Dor Fracasso
Há dias em que é noite o dia todo.
O sol teima em não aparecer,
o sorriso a não se fazer,
a dor a doer.
As lágrimas anuviam o olhar.
A dor lá só pra te lembrar.
O medo a te sufocar.
O amor a se esconder...
e a vida tem de continuar
Voltei...
jamais pensei que voltaria.
A dor mais doída senti,
o sofrimento mais sofrido sofri.
Mas voltei
dei a volta por cima,
sacudi a poeira,
do precipício pouco a pouco
me afastei da beira.
Voltei
e
voltei depressa
porque tenho pressa...
Voltei,
as dores afoguei,
as lágrimas sequei,
pra vida novamente me entreguei.
Voltei...
a ferida cicatrizei,
o olhar descansei
e
voltei...
Agora
veja meu semblante
sou feliz como nunca fui antes.
Dor... quem já não a sentiu? Ela vem, é inevitável.
Ela aparece quando você espera, quando menos espera... quando não espera.
Chega devagarinho ou como uma tempestade... simplesmente chega.
Invade sua alma (pior) sem pedir licença, se apossa de todos os seus momentos.
Você suplica que ela vá embora... e ela surda toma conta de todos os cantos.
Transforma-o em caquinhos, às vezes tão minúsculos que você tem a impressão de que jamais poderá juntá-los.
O tempo passa e você nota que tem de continuar... e continua de qualquer jeito... cola aquilo em que você se transformou... porque em pedaços fica muito difícil continuar... você precisa estar inteiro.
Inteiro... de qualquer jeito, mas inteiro.
Por ser de qualquer jeito, alguma coisa não se encaixa, ou fica fora de lugar, ou fica faltando... (na pressa, você esqueceu algo por aí, em algum momento).
Como não quer lembrar de onde deixou... não volta.
E lá vai você... com as cicatrizes fazendo-o lembrar continuamente.
Eu e a dor
Sei que vem... não me importo que venha.
Pode vir... vivo-a, sinto-a, aceito-a.
Ela me derruba, me arrasa, me sufoca, me estraçalha... me transforma em pó.
E eu deixo...
Espero um pouquinho (ou um pouco mais... depende do dia, depende da dor).
Daí começo... lentamente... devagarinho... bem devagarinho... a colocar tudo no lugar.
Vou juntando, vou moldando (virei pó, remember?).
Tudo calmamente, com doçura... tranquilamente.
E o tempo passando... e eu me moldando.
Sem cicatrizes... estou diferente, mas sem cicatrizes... simplesmente eu mesma.
A mesma que era antes da dor, diferente da que era antes da dor.
Sigo adiante... pronta pra outras dores...
Ah! E já percebi que às vezes a felicidade é tão grande que dói também.
Todo o mundo perdido,
mundo sofrido
na dor caído.
Todo mundo privado de paz
tem de fazer o que é incapaz.
Todo mundo vencido,
na dor caído...
caminhando na escuridão,
seguindo as batidas do coração.
Agora meus olhos cansados vou fechar
vou dormir, dormir e dormir.
Por favor, só me acorde quando tudo acabar.
Mais um problema...
já conheço essa cena.
Preocupação,
dor no coração.
Tristeza
sempre sua companheira de mesa...
De bar em bar,
vai tentando afogar
a dor sofrida,
pro seu problema encontrar a saída.
Ocupado, preocupado,
tentando do problema se livrar,
andou tão ocupado
que a dor que ele queria causar
parou de doer
exatamente na hora em que dele
você conseguiu esquecer...
Agora pense:
um dia ele cansa de esperar
você dele se lembrar...
e você descansa...
mas outro problema vê se não vai arrumar!
O meu amor chorou...
uma lágrima de dor no seu rosto rolou...
a tristeza em seus olhos se instalou...
Minha mão suave sua face tocou,
seu rosto molhado secou...
seus lábios cansados minha boca beijou...
meus braços seu corpo abraçou...
Minha voz se fez doce
e sua vida adoçou...
meu amor chorou...
mas com tanto amor
o choro passou...
Passado - não do meu lado...
Presente - não mais carente...
