Duras
Louco inconsciente nas duras penas inconsequente, faço-me ciente na minha loucura, do que insano em minhas desventuras...
Hoje ouvi uma daquelas coisinhas duras de se engolir e digerir. Ele simplesmente chegou e disse: Seja feliz, meu amor! É amor, vou ser feliz, com, ou sem você. Só não esqueça, que a vida da as suas voltas e num desses giros, quem sabe a gente não se encontre por ai, e você decida querer reatar esse nó e reviver o "nós". Aí vai a minha resposta. Estou vivendo a vida, sendo feliz, feliz! Lembra?
Marcas são como pedras duras, que toda vez que atingem nossos corpos nos desestabilizam e nos exigem a criação de um novo corpo - de nomadismos, de trifurcações, de desvios, mas, ao mesmo tempo, de estados inéditos de pensar, de sentir, de agir, de existir. Marcas são processos que inscrevem nossas histórias. Vez ou outra, somos tomados por uma espécie de "desassossego", a serviço das marcas que nos convocam, determinando muitas de nossas escolhas inextricáveis. O melhor a se fazer, é exercer um tipo de exorcismo contra aquilo que Suely Rolnik chama de "marcas-feridas" - experiências que produzem uma espécie de enfraquecimento da nossa potência -, tanto para
transformar o vivido em experiência, quanto para encontrar um novo equilíbrio, recuperar nossa potência. Afinal, somos meramente um acontecimento na iminência de entrar no movimento das marcas, nas linhas abstratas de causalidade.
O breu da noite escondem as lágrimas que descem duras em minha face.
O travesseiro já manchado vai guardando todas as dores e lamentos.
Nada de mudanças ou recomeços
Apenas um dia após o outro.
O breu.
Pessoas são como paredes: frias, duras, impenetráveis e inflexíveis, juntas, formam labirintos caóticos e sem escapatória, a única maneira de derrubar uma parede sem quebrar seus tijolos é a de removê-los, um a um.
Tão fácil dizer "tudo bem, tente outra vez, vai passar" do que dizer palavras duras, que só fazem piorar a situação e deixar o indivíduo doente sentimental.
SOS
Prezados amigos....
meus diletos e muito queridos...
a duras penas consegui achar um meio
De enviar este apelo...
Sei que causa espanto meu sumiço
mas tem seu porquê, tem sua razão...
Acontece que vinha distraída,
lambendo as feridas do meu coração
quando uma dona mui catita veio pedir informação...
Eu não sabia, coitadinha,
que a tal moça tão catita,
tinha séria intenção
de acorrentar-me eternamente
De me jogar numa prisão!!!
Meus amigos, ora vejam
Eu lambia as chagas de meu coração
E não vi diante de mim o perigo
Não percebi a intenção
E acabei em seus braços
Chorando de soluçar
E ali naquele aconchego
Esvaziei do meu peito
O motivo do meu penar
E nesse aconchego manso
Acabei por cochilar
Quando dei por mim
Vi o perigo que esteve a me rondar...
As paredes que me cercaram
Foram feitas da luz do luar
As grades que me aprisionam
Foram todas forjadas
No amor e no se deixar amar...
Quando vi estava presa
Não sabia como escapar...
Que desgraça se abatia
Em minha vida que era de eterno vagar
O farol que luzidia
Nos olhos da tal catita
Acabaram por me guiar
Pra cadeia onde da terra brota abundante
O que vem meu corpo alimentar
Condenada! Oh que situação!
A comer fruta no pé
E a batata que brota no meu chão....
O leite não é industrializado
É tirado bem cedinho
Com todo carinho e cuidado...
O silêncio nunca é quebrado
Exceto quando ao jantar
Se toca um jazz bem tocado...
Neste lugar, eu repito
A tal catita me prendeu...
Irias querer resgate???
Então.... Muito menos eu!!!
“Nem toda palavra bonita preenche o vazio de uma alma, mas as duras, empregadas com êxito, são como barro na mão do oleiro: Deus.”
Amiga......
