Dizeres sobre a Vida

⁠Cada vez mais lúcido sobre a existência, e cada vez mais desgostoso da existência.

A Porta:
Acordei com mais uma notícia sobre amigos que se foram por infecção de corona vírus.
De forma literal, hoje, eu só queria ter acordado e conseguir abrir uma porta qualquer e encontrar do outro lado aquele velho mundo, com aquele "corre corre" gostoso, com o barulho da segunda-feira que sempre abafa o silêncio de domingo à noite, voltar a ter a expectativa da quinta-feira pra dizer: sextou!
Do outro lado da porta, não quero mais acordar na quinta ou na segunda e achar que estou no sábado.
Quero acordar e ao olhar pela janela, ouvir o som do carro do ovo ou da pamonha, e reclamar, quem sabe, ou sorrir, ou descer pra comprar, se tiver algum dinheiro "trocado"...
Eu quero sair de casa preocupado apenas por ter deixado o guarda-chuva ou não ter trocado o sapato apertado.
Quero que a notícia daquele amigo sumido tenha sido por uma viagem de última hora, sem avisar para não dar carona. O outro, que sumiu do boteco, por causa da namorada nova. E aquela amiga que está se recuperando, nada demais ou grave, foi a sua quinquagésima reparação de Botox.
Volta vida normal!
Volta e vem dar serviço ao "zigomático maior", aquele músculo que trabalha para o sorriso. Ele dorme... e vem dá sossego aos outros músculos que expressam a tristeza e a ruga.
Eu quero abrir uma porta que dê para a nossa correria, uma porta por onde todos possam passar e do outro lado, enfim, a gente volte a respirar e se abraçar, sem máscaras, sem vírus.
Do outro lado, pode deixar o metrô lotado, do mesmo jeito de antes.
O elevador pode continuar parando em quarenta andares, eu não vou reclamar. E não esqueça de manter os chatos quando eu acordar feliz, aqueles que não respondem bom dia no trabalho e na rua...
Dia 371: Quarentena por corona vírus.

⁠Se a vida fosse mesmo só de rosas, a cada mãe, eu daria uma flor. Mas como ás vezes é sobre sangrentas lutas que algumas mães, colhem flores, ofereço rosas para que a vida de todas as mães tenha um pouco de perfume das flores, como antídoto para aliviar a dor dos espinhos á feri-las.

Quando nos apaixonamos pela primeira vez, sentimos que sabemos tudo o que há para saber sobre a vida, e talvez estejamos certos.

⁠Não é sobre se intoxicar de gratidão e excesso de felicidade. Viver é sobre cultivar aos pouquinhos bons costumes, ir dia após dia pegando cacos do passado e tornando eles novas obras de arte.
É sobre odiar um dia e se sentir culpado no seguinte por ter pensado em desistir, é sobre buscar culpados pelas dores que você carrega no peito e não sabe como lidar. É sobre fingir que não se importa até não se importar de verdade. É sobre amar mais intensamente uma situação passageira do que a rotina. É sobre abrir mão chorando do passado que não pode ser revivido. É sobre perder pessoas, coisas, lugares e ser obrigado a continuar, mesmo não querendo.
A vida não é uma metáfora, mas ela brilha como estrela. Não é empolgante sempre, mas é sempre requisitada no leito.
A vida é aqui...
A vida é esse segundo...
A vida é... agora.

Vamos objetivamente falar sobre os objetivos de nossa vida...
É importante termos alguma meta em nossa vida para ser atingida...
Ósculos e amplexos, Marcial

CERTOS OBJETIVOS QUE TEMOS NA VIDA
Marcial Salaverry

Todos temos alguns objetivos na vida, e então objetivamente vamos descobrir o que são nossos propósitos de vida, algo que nos impulsione sempre para diante, procurando sempre progredir na vida... Sempre temos que ter algo em mente, alguma meta em nossa vida, para a coisa não ficar sem propósito nenhum, que pode ser algo ou alguém que muito queremos, que parecia inatingível, e de repente vemos que é possível, e descobrimos que não era nada fora de propósito.

Quando atingimos esse objetivo, nossa fisionomia, nossos atos mostram a felicidade interior pela meta atingida, e isso é algo que não conseguimos ocultar, mormente se o objetivo alcançado é o amor, pode-se notar pela luz que faz brilhar o olhar, pelo sorriso franco que se desenha nos lábios, e a alegria quase desmedida que sentimos ao ouvir a voz, ao ver a imagem, ao ler uma carta, um bilhete, algo que venha de nosso amor, com amor. Tais reações podem parecer despropositais, mas é isso aí, e quem ama, sabe disso.

