Durma bem meu Anjo
Uma vez... Há muito, muito tempo atrás, eu fui amada brevemente por alguém que se tornou meu referencial de amor. Pelo fato de dizer o que sentia sem medo do que eu poderia pensar, de ser ele mesmo, de dizer o que se passava na cabeça, independentemente de qualquer coisa, sem reservas. Era intenso em relação ao que sentia.Era real. Era puro. Era simples.
Descobri agora que eu sou exatamente igual a ele.
Eu demoro para amar... mas, quando acontece, eu amo intensamente. Sem reservas, sem medo e sem culpa.
Tornei-me uma versão do meu referencial de amor.
E amo saber disso tão claramente agora.
Eu tento ser marcante na vida das poucas pessoas que permito se aproximarem de mim, para que, daqui a um tempo, elas possam olhar para trás com nostalgia por um dia já terem vivido um amor tão forte assim.
A cor do vento?
Invisível, claro!
Mas eu o sinto em cada suspiro do ar,
Em cada partícula do meu respirar.
É uma brisa sincera,
Que dança e descansa no vento do mar,
Que no imenso céu faz um pássaro voar.
É brisa suave que traz as árvores pra lá e pra cá.
Ele brilha nas faíscas que voam da fogueira,
E no fogo da paixão que me acende
Quando vejo o esvoaçar dos cabelos loiros da minha amada.
O vento é sensação!
Um sentimento de paz.
Então, se me perguntarem de novo...
Qual a cor do vento?
O vento tem todas as cores!
O azul calmante do céu e do mar,
O verde das árvores balançando ao luar,
No vermelho das faíscas distantes,
E no amarelo dos fios loiros numa tarde de outono.
Vou fazer o que com esse meu talento de ser um grande amante do vento?
Claro, te convencer a ser um também!
Peço a Deus em oração, que em todos momentos, em qualquer idade,meu peito sempre transborde os sentimentos de bondade, gratidão de verdade, e amor no coração.
Se te amo, não espero retorno.
Se te toco, não peço tua pele.
Se te entrego meu sentir,
é porque não sei guardá-lo.
Mas e se me deres o que nunca pedi?
Se tuas mãos buscarem as minhas,
se teu amor me encontrar sem que eu o chame,
terei eu o direito de recusá-lo?
ou será apenas medo disfarçado de recusa?
Os braços conhecem o gesto de ofertar,
mas tremem ao ensaiar o de aceitar.
Dizem que amar é dar,
mas talvez amar também seja permitir.
Permitir que fiques,
permitir que me olhes,
permitir que o amor,
se quiser,
exista entre nós.
Não sei ser amado,
mas ainda assim sou.
Não sei receber,
mas ainda assim me oferecem.
E se o amor não for uma dívida,
nem um peso,
mas apenas um espaço entre nós dois,
um toque que não exige nada,
um olhar que não pede retorno?
Talvez amar também seja ficar,
mesmo quando os passos tentam fugir.
Dia 21
Duas semanas meu amor,
Espero por você o tempo que for,
Moldar à nós mesmos é o maior desafio,
Vamos ser as melhores versões de nós, isso não desconfio,
É óbvio que a saudade vem,
Mas, necessário é esse tempo para podermos ir além,
É o que convém.
Para irmos pra frente às vezes é necessário o recuo,
Nao no escuro,
Pegar impulso,
Voar mais alto,
À cada passo e compasso dessa dança,
Sem perder a esperança.
"Não me intimidam as palavras venenosas, não me abalam as críticas maldosas. Meu coração é uma fortaleza, minha alma é uma torre de força e minha mente é um escudo de fé. Deus está comigo, e com Ele, não tenho medo de nada!"
Seu beijo, toque de loucura suave, Que na eternidade ecoa sem entrave. Caminho para o meu coração, Passaporte para um mundo encantado.
O tempo para, o mundo desaparece, No seu abraço, a vida acontece. Em cada toque, uma nova promessa, De felicidade eterna, sem pressa.
Seu toque, carinho na alma, Um lugar onde sempre desejo estar. Nessa loucura doce, encontro a verdade, Seu beijo é o mapa da felicidade.
Se um dia meu coração se deixou levar por você, mesmo que você ainda não saiba disso, eu te escrevi em algum verso perdido por aí, entre uns e zeros.
Hoje uma colega disse que meu rosto estava com uma aparência melhor. Eu pensei que ela não faz ideia de como me sinto.
