Dor de Amar
Dor de Amar
Os lábios se fecham...
A voz cala
O som, os ruídos
Já não são nada
Os olhos dormem...
O coração morre
Morre o pulsar
O sangue que corria por veias
Veias cansadas de amar
O sangue seca
Morre a vida
Morre o amor...
“Eu vejo poesia
Vejo um rio de agonia
Vejo um desespero e uma dor
Dor no olhar
Dor no cantar
Dor no andar
Me falta o ar
Eu vejo flores
Flores para te dar
Vejo um canto,
Mas um canto escuro
Em um lugar qualquer
Para chorar
Eu vejo poesia
Quando te vejo nos meus sonhos
Nos meus sonhos eu te tenho,
Você pegava em meu rosto e me chamava de amor”.
Não entendo muito bem esse lance de amor, pois tudo que já senti parecido com isso me causou dor e sofrimento, mas acredito que, das diversas formas de manifestação desse sentimento, a mais pura e verdadeira é aquela que se manifesta quando nos colocamos no lugar do outro, entendemos suas razões, perdoamos suas ações e o aceitamos por saber que, enquanto humanos, todos somos passivos de falhas, falhas, mas podemos sempre evoluir e corrigir os erros no caminho.
Ela vai. Segue seus próprios caminhos, cura a dor dos espinhos, carrega na mala essas e outras memórias. Ela é inteira e, por ser inteira, ela não aceita histórias pequenas ou banais. Ela vai. Coloca em metades seus merecidos pontos finais, empurra pra fora o que não tem o poder de enfeitar sua casa, não se contenta com coisa rasa nem abre um espaço aqui - outro ali - para o que não cabe em seu lar. Pois ela não confunde amor com a necessidade de amar. Ela vai. Vai sem asas, sem saber voar. Mas vai. Enfrenta as suas quimeras, planta suas flores sem a paciência de esperar pelas estações mais certas, ela faz suas primaveras. Sem nunca deixar de ser neblina quando precisa esconder a estrada a frente ou calor para derreter alguns gelos. Ela é mais do que enviar mensagens, cartas, cartões, selos. Ela mesma vai. Vai e rouba a cena quando não sabe o que é interpretar. Ela vai sem medo de se molhar nem de se queimar. Ela vai sem dizer amém pra tudo com o pensamento pequeno de que isso pode mudar o mundo. Ela vai. Até quando desmorona, quando lhe derrubam ou cai. Ela vai. Vai, mas não reconstrói, não refaz o que ficou para trás. Ela simplesmente vai. Vai e constrói o novo com todo esforço que isso requer. Porque ela sempre sabe o que quer... Tem a ver com essa vontade enorme que ela tem de viver.
Sinto Muito
Sinto o amor, sinto o mar
Sinto a dor e o medo de amar
Sinto a paixão, sinto aflição
Sinto ao querer e ao não fazer
Sinto em dizer, Sinto por nós
Sinto toda vez que me falta a voz
Sinto tudo, sinto o mundo
Digo por mim e por você...
Eu sinto muito.
Slá, só mais um café.
***Esse texto faço com dor no coração para as pessoas que perdi nesses tempos***
As vezes achamos que as coisas só acontece com os outros.
Que acidente de moto não vai acontecer com você ou com alguém que AME.
Que um acidente de carro não vai acontecer com você ou com alguém que AME.
Que aquela doença terrível não vai chegar até você ou para pessoa que AME.
Que aquele infarto ou algo do tipo não pode acontecer com você ou com aquele que AME.
A morte é inexplicável
A dor é inexplicável
A angústia é inexplicável
São sentimentos que vem em formas de choro, ou a falta dele.
Vem em forma de um tristeza no olhar ou a falta dela.
Vem como uma tempestade e de nenhum outro chega chega e machuca.
Dor da alma, dor do coração, dor que vem de algum lugar que não sabemos como ela vem.
Curta quem está sempre por perto.
Tire milhares de fotos, mesmo que sei lá seja milhares repetidas, mais no fim o importante é ter aqueles momentos guardados.