Sabe as vezes nos somos muito duras com as pessoas , as vezes falamos coisas que.. não merecemos ouvir , as vezes não respeitamos o nosso proprios sentimento, as vezes conversamos sem vontade de conversar , as vezes rimos sem vontade de rir , e muitas vezes falamos que amamos , e não amamos verdadeiramente ....!, sabe as vezes somos frios mas não temos escolhas , sabe nos mentimos ,nos erramos , mais nos também perdoamos, a gente erra e tentamos consertar o nosso erro ! Mais algumas vezes não conseguimos corrigir ! Desculpas não volta palavras , desculpa não volta lágrimas que choramos , desculpas não reconstrói desculpas e uma palavra que as vezes usamos por obrigação ! Mais sabe tudo oque eu menos queria era ferir seu sentimentos tudo oque eu menos queria era te magoar meu objetivo era sermos uma família uma família não precisamente de sangue mais sim uma família sincera verdadeira ! A palavra amor poderia ser um verbo de ação de verdadeiramente mexe com a gente nem sempre e fácil encontra uma amizade e nunca mais encontrarei uma amizade igual a sua mais oque adianta eu dizer tudo isso é não mexer comigo ser sincera eu te amo te amo mesmo e tudo oque eu quero e seu perdão , eu sei que perdoar não e fácil mais temos que perdoar para sermos perdoas mais se não quiser me perdoar eu te entendo mais eu sempre amarei você te amo !
Letícia , Stéfany , Milena !.....
Mulher!
Substantivo indefinido por muitos e temido por tantos outros.
Mulheres são duras quando querem, maltratam quando se julgam com razão e tornam os nossos dias melhores quando estão inspiradas.
Mulher!
Um ser definido diante de tamanha garra e bravura. Não há outro ser igual.
Mulheres são fortes o suficiente para aguentarem as mais dolorosas situações; estão anos luz a nossa frente no quesito inteligência. São demasiadamente mais carinhosas, amorosas e carentes de afeto.
Mulher!
O ser mais que perfeito.
Mulheres se não fossem exatamente como são, loucas e amigas, brutas e carinhosas, atenciosas e dispersas, ah... não seriam mulheres, mas homens.
Mulher!
Se eu pudesse teria dois corações, assim você estaria não no melhor cantinho, mas no centro de ambos, absoluta e confortável.
Mulher...
Os desequilíbrios emocionais são manifestações muito duras em nós, e só muitas vezes, se é que se dá conta, esses desequilíbrios demoram muito tempo a ser conscientes pela pessoa em si…
Perdoar é próprio de almas generosas; guardar rancor é próprio de criaturas duras e cruéis, de gente má e baixa.
O sopro do saldo que baforo não me assegura o alívio das duras penas dos longos anos letivos e do jugo imposto a distância.
<<A Lenda do Chapelão>>
Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.
Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.
Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.
Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.
>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.
Você derreteu de forma cruel o meu coração com palavras duras e sem noção
Eu tentei me desviar dos seus bombardeios lançados contra mim e pensei que desta vez seria meu fim
Meu amor próprio não foi o suficiente em resistir te procurar e bem no fundo eu sabia da sua capacidade de ferir e em magoar .
Mas o que tem nesses seus olhos que me hipnotizam?
O que você tem que não me deixa raciocinar?
Eu queria poder entender,não te querer,não te amar.
Me salve...não me deixe cair,estou pedindo,me segure,não me deixe desabar!
Peço a você esse favor,pra você que passa tão pouca segurança e a quem não posso confiar!
Soneto do amigo
Um velho que me diz verdades duras
em horas que não desejo ouvir
como um pai ou uma mãe a me pedir
cautela, para olhar além das amarguras
Às vezes tão distante e tão presente
contar com uma amigo é ter certeza
da voz que exala brandura e madureza
a infundir coragem, a nos tornar contente.
Alguém fiel, mas imperfeito como nós
humano e errante, mas leal e constante
um amigo antigo desata os nossos nós
Feliz é quem encontrou um grande amor
se a sorte não nos valeu neste sentido
pelo menos nos conceda um amigo de valor
Evan do Carmo 02/04/2018
Para todos os meus amigos, declarados e anônimos
Reflitam.
Se pensam que minhas palavras são duras não queiram "ouvir" meu silencio.
Este não tem fisionomia mas expressa profundamente meus sentimentos.