Todos nós temos um propósito de vida, algo que faz parte da nossa essência, e isso é o que dá sentido à nossa existência, e alcançar essa meta, é alcançar a paz espiritual, pois nos realizamos interiormente, e então, assim que reconhecemos que nosso propósito foi atingido, deixamos de ser um barco a deriva, e chegamos ao nosso porto de destino, ou do Destino. Se nossa meta for o encontro do verdadeiro amor, tudo o que está fora desse sentimento deixa de ter importância, e passamos a viver a alegria de ter conseguido esse presente, no momento presente, aqui e agora. E tratamos de vive-lo em plenitude. Contudo, se nosso propósito é um trabalho que está sendo cumprido, deixamos de considerá-lo trabalho, passando a vê-lo como objeto de prazer.

Sendo possível unir o bem maior que é o amor a um trabalho a ser desenvolvido em prol do amor coletivo, simplesmente chegamos ao Nirvana, pois juntamos o útil, que é fazer algo em benefício de outrem, ao imenso prazer que damos para nossa alma, vivendo um amor verdadeiro. Não há valores materiais que possam suprir a felicidade que nos dá o encontro final deste nosso propósito de vida, há apenas que se considerar o beneficio que nossa alma estará obtendo, e assim, ao desenvolvermos esta aproximação com o amor, sentimos a forte energia que traz para nossa vida, e descobrimos ser o sinal definitivo de que estamos conectados com nosso propósito.

Encontrando o amor real, e com ele iniciar a realização do grande objetivo de vida, todas as experiências que forem vividas serão válidas, sejam elas negativas ou positivas, pois serão apenas fonte de aprendizado e crescimento, não importando quanto sucesso se possa alcançar aos olhos do mundo, importando apenas o fato de se estar juntos, e que juntos será trilhado um caminho, que por vezes será árduo, mas que ao final, trará como recompensa a felicidade da alma.

Todos temos um propósito de vida. Descobri-lo, e nos realizarmos nele, certamente é o que fará com que os olhos brilhem, o sorriso flua, o coração se acelere na felicidade de se estar vivendo o grande momento da vida. Esse é nosso objetivo, por ele vivemos, por ele tudo faremos. E vamos sempre em frente, porque atrás, vem gente...

E como o grande, o principal objetivo de todos nós é a felicidade, podemos começar com algo bem simples, tendo UM LINDO DIA, que poderá e deverá ser repetido a cada dia em que estivermos vivendo nossa vida com amor ao próximo, e mais importante, com amor a DEUS...

⁠Não é possível para o homem prolongar os seus anos sobre a terra, somente encurtá-los.

⁠O modo como um homem lida com a suas raízes nos diz muito sobre como ele irá produzir seus frutos

⁠O sofrimento ensina mais sobre a vida do que dez livros de auto-ajuda juntos.

⁠Você escolhe que tipo de lembrança deseja deixar sobre aqueles que passaram por sua vida. Escolha aquelas que um dia ,mesmo que não esteja mais, alguém vai lembrar e sorrir por ter conhecido alguém especial. ⁠Você!

⁠A vida é sobre o que a gente está disposto a dar de nós para outra pessoa, e especialmente sobre como vamos lidar com essas coisas que as pessoas quiseram dar pra gente.

Levando em consideração que somos pessoas diferentes, em lugares diferente, criações diferentes e convicções diferente.
Basicamente várias peças aleatórias de uma quebra-cabeça imaginário. Tentando encaixar seus erros uns nos outros.

⁠Sei que teus planos sobre a minha vida não podem ser frustrados.

⁠Deixe o sol brilhar intensamente sobre a sua vida. Mesmo quando nuvens escuras e espessas o bloqueiam, ele continua lá para nos inspirar e nos alimentar com esperança!

⁠Andei pensando sobre o tempo e sobre como o usamos e por quê. Por que uma pessoa vive muito e outra vive só alguns anos.

⁠Quando você gasta toda sua vida vivendo sobre uma cúpula, a ideia de um oceano parece impossível de imaginar.

⁠Reflexões sobre o ocaso I

Vestiram-me um paletó preto,
Calçaram-me um belo sapato.
Senti-me importante.
Era a primeira vez
Que calçava sapatos.
Quando precisei, não os tinha.
E para onde irei
Não precisarei usá-los.

⁠Não é sobre o quanto você está perto, mas sobre o quanto se importa.

⁠Reflexões sobre o ocaso II

O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?

⁠A vida é uma aventura sobre um tempo divertido.

⁠O que quer que eu pense sobre Deus, acredito na aleatoriedade. No barulho do universo que se move sem se importar conosco, nossos planos, nossos desejos, nossas motivações, nossas ações. O ruído que existirá independentemente do que escolhemos ou não escolhemos fazer. Variâncias. Chances. Aquilo que não podemos controlar, não importa o quanto tentemos. Mas você realmente pode nos culpar por tentar?