.
O pecado pode esta do lado
em frente,
pode ser homem ou menino.
O pecado é mel
doce, céu...
ser silêncio, ser palavra.
Pode mentir, se esconder...
pode sorrir, pode falar
o pecado pode trair, não trai.
O pecado anda calado
triste,
anda querendo
não quer.
Vive na dúvida, no meio
é errado, certo.
O pecado é ouro
as vezes brilha, reluz.
Ah, o pecado
seduz !
Escorre pelos olhos, pela boca...escorre fácil o sorriso. Esbanjo, escancaro...vou levando do meu jeito: me enganando, se enganando...uso máscara, me escondo.
Tenho nos olhos o peso das rosas, a cor do sol, o cheiro do mar. Carrego entre linhas de mim o convite a vida, aos sonhos. Sou imensa, sou pequena...me crio, recrio...me dou, me faço o que preciso for pra não perder a beleza da lua, pra não esquecer de amar.
Deixastes minha alma em fragalhos, arrancastes sonhos...como flor despetalada ficaram meus olhos sem os olhos teus.
Que a vida não seja só o abri de olhos: seja sentimentos, veias pulsando, coração acelerado...arrepios e gargalhadas. Que seja amor, abraços e sorrisos. Que não se resuma em pratos, pias...escritórios, reuniões. Que a vida seja um olhar pra lua, um tempo pra o mar. Que o amor triunfe e marque, que os dias tenham sempre o sabor de gostar, amar...
Que a vida não iniba os amantes, não envergonhem os enamorados...que seja poesia mesmo triste e que nada, nem por nada se deixe de viver e sonhar !
Quando fecham-se as cortinas, minha alma esconde sorrisos; meus olhos derramam jatos de água. É no vazio do silêncio que minha boca se entrega aos prantos!
Em meus olhos carrego um pássaro, em minha alma...livre, solta ! Em voos viajo e chego aos sonhos, teu rosto...olhar que me canta, encanta...sorriso que me leva, alto. Ultrapasso, vou além nos meus devaneios, nas loucuras...latejantes !
Porque sou sol, luz.
Fim de tarde é breu aos olhos meus,
Leva meu riso.
Prefiro o clarão da manhã, o amanhecer !
Tenho a claridade como inspiração, o dia.
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