E na Despedida Deixou Saudade
Inocência
Acordo
Pela manhã com saudade
De minha doce infância,
Da minha escola,
Da primeira professora,
Dona Mariza, tão meiga
Na hora de ensinar o Be a Bá
Era uma paciência que só...
Da correria no recreio,
Da fila pra pegar o lanche,
De pular amarelinha,
Da boneca de pano,
Do tempo que era inocente
Sem pensar na vida,
Nos problemas que só adulto têm.
Doce inocência,
Porque se foi...
Amores ao avesso
Tudo se resulta na saudade, tempos de olhares, sentimentos oclusos, dores ocultas... Quão determinadas são as eternidades dos momentos! Que duram em sua significância minutos, que se transformam em segundos na exata fração que se encontra a felicidade...
Tudo transitório, revoluções e empatias, trazendo emoções em fatias... Fatiado encontram-se os corações, cansados de tantas inspirações jogadas em tantos jargões... Há que se transformarem os sentimentos em sensações definitivas do prazer, encontrá-las num compasso perfeitamente exposto da esperança, que lentamente vem trazendo esse preenchimento da solidão...
Triste solidão, esmagada nas tantas falácias erradas, promessas enterradas num peito rasgado carregado de dores apáticas... Tão enfadonhos são os amores ao avesso, acabam-se como adereços jogados por arremesso em dores sem endereço, por não se ter mais apreço...
Há que se aprofundar em palavras descartadas em mesas de botequim, tão afinadas e engarrafadas em verdades momentâneas, trazidas tão espontâneas saindo em versos em coletâneas... Nada há para se entender, apenas aprender, renascer e fazer viver... Enise Gonçalves
Tarda, mas não falha.
A saudade é canalha
Machuca e afaga
Nos pega e não larga
Tarda, mas não falha.
Chega e estraçalha
Pisa, esmaga
Tem alma amarga
Mas é dor que me valha.
"Procuro algo que instantaneamente me lembre você, mas do propósito nasce a saudade, e por ela, dela vim, mas é dela que amo e dela não me ausento de você"
- John.
Sua foto
Hoje vi sua foto e chorei,
Doeu aqui dentro...
Saudade é o mais cruel dos
Sentimentos!
Passou tanta coisa
Na minha mente, como um filme
Que acaba de repente...
Não achei que teria tal reação,
Desabei literalmente, feito uma
Criança ao cair no chão!
Tenho muito que lhe agradecer,
Meu primeiro teto, seu amor,
Seu sorriso sincero, te reencontrar
É o que mais espero!
Olhando sua foto,
Não só lembrei do seu rosto,
Me veio à mente o dia que
Mais me causou desgosto.
Nem pude me despedir,
Não tive tempo de lhe ver
Novamente sorrir!
Mas em breve irei te reencontrar
Tendo no peito a grande certeza
Que de ti ninguém mais conseguirá
Me afastar!
Wsrjunior
Deixar IR é a maior prova de AMOR que se pode dar, independentemente da tristeza e da saudade, que são sentimentos próprios de quem ama.
Quem ama LIBERTA!
O que dizer da saudade??...
Pergunte a quem ama ...a falta que faz as pequenas coisas .....vindas dessa pessoa ....espere por coisas simples ....na simplicidade o sentimento agiganta....e te agiganta de uma forma que teu coração....quase explode em contentamento....e isso te faz ver que quem te quer bem ....nn te maltrata....nn te agride ....apenas se cala
..se afasta .... volta e continua a ser exatamente como antes ....obrigado por estar nessa tarde sendo retrato da simplicidade...!!!
Queria que o vento trouxesse pra mim, toda saudade que guardo, e sinto em meu peito. Uma saudade que só meu coração sabe explicar. Mas ao mesmo tempo, ele aprendeu a esperar. E esperando, ele aprendeu entender!
MEDIDA DO AMOR (soneto)
Não se tem saudade, sem ter lembrança
Não se tem amor, sem que se tenha dor
A separação é a pétala de uma rara flor
Que se desgarra do fado em sua dança
A nossa existência é um bafo de vapor
Na emoção tem renúncia e esperança
É nos riscos que nos faz perseverança
De um olhar, um sonhar, de um clamor
Não se deixa os trilhos de ser criança
Sem paixão, afeto, calor a se interpor
Pois, na vida sempre há semelhança
A distância de um amor, vai onde for
Sua medida não se afere na balança
Viverá sempre conosco, no interior...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Saudade da minha escola
Meu primeiro dia de aula
e do medo que eu senti naquele dia
Minha mãe me encorajando
Dizendo era preciso
No fundo, minha mãe sabia
Que meu maior medo era o dela
Deus não podia ter feito
Uma Mãe melhor que aquela
E eu fui
Com o tempo a coisa flui
As coisas que vão acontecendo
Vão diluindo nossos medos
Medo da vida
Medo do Mundo
Medo das coisas que estão lá fora
Medo de não saber tirar o medo
e colocar os filhos nos trilhos
Quando chega a nossa hora
de sermos nós
Os Portadores do medo
Aquelas Mães
Guardaram a Sete Chaves
Muitos segredos
Em mesclar um olhar carinhoso
Um zelo prestimoso
Uma chinelada suave
A voz que se tornava grave
E um dedo em riste, sempre que preciso
Aquilo ensinava juízo e prudência
Mas eu nunca...jamais aprendi
A ter a mesma eloqüência
Com tamanha simplicidade
Hoje, as nossas Mães aparentam
Ter ficado tão pequenas
Apenas parecem
Teus filhos cresceram, Mães
Mas...dias há, que carecem
Daquelas boas chineladas
O Mundo não ensinou-nos
Nada com tanto carinho
E com tanta sabedoria
A gente é que não enxergava
Tanta coisa boa
Que os filhos, nós
(essa gente à toa)
Fomos recebendo e deixando ficar
Neste longo caminho que trilhamos juntos
Por mais que eu tenha aprendido, Mãe
Eu nunca soube fazer nada
Que nem você fazia
E isso agora me dói muito
Hoje eu vejo que sempre foste
Senhora, em qualquer assunto.
edsonricardopaiva
Cada viagem que faço, fico com saudade das pessoas que amo e que ficaram para trás, se bem que, para onde vou, sempre as levo comigo dentro do meu coração, dentro deste meu amor.
E nas entrelinhas,
a saudade só quer dizer
o seguinte:
que, na verdade,
tudo mudou,
exceto o sentimento
que permanece ali.
Inteiro.
Forte.
E, acima de tudo,
sobrevivendo.
Essa saudade que me invade
Que se torna,gritante em silencio
Uma saudade tamanha,que me tira o alento
Que me condena ao tormento
A mais escura solidão...
Saudade que mata a gente
Que devora,onde o sentimento aflora
A ausência de você,de nós
Dos nossos momentos...
Da nossa historia, que ficou perdida
Sempre aqui,dentro de mim
Cor de Rosa (2010)
Eita amor que deixa tudo da cor de Rosa
É saudade, distante e danada
Que pinta o sertão de rosa, da cor de Rosa
Esse chão rachado de sol são traços de pintura barroca
E as plantas queimadas têm cheiro, cheiro de Rosa
Essa sede em boca de seca
É sede de beijo, dos beijos de Rosa
Enquanto você descansa minhas lágrimas regam o caminho
O caminho por onde você passou e não volta minha Rosa
Só peço a Deus que até de mandar água pro sertão esqueça
Só não me deixe esquecer e esse sertão perder, a cor de Rosa.
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