E no meio de Tanta Gente Chata
o tempo passa e a gente vai vendo as coisas de um jeito diferente , é impossivél que a magia seja a mesma eternamente .
A gente sempre sabe quando o fim está próximo. Quando já não é mais possível adiar. Quando a estrada já não permite que sigamos em frente. Nada além de um novo rumo, um novo capítulo da história. Já não é mais possível fazer curvas, retornos, nada mais nos prende ali. Não há mais argumentos que justifiquem a nossa permanência. A não ser o medo. O medo do novo. Do incerto. De tudo aquilo que tira a sensação de segurança do peito. De tudo aquilo que parece não ser firme o suficiente para que nós mergulhemos de cabeça. Todos que me veem me enxergam como a pessoa mais bem resolvida do mundo. A mais decidida. A que encoraja a todos, a que estimula a cada amigo ou conhecido a ir além dos seus próprios limites, sair da zona de conforto, não ter medo do escuro, do que ainda não se pode saber se vale a pena insistir, persistir ou desistir. Mas de perto, olhando assim, em zoom, eu não passo de mais um desses seres humanos meio perdidos, tentando saber qual é o seu lugar no mundo, por onde preciso ir para chegar onde quero ou se tomo meia dúzia de decisões irrevogáveis que mudarão o meu destino para sempre. Se você me perguntasse hoje, neste segundo, a queima roupa, o que me prende, eu diria – o medo. Em contrapartida, tenho tentado me aproximar cada vez mais de tudo aquilo que não me impede de bater asas. De voar. De ir além. Mas, ridiculamente, eu não saio do conforto e da segurança do chão. Eu não bato as tais asas que sinto prenderem, que sigo procurando espaço suficiente para abrir. Vivo a dualidade de um passarinho que sonha em conhecer o mundo, tem a porta da gaiola aberta, mas não se move. Não sai do lugar. Eu só não queria ter tanto medo. Queria que alguém me jurasse, me prometesse que tudo vai dar certo, que não vou me arrepender do próximo passo, que não preciso do que é mais cômodo e menos feliz, só por não ter certeza se a vida vai me sorrir de volta ou vai me receber com uma porta na cara e um aviso de – volte mais tarde. A gente sempre sabe quando o fim está próximo. Quando já não é mais possível adiar. Quando a estrada já não permite que sigamos mais em frente. É como aqueles jogos de videogame que a tela te empurra para frente e te obriga a enfrentar todos os vilões, todas as dificuldades que surgirem pelo caminho. Mas repito – tenho medo. Se você me perguntasse hoje, neste segundo, a queima roupa, o que me prende a este presente que já não me acelera o coração, não me faz feliz, não me faz bem, pelo contrário, me suga, me sufoca, me maltrata, me maldiz, me adoece, eu diria – a falta de coragem. Vivo a angustia de ser um passarinho com sonhos do tamanho do mundo, com a oportunidade de realizar, ao menos por ora, pequenos feitos, mas que não se move. Não sai do lugar. Por medo de que só a vontade de ser feliz não seja suficiente para ser.
Acreditamos no amor perfeitinho, mas o amor que mais mexe com a gente é o amor bandido. Aquele que te afasta por vezes de quem se ama e te judia! Aquele que é cheio de erros e falhas de ambos. Aquele intenso cheio de lembranças que não morrem. Que te faz odiar a pessoa por segundos e a ama-la pela vida inteira. Aquele amor que sempre faz a gente encontrar um motivo para estar junto novamente. Que faz a gente se perguntar por que não estamos com a pessoa amada se a amamos. Mas quando esse amor nos encontra é pra mostrar o que é amar! Faz sofrer, faz chorar, faz prometer nunca mais olhar ou falar com ela (e) e no mesmo segundo querer estar novamente naqueles braços. Magoa e quando usamos a razão na mesma hora decidimos não voltar atrás, mais aí o coração manda e a razão obedece! Eita amor bandido esse nosso. Tá na hora da gente prender ele pra sempre em nossos corações, deixar o tempo curar as feridas e não perder mais tempo, porque te amo e você me ama, te quero e você me quer e já não consigo disfarçar! Sei, os outros vão falar que é loucura mas é preciso ser louco para viver de verdade e quando estamos juntos o mundo é você e eu, meu amor!
Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano. Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo. Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine. Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois, o que queriam fazer da vida. Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Faça o que fizer, não se auto-congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim pra todo mundo. Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se achar feio. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Respeite os mais velhos. E não espere que ninguém segure a sua barra. Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.
Nota: Texto narrado por Pedro Bial e lançado no Brasil em 2003. É uma versão traduzida de “Everybody's Free to Wear Sunscreen”, que teve por base a coluna "Advice, like youth, probably just wasted on the young" escrita por Mary Schmich e publicada em 1997 no Chicago Tribune. Em 1997, o diretor de cinema Baz Luhrmann criou uma versão musical do texto.
...MaisNão é porque as coisas são difíceis que a gente não arrisca, é por não arriscar que elas se tornam difíceis.
Ah! o amor é um demoninho que não pede pra entra no coração e da gente, e hóspede quase sempre importuno, por pior trato que lhe dÊ, não desconfia, não se despede, vai-se colocando e deixando ficar sem vergonha nenhuma.
A gente é igual caranguejo.. Quando um vai conseguir sair da bacia de venda, o outro vai lá e puxa a perna dele .
BIÓLOGO, Gato Mestre
"Cuidado com as armadilhas que o mundo lhes impõe, tem muita gente fantasiada de sorrisos e abraços falsos. Quando as pessoas não conseguem mostrar seu potencial em atitudes, tentam roubar o destaque dos outros para se manifestar. O mal tem armas que vendam os nossos olhos."
-Aline Lopes
A gente se encanta mesmo é pelos detalhes, traços bonitos até são bonitos de se ver. Mas não há traço mais lindo do que aquele que fica desenhado com amor no coração da gente.
Ricardo F.
Hoje a gente está aqui, amanhã não sabemos ao certo onde estaremos. Então vamos viver o hoje, vamos fazer o bem sem olhar a quem. A vida é cheia de surpresas, não sabemos quando ela nos surpreenderá com seu trem de partida!☝
Tem gente que escreve por ego ou só pra fazer firula. O meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula.
O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.
"Que toda beleza enfeite teu dia hoje, porque
a gente deve se cercar é de coisas boas,
do que faz festa na alma e colore o coração."
"Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro."
Não quero adivinhar, achar, supor, quero ouvir de você que eu não tô louca, que a gente tem sim futuro. Quero claro no escuro, de confusão, basta as minhas.
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