Futuro - seja o que Deus quiser...
mas meu amor... sorridente ;)
Todo ódio na minha direção,
toda a dor que suportou meu coração,
todo medo que passei,
toda lágrima que chorei.
Toda rasteira certeira,
toda pedra no caminho,
todo sonho pesadelo,
toda rosa puro espinho.
Nunca nada lamentei,
tudo enfrentei, a volta em tudo dei...
e hoje tudo o que sei bem é que
todo mal só me fez bem.
Desejo que consigas também,
a despeito do mal que do mundo vem...
na tua vida só ficar o bem,
o bem só te desejo, meu bem.
Não desejo mais amor.
Chegou...
Partiu...
Deixou dor.
Joguei meu coração.
Jogou com meu coração.
De promessas vazias...
Máscaras pelo tempo desmascaradas...
Deixou tristeza e desilusão.
Quem não?
Eu... não mais...
Espinhos?
Caminho sozinho...
Nas asas do vento...
Em busca de carinho...
Rosas pelo caminho.
Neste mundo bem redondinho 😉
Quem nunca?
Eu... eu sim.
Vi voltar o que um dia deixei no meu caminhar.
I write the songs...
Nelas o sentimento mais bonito...
Cada verso é um remédio cura(dor)...
Falam eles do mais puro amor.
Tudo brilha ao sol.
As nuvens no céu as formas mais bonitas a formar...
e cada um vê o que sua vista consegue alegrar.
No elevador ninguém finge que não há ninguém lá...
Nas ruas eles sorriem.
Nos ônibus cedem o lugar.
Todos foram libertos do silêncio e das amarras.
Não há passagens frias e obscuras...
Pra tristeza, nos meus versos, encontraram a cura.
Vestem jeans desbotados.
Sonham com tantas variáveis.
Entram no pôr do sol...
Não escondem palavras de ninguém.
Todo alguém é alguém.
Finalmente entenderam o que é amar...
Amar é um verbo.
I write the songs ✍️💗🎼
Sobre dor
Em alguns dias dói.
Noutros dói mais do que doía.
A dor do presente é mais profunda do que a dor antiga.
Ó vento, cala-te um pouco.
Me deixas louco.
Preciso ficar aqui solitário.
O mar está se tornando cada vez mais cinza.
A felicidade é um bem retardatário.
E eu não sei mais o que fazer.
Pra daquele amor esquecer.
Ó mar salgado... minhas lágrimas te salgam mais...
Meu choro talvez fizesse minha amada voltar atrás.
É só daquele abraço que preciso.
A razão de meu amor...
Por que tardas em voltar?
Não voltarás.
Essa é a verdade.
Eu... eu que fique pura saudades.
Dor ingrata dor...
Segues comigo aonde eu for.
Escancaras tua crueza, tua dureza...
Tua indelével sutileza.
Não me deixas nem ao menos me enganar.
Minha amada não vai voltar.
Ó vento, acabe com esse tormento... pare de ventar.
Ó mar... pare de marear.
Dor, ó dor... pare!
Eu só desejo me enganar.
Do tanto amor que por ti senti... sinto?
Chorei escondida.
Sorri com os olhos cheios de dor.
Silenciei-me.
Retirei-me de certos espaços.
Sumi.
Procurei espaço.
Com olhos cansados amanheci.
Levantei-me.
Lentamente.
Mudei a estação do rádio.
Outra música ouço tocar.
Mudei os móveis de lugar.
Não, não deixei de te amar.
Caminhos
Caminho sinuoso.
Caminho perigoso.
Vida lutas registra.
Não há paz à vista.
A dor se faz infinita.
Uma fresta na janela.
Um abismo vejo por ela.
Vencidos todos os medos.
Revelo os meus segredos.
Revejo o ponto de partida.
Escolho melhor ponto meridiano.
Reinvento-me na vida.
Pra você me guardei...
Na margem oposta
vejo que você aposta.
Esconde nas sombras uma dor.
Não quer mais saber de amor.
O rio corre para o mar.
Isso ninguém pode mudar.
Seu coração tão carente
Precisa de gente… urgentemente.
