Dor e Sofrimento
A autocrítica é uma faca de dois gumes, um é mais afiado que o outro: por um lado, você melhora suas habilidades, ou, ao menos, tem a percepção que melhora, por outro, você percebe que tudo que você faz é um lixo sem sentido.
Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Se eu pudesse, no teu olhar,
Ver uma demonstração do teu querer,
Eu viveria, mesmo sem te ver,
Na ilusão de um dia te ter.
Se ao teu lado houvesse um lugar vago, Onde minha alma pudesse repousar,
Eu aceitaria até teu silêncio,
Se nele eu pudesse descansar.
Seu olhar não quer florescer,
Seu amor está gelado,
Você vive ainda sem me ver,
Eu morro por não ter-te do meu lado.
Alma penada é aquela que vaga,
Na esperança de um amor recíproco,
Num mundo onde o amor se tornou nada,
Onde as pessoas não têm vínculo.
Algumas dores pedem palavras, enquanto outras só aceitam o silêncio. E há momentos em que o melhor a dizer é não dizer nada.
O dia em que tua ferida não mais me dilacerar será o instante em que perceberás que meu amor por ti se desfez como cinzas ao vento.
Na ciência em todo mundo, ainda existem santos e santas não religiosos a favor da vida. Como na medicina ainda existem médicos e medicas por sacerdócio angelicais não corrompidos pela materialidade lucrativa das grandes industrias farmacêuticas em favor do sofrimento e da dor.
Carrego dores que não escolhi, memórias que não pedi, mas sigo amando com esperança.
Mesmo ferido, sou ponte — entre o passado que grita e o futuro que sonha paz.
Nosso cérebro é sábio e os seus mecanismos de defesa são perfeitos. Para nos proteger ele apaga da memória as nossas dores, tristezas e desilusões e guarda ao alcance da saudade nossas alegrias mais bonitas. Mas existem golpes da vida tão cortantes e profundos que ele não consegue apagar. Inevitavelmente essas dores se transformam em fantasmas e quando o vento das lembranças as sacodem, voltam com muita intensidade para nos assustar. Fingir que nunca existiram não diminue essa dor. Mesmo que nos sangre a alma é necessário juntar toda a nossa coragem e enfrentá-la de frente para que aos poucos vá diminuindo e a cura aconteça.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
Por mais que você compartilhe suas maiores dores e os outros até pareçam entender, no dia seguinte, só você continuará lutando e pensando nisso.
Nó no gorgomilo
Há dias convivo com esse nó no gorgomilo.
Acordo cansado,
durmo em vigília.
Como demais quando posso,
e quando não, tanto faz.
Se bebo água, mijo.
Se não, só percebo dois dias depois.
Sobreviver virou protocolo.
Viver... virou luxo.
Se respiro, é automático.
Se morro, me liberto.
Como é maravilhoso e sombrio o tempo. Sua beleza é sutil, mas grandiosa. Seu poder de cura é variável, mas eficiente. Seu tamanho, sem descrição permanente. Nos relaxa, nos dá esperança, nos desespera, nos motiva. Passado e futuro se entrelaçam ao presente e assim nos ensinam a sermos humanos melhores, para nós e os a nossa volta. O tempo é magnífico, é espantoso, é céu, inferno, dor, sofrimento, alegria, amor, tristeza, felicidade. É tudo que pode ser proporcionado por ele. Só quem dependeu deste professor perfeito consegue enxergar sua principal lição: aproveitá-lo ao máximo...
Sempre aproveite o tempo.
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