E nos teus Olhos que me Perco
Depois de tanto tempo
Finalmente posso te olhar nos olhos,
ouvir tua voz, sentir teu toque e,
suspirando,
lembrar do quanto te amei.
E no fundo, ainda amo...
Assim como sinto tua falta,
sinto falta do teu abraço, teu cheiro,
das palavras dóceis que saiam da tua boca.
Mas já é tarde, é tarde para dizer tudo isso à algo que não me pertence mais.
Não nessa vida, quem sabe...
SONETO: CORTINAS DA ALMA
Quando eu Olho para o triste passado,
Mesmo Com os meus olhos fechados ,
Eu me atrevi, abri uma pequena brecha,
e vi minh'alma a caminhar com pressa.
Ela quer sorrir, e que nada lhe impeça,
apresentar no teatro da vida; tal peça,
Ainda ouço seu descontentamento,
Triste a chorar, instantes em silêncio.
Mesmo com os meu olhos fechados,
Ou que estejam eles semi abertos,
Escuto o ruído da alegria a rondar por perto !
Com amor em demasiada calma,
Sem saber para onde ir,
Abro as cortinas da alma só pra vê-la sorrir !
O brilho que emana dela vem de dentro...
Ela tem a alma florida.. e o oceano nos olhos...ela fez das cicatrizes um livro ... contando a sua história... e do sofrer converteu em força, em fé e floresceu ... ela virou mar de imensidão de amor...o que você faz com aquilo que você passou é sim problema seu!!! Que todo se converta no bem..
Era uma ausência que me escorria os olhos, enquanto a vida me assistia incessantemente, repousado em minha reflexão não tão passageira.
Gritam em silêncio
Os olhos tristes.
Lágrimas sem forças
Presas outra vez
Em um vínculo inexpressivo.
Olhe nos meus olhos
Talvez nunca mais possa vê-los
Estou partindo amor
Pra um lugar onde
Não poderá me alcançar
Em meio ao breu irei desaparecer
Aos poucos
Até esquecer completamente meu rosto
Foi melhor assim
Talvez sinta falta de mim
Guarde todos nossos momentos
No mais profundo subconsciente
Partirei sem nunca saber o que sente
Infelizmente somente mentiras
Contou na minha frente
Repetimos o mesmo processo
Por quantas vezes?
Infelizmente essa é uma luta que não
Posso mais ganhar
Talvez nunca tenha
Valido a pena lutar
Ainda te vejo naquele mesmo lugar
Mesmo que me veja não poderá voltar
No tempo dos segredos...
Todas as coisas eram possíveis...
Era no tempo em que os meus olhos...
Não tinham visto tantas coisas frias...
Antes das palavras gastas...
Antes de não termos já nada para dar...
O que chega, não fica...
Nem mesmo abre em nosso peito feridas...
Já não se passa absolutamente nada...
A rosa se descobriu a perder a cor...
Fechou os olhos e adormeceu...
E quando amanheceu veio o vento e a arrancou...
Ocultam-se as paixões...
Sob os véus da ilusão...
Tudo acaba como começa...
Sem guardar a lembrança de um amor...
Pobre e frio coração...
Ninguém te abriu...
Ninguém verteu lágrimas de puro afeto...
Ninguém lhe sorriu...
Refém das mágoas que a si mesmo causou...
As histórias são recontadas de tantas formas...
Tudo indefinido...
Destino...
Acaso...
Desejos...
Escolhas...
Talvez...
É bom às vezes sentir medo...
Raro ser compreendido...
À frente o desconhecido...
De tudo que se acreditou...
Onde o silêncio esconde pensamentos...
De tudo que já sonhou...
Sandro Paschoal Nogueira
Menina
Eu me perdi nos brilhos dos olhos de uma menina
E me encontrei apaixonado nas curvas do seu corpo
Hipnotizado por seus lábios, meus olhos fixaram em sua boca
E buscando conhecê-la, acabei surpreso com esta linda mulher
No encontro de diferenças, encontramos semelhanças no jeito de pensar
Nas conversas rodeadas de destilados, encontramos doses de desejos e segredos
Querer estar com ela é como um pôr do sol na praia, inesquecível.
E desejá-la é inevitável
Te Vi, Mas Não Te Vi
Hoje eu te vi...
mas desviei os olhos, fingi que não.
O coração tropeçou no peito,
mas meus passos seguiram em vão.
Senti algo — talvez lembrança,
talvez um eco, talvez saudade.
Mas disfarcei com tanta pressa
que quase acreditei na falsidade.
Fingi que era nada, que não mexeu,
que teu perfume não me envolveu.
Mas havia um nó preso na garganta,
um silêncio gritando que ainda me encanta.
Te vi com o mundo, e fiquei comigo,
vesti o orgulho como abrigo.
Mas por dentro...
era só o caos calado de quem ainda sente.
Precisa desabafar?
Feche os seus olhos,
se desligue do mundo
e converse com Deus.
Pois somente ele tem o
poder de mudar,
transformar, melhorar asua
vida e mais ninguém.
Devastação;
O mundo!
Amigos, família, tudo!
Olhos vermelho os viram desaparecer,
Todas as coisas que te contei,
Tudo que não pude dizer.
Desabafei ao vento na tentativa de esquecer,
Ao jubilo momentanio que a adolescência pôde me trazer.
Mas a sinfonia da vida se arranja conforme me entristece,
Então morri dentro de mim antes dos dezessete.
Mascarei-me pra que não visse meu olhar de aflição,
Arrancando-me lentamente, minh'alma, meu coração.
Não quero que o mundo me veja, pois não acho que entenderiam.
Devastação;
Olhe no fundo dos meu olhos pra me encontrar,
Verá ao âmago que quem habitava em mim já morreu
Não sou nada; Nada quero vir a me tornar.
Os vícios, o ódio, e tudo a que me perdeu.
Do outro lado do eselho, há quem me entende,
Mas não reconheces o que teu espelho reflete;
Em toda forma, em todo modo...
E o que veio, e o que vem, e o que virá.
Tudo passa ao passo em que não me importo.
A embalagem bonita pode ser como um arco-íris que encanta os olhos, mas não é suficiente para satisfazer a fome.
Palavras Discretas -
Palavras discretas
espadas caidas
tristes, desertas
olhos em ferida
frias e certas
longe da vida!
Palavras-desertos
paridas, caladas
vidros partidos
casas vazias
pulsos abertos
corpos doidos!
