Dor Fracasso
Delírios
No amargor de sua existência
Sentira a dor, com tamanha precisão
Que nela havia
E então, céus se fecharam
Cinzas, cinzas só, fora o que restaram
O vazio cada vez mais presente, abundante
De longe, um clamor
Traga-me descanso
Com pudor, seus olhos se fecharam
Desejara um só dia
Sem ter de vivenciar tudo isso
Uma harmonia, apenas
Entre a paz e a alegria
De não ter que se ligar a toda estas linhas
Perdições, euforias
Delírios, sempre muito bem vividos
Jamais esquecidos
Por alguns instantes quisera desligar sua doce mente
Do mundo que a prende
Sufoca, engole
Quisera respirar e buscar
Apenas um só caminho
*O ente do querer *
Sentira a dor através daqueles olhos
Tão verdes, transpareciam o ente
Do querer
Crente de que tudo, não era só o que se via
De que nem tudo, era apenas uma doce ilusão
Na ternura do olhar cansado, oprimido
Cheio dos sentidos, idos e vindos
O olhar do desejo, da liberdade
Queria ter o poder, de lhe tirar a dor
O poder, entregar-lhe a vida
Onde nada faz mais sentido
Recuperar-lhe todos os sentidos
Que se perdera com toda a confusão
Restaurar-lhe a poesia, a fantasia
Um dia jaz sentida e existida.
Chegar ao vazio que cheguei diante do nada, sentir a dor que senti através do calor do mais cruel sentimento, vivenciar de maneira nítida o fim... e conseguir levantar, recomeçar, renascer e viver, definitivamente não é para qualquer um e sim somente, para quem é movido pela luz e guiado pelas mãos de Deus.
- Flávia Abib
Todos vão acordar o véu de Maya se rompe, e a dor da vida crua é insuportável, você enxerga seu poder dentro de você pelo medo te leva a querer absorver coisas mais profundas sobre a vida, esquece a humanidade e a sociedade por meses até obter o entendimento, agora sei plantar oque eu quero e sair da esfera de punição sofrimento, ganhar pelas minhas criações, afastar a maldade humana, os maus sempre sofrem pelo próprio Karma, eu não preciso fazer nada a nenhuma pessoa, pois minha mente está longe além da criação, o Yahveh sádico perde o poder e energia dele comigo.
Há em mim, por estes dias, algo que me inquieta tanto; Esta dor feita de medo, que me faz chorar, perante a dimensão do que nos sucedeu. Chegou silenciosa, sem sequer pedir licença para entrar. E é quase em silêncio que ficamos, incrédulos, a assistir; Demoramos a reagir e a agir. Como somos pequenos!
Não é só o isolamento ou distanciamento social. É a falta constante, de ti.
Há já uma quarentena que não te vejo.
Há duas que não te toco e abraço, ou sequer te olho.
Dizem que não podemos... Eu entendo!
Só não sei se eles sabem, que tu, podes não entender.
E aqui estou a escrever, o que sei, não vais ler. A desenhar em forma de esperança, o meu coração em busca do teu. E não há nada mais forte, que este amor incondicional que te tenho. E cada lágrima que choro, é também por não poder ver-te e dizer que vais ficar bem.
Que vai ficar tudo bem.
Vivendo
No caminhar dessa vida
Na luta de cada dia
Vou deixando pelos cantos
Pedaços de dor e alegria
Mesmo que eu peça por socorro
Ninguém vai me ouvir
Estou preso no fundo do poço
Com a dor acorrentando meu corpo
Um grito preso querendo sair
Uma escuridão profunda
Uma corda no pescoço
A dor muda a me ferir
A tristeza ao meu redor
A solidão me deixando um nó
Um choro amargo ocupa meu coração...
Gélido a lágrima que sai dos meus olhos
E transforma em pedra a alma
Me trazendo um fim...
Não existe solidão maior que a da espera...
Quando se ama alguém que não o ama...
Essa dor cresce a cada dia consumindo a alma sufocando o peito...
Na espera não existem palavras!
Não existe conforto!
A luta íntima constrói muros de questionamentos.
Desconforto e culpa!
Culpado por amar ?
Sim, sou réu confesso!!!
Te amo, por isso te espero...
Empatia não é apenas enxergar a dor do outro. É sobre se colocar no lugar do outro e se dispor a ajudá-lo.
O sentimento e a dor que fica.
Quando quem amamos se vai.
Não se faz idéia aqueles que estão indo.
Pois a Dor só fica nos corações dos que ficam.
A Alma chora, o corpo sangra, o coração dos.
Os dias não tem sentido, a alegria não vem.
Podes procurá-la, mas não acha.
Os dias são cinzas, as cores se derretem, junto as lágrimas do meu coração.
Passa os dias, conto as horas, vejo ao redor,
Tudo está igual.
Te procuro em um gole de uma garrafa.
Te procuro nos cantos onde nós amamos.
Na cama procuro seu cheiro, fios de seus cabelos me fazem lembrar das nossas noites de amor.
Mas não te encontro, não te sinto e não te vejo.
Onde está você?
Onde está a alegria que você me traz?
Onde está você?
Que traz o desejo de viver.
Onde está você?
Hoje vou te pedir um favor: Acolha a sua dor, escute ela, compreenda.
Dói no momento, mas não por toda vida, ela deseja te ensinar uma lição e principalmente que você pratique o perdão ao próximo e inclusive a si mesmo.
Somente através do perdão que conseguimos a paz e a condição necessária para seguir em frente.
E se eu disser que já te quero!
‘’Querer” seria aos Lusíadas,
Ou, dor e morte embaladas?
(Amores no silêncio)
"Ninguém nasceu pra sentir dor para sempre. Ajude sempre, quando puder, quando lhe custar, quando não lhe convier, ajude...
O auge da vida, é a vida...
O auge da dor, é a dor...
O auge do amor, ah esse, também é o amor...
Ficamos esperando dias melhores, momentos adequados, oportunidades propícias, apenas nos esquecemos que essas quem fazem somos nós.
Ao divino damos a carga dos destinos, a nós apenas de esperar por ele.
Não seríamos nós os equivocados, esperando dele o que ele espera de nós!
“Aos outros dou o direito de serem como são, a mim dou o dever de ser cada dia melhor”, esperar acontecimentos, datas, maneiras apropriadas de ser, é nada mais que sabotar o ser e juntamente com ele o estar.
Apontar caminhos, definir rotas de nada vale se não estamos sendo verdadeiramente autêntico, enganar o outro, ou omitir “sentires” é fácil, porém enganar a si pesa ao quadrado, seguindo ainda assim nessa constante pode se elevar ao cubo da potência máxima.
Viver exige coragem, força para avançar em jornadas desconhecidas e nunca deixar inacabadas obras da vida e em vida de “viveres", que nos levariam ao top de um best-seller pela eternidade.
O medo te rouba, de ti!
A dor te afasta, de ti!
O amor é elo frágil, que devolve aos usurpados, a penitência ou a abonança de seguir, rumo ao sonhos e esses disseram que são apenas seus.
Toda a dor passa pelo fogo do sofrimento,
depois de amassada no regaço da tristeza e regada com lágrimas de uma saudade que tem raizes profundas.