E no meio de Tanta Gente Chata
A janela para a vida abriu-se de uma vez por todas.
E está sobre ela a paisagem que brilha e resplandece de tanto fazer-se presente.
Sim, é ela, a paisagem verdejante mostrando toda a beleza da natureza.
É este o seu modo de se fazer presente em cada pessoa que a vê.
De forma presente e forte. Incontestável!
Definida como quem quem parte.
É nesta hora que o instante é maior que todas as coisas palpáveis.
Pleno em sua forma de ser.
Majestoso e milagroso instante, de continuar a ver esta mesma natureza, agora expresso em si mesmo e em nós.
A natureza tem das suas coisas…
Tem o seu ar de presença de quem deseja o que há de melhor para si mesmo.
Tem a seu favor o silêncio habitual de uma paisagem que diz com o que mostra, sem precisar de palavras.
Luiza Ricotta
So um grande amor é mais um orgulho;
So um grande amor é mais que a vida...
Só os tolos podem pensar que o amor se deixa enganar...
Eu te encotrei meu grande amor.
♥ Parece Que Foi Ontem - Danillo e Thataal ♥
Parece que foi ontem que você chegou
na minha vida, estacionou
parece que foi ontem que eu me apaixonei
o tempo vuou, e eu encontrei
e sei que amanha será assim
você matém dentro de mim
toda essencia de um amor que não tem fim
eu sei que na vida sempre tem
motivos pra chorar também,
mas graças a Deus que você me faz sentir tão bem.
Sou inconstante, e as vezes até acho bom, minha vida por si só é tão parada que me acho no dever de sempre mudar a mim para contrapo-la. As vezes penso, com plena certeza, que a felicidade é só mais uma mentira, que o que existe mesmo é ilusão, desilusão e só. Só sei escrever sobre o que eu vivo, então se um dia eu for escrever um livro: auto-ajuda, romance, ou qualquer outra coisa, será real. Até porque não quero dar falsas esperanças pra quem o leia, escrevendo uma historia que só existe na minha mente e que é impossivel de se tornar real. Quero realidade, sim, pois de fantasias estou cheia, mas não quero uma realidade triste, chata, sem magia, sem alegria, quero uma realidade mais proxima da fantasia, que eu puder ter. Pois Livros me levam pra uma outra dimensão, depois se acabam bruscamente com um simples "fim", me deixando desnorteada nesse maldito mundo.
Matematicamente falando levo a vida mim multiplicando, mas também sei dividir e na tabuada dessa vida amizades boas vou somando para que diminuir ,vou seguindo pela a minha estrada muito embora de raiz quadrada vou saindo por tangente , por razões e equações, procurando as soluções dos problemas existentes, mas proporcionalmente direto e inversamente sou potencia e radical, e na confusão do tema demonstrando o teorema faço a prova real
"...as pessoas fazem
de tudo para,
desesperadamente,
tentarem preencher
o ‘impreenchível’
buraco negro
de suas tragicômicas existências".
Em diversos momentos da vida, temos que ser como tratores de esteira abrindo a floresta para a construção de uma estrada. Vamos causar danos, mas vamos passar, seguir em frente e atingir algum progresso.
O que são certas esperanças e expectativas senão ilusões, delírios, mentiras que contamos para nós mesmos e para os outros?
E. K~
“Sabe por que eu te amo? Porque você é bobo , tão bobo que chega a ser engraçado, me faz rir, e isso me faz bem! Sua humildade me encanta, desde sempre, esse seu jeito sabe … eu consigo enxergar sinceridade no seu olhar, nas tuas palavras. Não sei o porque direito, mas eu escolhi você, pra ser meu tudo, pra sempre, pra eu cuidar de você, até o fim! Eu te amo principalmente, pelo fato de me tratar, de uma maneira diferente … uma maneira que ninguém nunca conseguiu tratar, eu te amo porque você faz com que eu me sinta diferente, me sinta amada. Eu te amo, porque você me permite te amar também!”
Lá estava ela, solitária, com medo, sem sono e sem nada para pensar. Então andando pela casa no meio da madrugada achou um de seus textos, algo se remoeu dentro dela, o papel foi pro lixo. E devagar e sem pressa ela vai para o seu quarto pega uma caneta e uma folha em branco, respira fundo e decide escrever, talvez um desabafo ou uma história inventada, ou também um amor inventado que trouxesse desejos inventados a tirasse de dentro daquele poço de saudades de algo que nem ao menos ela sabia exatamente do que poderia ser. E começou:
“Perdida em um mar infinito de desejos peço que me toque com seu olhar, que me leve pra longe de mim mesma, que me distraia com qualquer sorriso, que me faça ir a qualquer lugar com luz, peço que volte… Sua você sabe.”
De repente algo a travou. Ela jogou o papel no lixo, deitou em sua cama, se encobriu depressa e tentou entender o que estava acontecendo, ela não podia se lembrar, ela não queria lembrar, ela não queria aceitar que algo tão belo como o amor poderia ter feito aquilo com ela, era medo demais de aceitar, medo demais de aceitar, medo demais de se entregar a qualquer que fosse o sentimento, ela não queria sair dali e por alguns minutos conseguiu se sentir segura, mas bem depressa esse sentimento passou e ela chorou.
O dia amanheceu, ela abriu seus olhos e bem a sua frente havia uma rosa, bem vermelha com um cartão ao lado, no cartão estava escrito: “eu te amo, com amor e paixão seu, você sabe.” Ela, claro, sorriu. Logo percebeu que tudo não havia passado de um pesadelo, ela estava tão feliz.
Algumas palavras só entendem aqueles que sabem sentir o amor em poema, você sabe.
ELA VOLTOU... A GAROA VOLTOU NOVAMENTE...
Hoje o sol surgiu na Capital paulista, meio tímido, mas ao menos apareceu, porém, não ficou muito tempo e se escafedeu, encoberto pelas nuvens ameaçadoras. A senhora que aguardava o ônibus desdenhou: " - Quem tem medo de nuvens? Eu temo trombadinhas motorizados." Ergueu o queixo, cruzou os braços e me deu as costas. Respirei fundo, resisti alguns segundos, contando até 10. E respondi: "Quem não tem guarda-chuva tem medo de chuva. Quem tem celular tem medo de trombadinha. Assim caminha a humanidade, nesta cidade. Sem dó nem piedade, pro marginal tua vida vale a metade." Ela se voltou, soltando chispas pelo olhar. Felizmente o ônibus chegou e ela se foi. E eu fiquei a relembrar os anos 50, 60, quando no outono e inverno a névoa úmida dominava as madrugadas. O sol só aparecia depois das 9 horas. E pontualmente às 15 horas a garoa se apresentava, por vezes seguida de densa neblina. Bons tempos. Mas este ano São Pedro nos pregou uma peça: o verão veio fantasiado de outono-inverno. Será a nova moda?
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"Há uma ponte meio quebrada e muito velha sobre o rio que se avista da minha janela e foi dali que joguei uma pequena pedra sobre as águas. Formou-se um círculo seguido de outro maior e muitos outros sendo que o último atingiu a margem oposta. Agora sei que o meu gesto pode alcançar distâncias muito maiores do que a minha força".