Diga eu te amo, mesmo que tímido ou sem jeito.
Corra, abrace, beije e se esquecer disso, volte e apenas abrace.
Momentos são marcantes em imagens e em pensamentos.
Toda história tem um começo, meio e fim...aprendi desde pequena.
Então após a minha primeira perda eu descobri que a dor não passa nunca, que o sentimento é único, que os momentos não saem da memória e que eu adoraria poder reescrever toda história novamente.
E assim:
Eu amo intensamente
Eu abraço intensamente
Eu beijo intensamente
Eu converso com carinho
Eu não minto quando falo dos meus sentimentos.
Pessoas maravilhosas se foram e continuaram indo, percas continuaram acontecendo e eu ficando triste, mais nenhuma dessas pessoas que marcaram minha vida, que fizeram parte dela e que eu amo com o coração serão esquecidas, apenas lembradas de maneiras diferentes.
Não se esqueça: Ame cada milésimo de segundo quem te faz bem.
#LUTO
Para falar sobre felicidade é necessário ser feliz, para falar sobre amor é necessário sentir a dor.
Até onde daria para ir?
Até onde daria para ir
Para arrancar de quem se ama
Um dor que tema em não sair?
Até onde consigo deixar de mim
Para envolver-me na dor
De quem sozinho não consegue seguir?
Até onde é capaz de chegar
Este meu amar
Que no fundo, quer o mundo abracar?
A dor só doe até onde pode doer,
Ah, quem me dera,
Que meu amor a fizesse desvanecer!
Enide Santos 05/002/15
Coração aberto... é coração livre...
Coração valente... é mesmo na dor continua amando...
Coração que ama, pois foi feito pra amar...
Aproveite cada momento na vida, pois pior e passa a vida toda sem tem uma historia de amor pra contar...
Passarinho....
Nasci e já senti a dor em meu pulmão..
Era a minha primeira vez fora do ventre de minha mãe
E por isso era doloroso sentir o ar entrar em meu peito...
Quando cresci, porém ainda criança, mas consciente de meus desejos e sentimentos aprendi a amar incondicionalmente...
Mas no meu primeiro amor puro e de verdadeiro já fui "traído"...
Pois como diz Freud nossa primeira experiência de amor é com nossa amada mãe que por sinal já pertence a outro...
O primeiro amor "platônico"
Para começar a andar eu cai, me machuquei.... até aprender que deveria respeitar os limites do meu corpo para ter sustentação o suficiente para permanecer de pé, respeite isso, ou caia......
Aprendi as brincadeiras de criança e vivi a inocência do faz de conta.....quem não se lembra da magia dos desenhos da Disney com aquele castelinho animado de vinheta..
Sem deixar de mencionar os super heróis que me ensinavam a ser forte independente da situação...
Fiz amigos, e comecei aprender sobre amizade...
Vi amigos partirem.....amigos que eu gostava..., mas era o que estava designado a mim para que eu aprendesse um pouco mais sobre separação....
Aprendi as letras, aprendi as palavras, aprendi a soletrar, e por fim a escrever , falar, cantar....
Aprendi que logo cedo somos avaliados...
Por nossos semelhantes...
Pelos grupinhos de amigos....
Categorizamos e somos categorizados...
Notas baixas ou altas...
Inteligente ou inapto...
Bonito ou Feio
Gordo ou magro....
Nesse momento nossas relações ficam mais intensas....
E a amizade novamente é um dos primeiros sentimentos que aprendemos...
Aprendemos que amigos são aqueles que não compartilham apenas brincadeiras, mas experiências, momentos, paixões....
Mas como nem tudo são flores, algumas amizades vem e vão, outras vão para nunca mais voltar, ou simplesmente vão pelos contextos muitas vezes impostos pelo tempo...
E mais uma vez aprendemos sobre separação...
Nos apaixonamos, criamos e alimentamos amores platônicos...