Um roçar de leve.
Um olhar suave.
Na margem de cá
Na hora certa… passo pra lá.
Versos
Versos musicados sem partitura.
Poetizo-me.
Há uma dor em nós e ninguém fala dela.
Olhamos pela janela.
Miramos o horizonte.
Nos esforçamos para ir adiante.
Um desfiladeiro nos acompanha.
Cuidadosamente damos nossas passadas.
Não paramos por nada.
Ninguém nos falou que da vida se apanha.
Ninguém falou que o tempo arranha.
… e deixa marcas.
Bailarina
É frio.
Quanta dor já suportei.
A noite brilha foscamente com o brilho das estrelas e da lua, que volta e meia desaparece por detrás das nuvens.
Quanta dor já suportei: errei, caí, me levantei, caí outra vez... errei.
Meu corpo se aconchega ao teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Tu forte a me tornar.
Quanta dor já suportei: caí, levantei, retornei, insisti, ensaiei, acertei.
Uma sinfonia nossa sintonia…
o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta...
Um suave sussurro a me encantar.
Bailarina: sauté, panchée... grand jetés, pas-de-deux... sou eu nos teus braços alegremente a bailar.
Procurando por você
Prelúdio... preâmbulo.
Só um momento
a distância neutra da dor-querer.
No lugar onde estou perdura a miséria.
Singro mares atrás de você.
Foi fugaz a alegria sentida.
Era tão boa com você a vida...
Foi um momento...
Hoje o que vivo, sem você, é
mortificação... desolação.
Estrada nova
Caminhos do vir.
O que me aguarda no dobrar da esquina?
Como viverei o meu porvir?
Me deixo levar...
Nos labirintos da alma
Me perdendo... me encontrando
Quero mesmo é você nesse dédalo encontrar.
Uma enorme dor
Uma fração de tempo
…apenas.
E tudo se esvai... tudo embora vai.
Não há aviso prévio.
Clica um botão – uma divindade que não se vê... que não se sabe onde está – e para o coração.
Último respiro.
Nada levamos.
Todos os choros e risos a nada reduzidos.
Antigas lembranças... lembrar pra quê?
O exemplo é o que deixamos.
Dor a muitos causamos – não porque queremos.
Um pouquinho de nós em outros se preserva.
E isso, juro, me enerva.
Dor
Dor - sensação desagradável ou penosa.
Dor vai de um leve desconforto a aflitiva, angustiante, cruciante, dolorosa, lancinante, penosa, pungente, torturante. Sim, tudo isso aí.
Há dor que com um beijo passa. E há dor que nem com o tempo passa.
Mas o problema da dor, além de doer é claro, é que ela cria na gente um conflito entre o que vivenciamos e o que cremos. Nossa visão fica deturpada, deformada... as formas se disformam, fica tudo quadrado e a gente sai batendo em todos os cantos, e a dor só aumentando... a cada batida... em tudo quanto é canto...
E a dor deixa a gente com a visão embaçada, nossa percepção do mundo fica completamente distorcida, perde a transparência, fica turvada... e a gente se torna um ser entristecido, sofrido, doído.
É, a dor pode nos dar uma perspectiva sombria da vida. O maior sol lá fora, e a gente vê tudo nublado, nebuloso... caminho tortuoso.
A dor, muitas vezes, não nos deixa ver de forma clara e transparente... leva embora com ela o nosso conforto, nosso consolo, nosso alívio... é o fim da esperança.
Que triste quando a dor funciona desse jeito.
Pois é, nada na vida é perfeito.... mas eu espero, sinceramente, que a dor não funcione assim com você... não funcione como um par de lentes quebradas.
A dor do outro
Sei, sou parte disso tudo.
Mas quantas vezes não me encaixo...
Procuro-me, procuro-me e não me acho.
Sou parte disso tudo.
Tenho de estar sempre em alguma parte.
É estranho essa capacidade de desamor que vejo por aí.
O outro caiu e se machucou.
‘Bem feito!”... foi o que ouvi.
Acho que amo demasiado.
Acho que amo além da conta.
Por isso me espanta essa gente demente... que com a dor do outro fica contente.
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