Colina
Ela me olhava
Com olhos marejados
Meu coração enganado
No mar se entregou
Vieram as marés
O rugido ufanado
Desse monstro se libertou
Enquanto os sonhos vagavam
A colina tomou para si
Toda perspectiva
Me afogando
Em suas alturas
A visão resoluta
Tomou conta
Sem escapatória
Voltei para dentro
Desespero
O que restou?
Eu e ela aqui
E algo acolá.
Ninguém iluminou o meu caminho apagado,
Ninguém ouviu o meu grito calado,
Ninguém escutou o meu desabafo abafado,
Ninguém segurou e saltei do penhasco.
O Peso da Presença: Quando o Medo de Ser Incômoda Nos Faz Ausência
Ao meu medo de ser incômoda, atribuo meus afastamentos e ausências.
Já fui aquela pessoa extremamente presente, que ao menor sinal estava lá, de prontidão.
Ainda sou, mas hoje me blindo de informações — uma pausa do mundo para não exceder meus limites,
os quais já foram exaustivamente ultrapassados.
Se for realmente urgente, coloco minhas dores no bolso, me faço forte e estarei lá, presente.
Mas o receio de ser incômoda, de parecer forçar algo, inclusive a presença,
me faz recuar de imediato.
Ainda que meu desejo seja permanecer, escolho me afastar, recolher-me, curar-me.
De alguma maneira, encontro força na solidão escolhida,
para não me tornar um peso na vida de quem amo.
E assim, me torno ausência antes que me tornem excesso.
Eu creio em Deus, e tenho fé que a boa, a agradável, e a soberana vontade do meu amado Pai celestial se cumprirá, inexoravelmente, minha vida, existência.
Eterno
Sempre eu ouvi falar que eternidade não existia, mas descobrir que era mentira por que meu amor por ti perdurará até quando meu corpo é alma virar poeira estrelar e será espalhado pelo universo levando estas palavras até os confins.
O Hélêno Apaixonado
Cantarei a Eros, súplicas por teu nome.
Te entrego meu coração, sufocado em teu colo,
Que tu me ampares, me zeles, me guardes,
Me protejas e me apoies nos tempos de nevoeiro,
Até a aurora dos Campos Elísios.
Te prometo o mesmo, meu amor:
Que Afrodite nos proteja, Khaire.
Que a dor de nossos corações mortais, tão bobos,
Possa ser amenizada,
E que os laços de nossa alma se entrelacem,
Tornando-nos novamente um só.
Arthur Dias
Copyright © Arthur Dias 2025. Todos os direitos reservados
Minha Namorada
Ela é maravilhosa, minha íntima, meu refúgio e meu aconchego.
Ela é amorosa, e cada abraço seu me aquece a alma.
Ela é rainha, governando meus sonhos e reinando na minha paixão.
Ela é açucarada, doce ao toque e fácil de derreter-se em meus braços.
Ela é dengosa, uma deusa ardilosa, sedutora e, ao mesmo tempo, meiga.
Ela é emotiva, seus pensamentos me atravessam, e nos atraímos mutuamente.
Ela é nervosa, mas por trás de cada tempestade, seu coração transborda amor.
Ela é ilibada, íntegra e sem manchas, pura em essência e espírito.
Ela é sensitiva, e seu toque desperta em mim inspirações infinitas.
Ela é enaltecida, sua presença deixa uma marca real por onde quer que passe.
Ela é melosamente suave, e seu amor é um rio que preenche meu mar e rega meu jardim de vida.
Ela é esmeralda, portadora de uma esperança inabalável e reluzente.
Ela é linda, com laços e cachos que cintilam como ouro branco sob a luz.
Ela é ornamentada, sua vaidade sutil brilha como um reflexo de sua confiança interior.
Ela é meu tudo, minha musa, meu poema vivo, minha eternidade.
Para quem não tem propósito
Meu propósito não é um ponto fixo,
é um plano em construção.
Não busco um fim,
eu desenho caminhos.
Como o rio,
não importa onde começa ou termina —
importa o que cria enquanto flui.
Levo ideias, traço sentidos,
dou forma ao invisível.
Se há um segredo, é este:
não espere encontrar, cuide das suas águas.
Não sou obrigado a partilhar meu tempo com aqueles que vivem para testar os limites alheios. Há quem provoque apenas para medir reações, mas a sabedoria está em não jogar esse jogo. Reconheço tais intentos e, em vez de reagir, escolho afastar-me.
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