Que na maioria das vezes não se concretizam...., e devem ser assim! Essa é o papel deles, pois servem para mostrar que nem tudo que queremos podemos ter, e sofremos para entender isso...
Em meio a este caminho sofremos perdas, perdas irreparáveis e dolorosas impostas pelo tempo e pela ordem natural das coisas, e desta forma somos condicionados a viver com a eminência da perda.......da separação...levando como lição viver intensamente enquanto se tem....
Diante de tantas situações e experiência vamos criando nossa identidade, nossa personalidade, observando lentamente nossas fraquezas e pontos fortes, aprendemos um pouco mais sobre nós mesmos e entendemos um pouco sobre como é linda, porém perigosa e tênue essa jornada chamada vida...
Amigos continuam vindo e indo, e alguns por algum motivo ficando, os amores então nem se fala, uma forma romântica de amizade que se personifica em sensações táteis e cinestésicas, que nos entrega mais otimismo, música e poesia, nos tira a sanidade, principalmente quando não se demonstra no amor, e sim na paixão, sorte daquele que na primeira paixão encontrou o primeiro "amor amigo"...mas geralmente não é assim.., quando é amor não existe separação, pois antes de ser amor é amigo...
E ai aprendemos UM POUCO, sobre cumplicidade e amor..
Continuamos crescendo, evoluindo, progredindo (alguns..) estudando, até que é chegado o momento de sairmos do ninho, e dessa vez somos nós os traidores, pois deixamos nosso primeiro amor, nossa mãe, aquela que no começo de tudo nos traiu, mas que com o tempo aprendeu que o amor que sente por nós é o mais forte que pode existir neste mundo! E sabe o que fazemos? A "Deixamos".....mas "pássaros" devem voar para construir seus próprios ninhos.........note como é uma cadeia de "separações", quantos pássaros não estão voando agora ou almejam voar?
E mais uma vez aprendemos sobre separação, mas também aprendemos sobre amor, afinal a criatura que mais nos ama na face da terra aceita nosso voo..... e porque? Porque é bom pra nós!
É quando aprendemos que amar também envolve se sacrificar...
E que amor não se demonstra em palavras, mas sim em gestos.......
Ai passamos por mudanças, novas pessoas, uma nova cidade, um novo desafio, novas amizades, novos relacionamentos, contas, obrigações, mas na verdade, os desafios são os mesmos, mas com uma complexidade maior, mas a grande questão é: Aprendemos com o laboratório que nos foi proporcionado antes? Em algumas coisas sim, em outras não..., mas neste momento as lutas são mais intensas, pois desejamos construir nosso ninho, muitas vezes sem que saibamos, afinal de que adianta voar, voar, voar e não ter onde se apoiar? As asas precisam de repouso não é mesmo?
Quando entendemos isso um novo ciclo começa, mantemos fortemente as velhas e boas amizades, nos relacionamos pra valer, mas esquecemos de uma de nossas primeiras lições: Levante apenas quando seu corpo tiver sustento! Pois bem meu caro, a diferença é que aqui APENAS você não é o suficiente, andar dependia só de você....construir um ninho PRA DOIS não...
Mas não sabemos disso, e muitas vezes construímos ninhos em galhos secos......outros úmidos ou aparentemente perfeitos, mas ocos, outros sem seiva/vontade, gélidos e traumatizados, frios e que podem ceder...outros por comodidade....
Não faça isso, seu ninho vai cair....imagine então quando tiver algo de mais importante nele...., mas ninhos acabam sendo construídos nestes galhos, e inevitavelmente caem...
Nesse momento se você for inteligente vai aprender sobre a importância da cumplicidade, empatia, VERDADE, respeito, AMIZADE e PRINCIPALMENTE RECIPROCIDADE....
E ai continuamos nossos voos, com altos e baixos, nos deslumbrando com pássaros que voam como nós, nos chocando, nos machucando, e as asas vão cansando e passamos a criar dentro de nós nosso próprio ninho...e passamos a observar..
