Dor de Amor
Os galhos e o amor
Toda vez que morre um sentimento bonito em mim eu sinto uma dor muito forte, como a da morte. Meus sentimentos são muito bons, e a gente sempre deseja que coisas boas vivam pra sempre não é? Mas sabe, às vezes penso que somos como arvores, precisamos nos livrar de galhos velhos e sem vida, pra que venham os galhos novos cheios de flores, perfumes e frutos.
Nesta analogia percebemos uma coisa muito interessante: quando algo em nós morre, como um amor, por exemplo, teimamos em dizer que ele nunca existiu, que nunca foi amor. Mas não é bem assim! Um galho de uma árvore tem vida por um determinado tempo. Ele brota frágil, pequeno, inseguro, sem força... mas aos poucos, conforme vamos cuidando dele, ganha vida própria, fica viçoso, verdinho e forte.
O galho, assim como o amor, precisa do nosso esforço para sobreviver, pois não resistiria muito tempo se não o regássemos e cuidássemos bem dele. Algumas fracas tempestades ou alguns poucos parasitas acabariam com a vida da planta, e do mesmo jeito é o amor ou a amizade. Existem parasitas e venenos capazes de exterminar qualquer sentimento, por mais forte que ele seja. A indiferença é o veneno do amor e o galho está exposto a tribulações da natureza, assim como o amor está exposto as ações humanas.
Mas e aí? O sentimento tem a vida como a de um galho... então, enquanto recebe cuidados, ele vive: intenso, viçoso, brilhante. Mas nós, seres humanos, somos cheios de defeitos! Quando conquistamos um objetivo tendemos a menosprezá-los, a pensar que eles não têm mais importância pra gente. Ou que ele terá vida eterna, mas não é assim... todo galho e todo amor pode ter fim.
Eu sou como uma arvore cheia de galhos, em cada galho um sentimento. Dou bons frutos, alimento bem quem cuida de mim, mas meus galhos morrem, não têm vida eterna. Eu preciso muito que me reguem, que matem os parasitas, me protejam da chuva e do sol... e, por favor, que não sejam indiferentes.
Eu sou meu próprio jardineiro, sei quando preciso cortar alguns galhos... faço feridas em mim mesma, prefiro me doer em perder o que já está morrendo pra ver nascer algo novo, a apodrecer e morrer junto com o galho, só porque alguém não soube cuidar do que tanto regou até que desse frutos para alimentar sua fome, mas depois desistiu e deixou morrer.
Eu adoeço, mas não morro. Minha raiz é Deus, meu tronco é a minha família, minha copa são meus braços abertos para abraçar tudo o que vier me fazer bem e me trazer de volta a vida.
Que a dor existente em minhas veias, se torne amor
que o amor já contido nelas, arda
que se espalhe ao meu redor, as cinzas que o vento soprou
A chama alimentada não basta, debaixo do carvalho o tempo passa
Negligencia se afasta, mostra-me as farsas das castas
Quem me dera se eu fosse um Leão
Ou uma linda Aguia, com longas asas
Promiscuo vagabundo, chorando ajoelhado
Se lamenta por ter nascido gerador de pecados
Em um mundo de alienados, porcos fardados
pensamentos codificados, pensamentos elevados.
O poeta é um jardineiro. Mas ao invés de flores cultiva palavras. Sabe que a dor de amor é fecunda e dela pode nascer lindos versos.
PEDIDO
Se eu fugir da tua vida
Com medo da ferida,
Medo de sentir dor
Não me resgates, amor.
Se eu correr para distante
E o “até logo!” não for um instante,
Minha ausência for constante,
Não perguntes onde estou.
Meu querer é fugidio
Sem querer me refugio
Em minha armadura
Disfarçada de mulher dura
Para não saberem quem sou.
Sou lembrança na poeira
Criatura traiçoeira
Que muitas vidas visitou.
Sou passageira do passado,
Quem andar ao meu lado
Nunca saberá aonde vou.
Mas se eu me entregar,
Minhas armas, então, baixar
E de rastos cair ao chão,
Se entregar meu coração,
Amor, não me deixes ir.
Se eu tiver que me esconder,
Se pensar em fugir
Que eu parta minha alma,
Mas não tenha que partir.
Depois de você
Depois de você, não mais senti amor,
Congelei nos momentos de dor.
Depois de você, despenquei de um alto degrau,
Saí do estágio que me fazia imortal.
Depois de você, sumiu meu horizonte,
Perdi o caminho onde buscava força na fonte.
Depois de você, perdeu-se o sentido,
Me senti um soldado sem arma, enfraquecido.
Depois de você, mais ninguém,
Conseguiu me fazer, sentir-me alguém.
Em versos, te coloquei
Em estrofes, tropecei
Tentando falar de amor
Tentando amenizar a dor
E por aqui mesmo fiquei
Por falta de palavras, e então me sufoquei
Em silêncio, permanecerei.
EU VOU FALAR DE AMOR
Eu vou falar de amor
Nesta terra onde só há dor
E o mal germina como flor
Terra adubada com rancor
Propícia ao cultivo da inveja
E ciúme sem pavor
Lugar onde o bem morre
E o mal cresce com vigor
Eu vou levar aos corações o amor
E do rosto dos homens
Vou secar as lágrimas de dor
Que no amor cada momento apenas doa seu instante presente, e não perdure a dor de uma frase mal dita (“maldita”), uma cara feia, uma atitude ríspida e impensada, por uma noite inteira, dias, ou para todo o sempre.
Amor, sentimento confundivel.
Arte que embala minha dor e angustia,
fantasia que torna a pessoa amada, a incomparavel.
Amor,
Melodia que me fortalece,
luz que me guia a felcidade.
Mas, quando ausenta deixa muita saudade.
Que as juras de amor
Sejam eternas
Destruam a dor
Renove as mensagens ternas
Que as juras
Deixem de apenas serem juras
Se tornem realidade
Para moldar o amor de verdade
Que os sonhos venham
Que o desejo o torne real
Cultivando alegrias que sustentam
Um amor que vence qualquer mal
Que as palavras sirvam
Apenas para alertar
E os amantes saibam
Como romancear
Que as baladas não sejam
O palco de encontro dos casais
Que o mundo, eles explorem
E se amem cada vez mais...
Que se possível
Toda inveja se torne admiração
Não é impossível
Pois a inveja que me trouce inspiração...
Desilusão, sofrimento
tristeza e dor...
é o que me causa o seu amor...
ou a sua falta de amor,
ou desamor...
já nem sei mais
porque tudo o que você faz
pelo tudo que você faz...
pelo o que você não faz...
já nem sei se de amar você é capaz.
A PERDA
Não adianta eu perdi
Perdi meu amor
Perdi, e só permaneci com a minha dor
Um amor é sempre um amor
Quem deixa de amar é porque nunca amou
Felicidade tem nome
Quem sabe um dia ela volta
Mas não com esse amor
Não adianta eu perdi
Vou esperar meu coração voltar a funcionar
Quem sabe assim volto a vida
E a paz voltará a reinar
O tempo é o remédio pra curar, a dor de se perder um grande amor. Mais nada é capaz de apagar, as lembranças que você deixou.
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