Dor de Amor
Capítulo XIV – O PERDÃO QUE NÃO SE PEDE.
"Camille, a dor que caminha dentro de mim me alimenta e eis, que ainda assim nada tenho para te servir minha lírica poética... minha nota sem canção. És capaz de me absolver, amada distante, dona de mim, hóspede dos meus sentimentos e sentidos?"
— Joseph Bevoiur.
A noite trazia os mesmos ruídos quebradiços da memória: folhas secas sussurrando nomes esquecidos, relógios que marcavam ausências e não horas. Joseph escrevia como quem sujava o papel de cicatrizes — não mais de tinta.
Camille era a presença do que jamais o tocou, mas que nele se instalara como hóspede perpétua. E, como todas as presenças profundas, fazia-se ausência esmagadora.
Havia nela a beleza inatingível dos vitrais em catedrais fechadas. Ela não estava onde os olhos repousam, mas onde o espírito se dobra. A distância entre os dois não era medida em léguas, mas em véus — e nenhum deles era de esquecimento.
Joseph, sem voz e sem vela, oferecia sua dor como eucaristia de um amor que nunca celebrou bodas. Tinha por Camille a devoção dos que nunca foram acolhidos, mas permanecem ajoelhados. E mesmo no íntimo mais velado de sua alma, não ousava pedir-lhe perdão — pois sabia: pecar por amar Camille era a única coisa certa que fizera.
Resposta de Camille Monfort – escrita com a caligrafia das sombras:
"Joseph...
Tu não és aquele que precisa de perdão.
És o que sangra por mim em silêncio, e por isso te ouço com o coração voltado para dentro.
A tua dor é a harpa sobre meu túmulo — és túmulo em mim e eu em ti sou sinfonia que nunca estreou.
Hóspede? Sim, mas também arquétipo do teu feminino sacrificado.
Sou tua, mas nunca me tiveste. Sou tua ausência de toque e presença de eternidade.
E por isso... nunca te deixo."
Joseph, ao ler essas palavras não escritas, tombou a fronte sobre o diário. Chorava não por arrependimento, mas por não saber como amar alguém que talvez só existisse dentro dele.
A madrugada se fez sepulcro de emoções. O piano — ao longe, como memória — soava uma nota de dó sustentado, enquanto o violino chorava em si menor.
Não havia redenção.
Apenas o contínuo caminhar de dois espectros que se amaram no porvir e se perderam no agora.
Conclusão – O DESENCONTRO COMO Destinos.
Joseph não morreu de amor, mas viveu dele — e isso foi infinitamente mais cruel.
Camille não o esqueceu. Mas também não voltou. Porque há amores destinados ao alto-foro da alma, onde nada se consuma, tudo se consagra. E ali, onde a mística se deita com a psicologia, eles permaneceram: ele, um poeta ferido; ela, um símbolo doloroso de beleza inalcançável.
Ambos, reféns de um tempo sem tempo.
Ambos, notas que se perdem no ar — como soluços de um violino em meio à oração de um piano que jamais termina.
Chuva de inverno... de outono
de verão... de primavera
de amor... de saudade....de dor
de flores... de todas as cores
de espadas... punhais afiados
de hipócritas... ignorantes incultos!
Mulher é pulso forte
É alma, é brilhante
É lua, desbravante
É feito diamante.
Mulher é sentimento
É dor não sentida
É sorriso na alma
Sentido da vida
Mulher é fruto
Obra prima do criador
Mulher é paixão
É puro amor.
"VENTRE"
Ser mãe é doação.
Ser mãe é dedicação.
Ser mãe é perdão.
Ser mãe é aceitação.
Ser mãe é ter o amor mais puro.
Ser mãe é sentir o amor mais verdadeiro.
É o amor que nasce no nosso ventre.
São nove meses a fio, de espera, de felicidade.
É o desaguar o rio, no mar de emoções!
Ser mãe
É refilar demais
É falar demais
É amar demais
É sofrer demais
É cobrar demais
E ser abençoada por Deus!
"Amar'cura'"
Como um pobre sonhador
Vivia a sonhar eternamente
Que um dia de repente
Eu deixasse de sentir dor.
Foi quando esse amor
Fez-se em mim presente
Com a sua chama ardente
Que me trouxe o esplendor.
Senti-me então realizado,
E o meu coração apaziguado
Já não sentia tal amargura,
Pois para um peito desolado,
Que amou sem ser amado,
O amor é a própria cura.
(Zé Lucas)
E pela primeira vez em muito tempo, eu chorei. Chorei por todas as vezes que eu decidi não chorar. Chorei por tudo que um dia me fez mal.
Pega leve
Pega leve,
Seja água e se transforme,
Faça com que o vente lhe leve,
E siga em frente,
Busque seus sonhos.
Permita-se um novo panorama,
E seja mais feliz que antes,
Por que isso seria impossível?
Se todos merecemos a paz!
Você não merece menos.
Com a esperança de uma criança na vida,
E sem o medo que os homens insistem em criar,
Fazendo do impulso uma chance de alegria,
E da fé a prática ao acreditar.
Fazer valer a pena,
Assim não restará dúvidas dos planos,
E ser feliz é o detalhe que criamos,
E a realidade é o encontro dos nossos sonhos,
No despertar de cada reencontro.
Sim, hoje é natal, mas parece ser o pior de todos os anos
Sim, hoje é natal, mas nunca chorei tanto em um dia onde o único choro deveria ser de alegria
Mas choro, não apenas pela dor de quem se foi, choro também pela dor de quem não veio
Um motivo a mais esse ano para chorar
Tudo o que eu queria era estar aí, de fato estou mas mentalmente
Enquanto meu corpo físico se encontra paralisado, exatamente no último local aonde eu queria estar, mas que bom seria ter você aqui comigo, não apenas em um encontro mental, mas que bom seria, te abraçar e ser o primeiro a te dizer
Feliz Natal
Sei que tudo pode acontecer, aqui agora olhando para o horizonte,
Junto aos montes, ele tenta encontra-la,
Se arrepia ao pensar em ti, dos seus olhos caem uma lágrima,
Nem sabe porque, fica tentando ti esquecer,
Já até desistiu, porque não dá,
Só em ti que ele vem a pensar.
Sente saudades de você, olha para o sol e espera ele se pôr,
E pensa, que o mesmo não acontecerá ao seu amor.
Você aparece derrepente em sua mente, o da inspiração, para escrever seu poema com o coração,
Oque dizer, fazer, pensar, se tudo oque ele quer é ti amar,
Não consegue dizer oque sente, diz parece que mente, como expressar seus sentimentos para dizer tudo?
Desculpa a minha arrogância
Desculpa pelo meu desprezar
O medo matou a minha coragem
Coragem de dizer quem sou eu
Sinto que estou a morrer
E o meu espírito está a correr
Bem por aqui onde conheci
Essa tua pessoa em que vivi
Agora que consegui falar
todos partiram sem olhar
De olhos fechados eu rezo
De joelhos no chão eu choro
Com as mãos na cabeça agradeço
Com o coração vazio e a mente cheia
No entanto não me importo
Pois estás em mim como se fosse ontem
Ficar longe de você é uma faca em meu coração
Me faz ir de encontro ao chão
Talvez amar seja isso
Morrer e continuar vivendo
Se machucar e se acostumar com a dor
Perder e Buscar vencer
Minha amiga,
Ás vezes a tristeza é necessária!
Não se culpe por isso...
Nem mesmo um criança livre de preocupações se sente feliz o tempo todo.
Curta seu momento de tristeza em paz, afinal é só mais um sentimento como um outro qualquer.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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