Nesse momentos aprendemos a nos recolher e entender que um ninho é pra dois, mas que se antes não for pra um, jamais será pra dois...
E quando entendemos isso aprendemos e esperamos que exista sim a possibilidade de separação, possibilidade de decepção, mas entendemos que isso existirá onde não mora a cumplicidade, a reciprocidade, amizade e a incapacidade de construir, onde mora a inércia que não te pertence que não é e nem deve ser sua, pois você sabe quais são os riscos, você aprendeu sobre eles, então novamente você se joga em voos rasantes, astutos e repletos de perspicácia, muitas vezes para mostrar o que aprendeu, outras vezes para motivar voos de outros pássaros, com sorte ao olhar pro lado vai notar um belo pássaro voando ao seu lado, em movimentos sincronizados, sem dor, orgulho ou medo, ele está ali por ser do jeito dele, ou por ter visto o quão bonito e singelo é o seu voo e por isso se jogou também...
E ai vocês passam a voar juntos, ERGUEM o ninho juntos, e o que vai separar vocês? Apenas aquelas perdas irreparáveis e dolorosas impostas pelo tempo e pela ordem natural das coisas.........e como deve ser bonito esse outro passarinho, se eu encontrei ? Acho que ainda não, mas "ele" esta por ai....voando...
Foi como um pássaro a dor
A agonia de um dia que já
Foi deixando lembranças
Foi-se o medo de sonhar.
Foi-se o medo de sentir
Foi-se o medo de me entregar
Foram-se as lágrimas
Foi-se o medo de amar.
A dor infinita dos dias infinitos que vieram depois do dia em que você se foi pra sempre veio, foi horrível e trouxe o pior de mim de uma só vez, mas passou, e pra te falar a verdade, eu já não sofro mais com o nosso fim faz um tempo. E digo mais, você não foi e nunca será o príncipe que eu sempre esperei. Mas sim, você chegou e me levou embora. Levou embora a menina orgulhosa que se soltou com um simples “eu prometo”. E cá estou eu, alguém obviamente mais forte, mais livre, mais bonita, e principalmente mais alegre. Substitui as minhas lágrimas por uma risada iluminada por um batom vermelho, os finais de semana assistindo filme por viagens muito bem acompanhada, não espero mais por um grande amor, mas sei que um dia ele virá, e quando chegar eu estarei preparada pra amar de verdade. Amar um homem e não um menino com cara de príncipe.
ESCOLHO
Escolho amar-te em silêncio
Para que em silêncio não sinta dor
Derreto versos no gosto do paladar
Porque metade de mim é silencio
A outra é um grito de amor em verso
Letras mal escritas numa página marcada
Palavras cuspidas num papel em branco
Rascunhos deixados na alma pelos dedos
Faz de mim o teu sopro, encaixa-me na tua vida.
NADA PERTENCE
Nada me dói mais do que a própria dor
Nada me pertence nesta maldita terra
Nada me afoga nesta areia do deserto
Nada é por culpa deste meu cansaço
Nada é do silêncio da minha pobre alma
Nada me faz sofrer nesta bendita vida
Nada é ou foi deixado ao acaso
Nada é mais doloroso do que a solidão
Nada há de apagar as rugas do meu rosto
Nada se sente, nada se apaga da mente.
"COMO LER É BOM"
Como é bom ler, sem fôlego
Com paixão, com amor, sem dor
As palavras, letras, lidas, escritas
São impacientes de vontades apressadas
Irrequietas, agitadas de quereres constantes
Apressadas, inquietantes que entram de rompante.
Constantes, determinadas de ideias arrumadas
Obstinadas, decididas, sabem bem onde encaixar.
Cismadas, apaixonadas sabem por que regras guiar
É bom ler o amor, a paixão através dos outros
Sem fôlego, talvez mesmo que nada aprendamos
Ó que eu duvido muito meus amigos.
Amor
Ah o amor as vezes com suspiros outras vezes com dor.
Não se sabe de qual forma virá, o importante é nunca deixarmos de amar.
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