Disse a Raposa
Damon: Eu queria me desculpar
Elena: Ótimo
Damon: Me deixe acabar eu disse que queria, mas percebi que não lamento
Elena: Você preferia morrer a ser humano e espera que eu concorde?
Damon: Não disse isso só que não lamento, mas você sabe o que realmente sou? Egoísta, porque fiz escolhas ruins que te magoaram.Sim eu preferia morrer a ser humano, preferia morrer a passar vários anos com você para perder quando estiver velho e você ainda ser você, preferia morrer agora a passar meus últimos anos lembrando como eu era feliz, porque eu sou assim Elena e não vou mudar, e não há desculpas no mundo que englobe as razões de eu não ser o cara certo pra você.
Elena: Tudo bem então eu também não lamento ter te conhecido, nem que isso me tenha feito questionar tudo e na morte, é você quem me faz com que eu me sinta viva, você tem sido uma pessoa horrível, você fez todas as escolhas erradas e todas as que já fiz esta deve ser a pior mas não lamento tá apaixonada por você, eu te amo Damon.
Alguém disse um dia que para todo erro há perdão. Você também acredita nisso? Será que perdoar incondicionalmente é o melhor caminho para se resolver as contendas humanas, ou é apenas uma forma da gente justificar a nossa incapacidade de sufocar o mal que há em nós e oferecer aos outros só aquilo que temos de melhor?
Por que fazemos tanta questão de exaltar os nossos erros como um “aprendizado necessário”? Pensando assim, aos poucos a humanidade vai assumindo uma explícita falta de vergonha em agir sem pensar nas conseqüências. Os seres humanos saem por aí “atropelando” pessoas e sentimentos, e depois simplesmente pedem perdão e seguem suas vidas como se tudo fosse normal.
Eu sei que errar faz parte da bestial natureza humana, e os nossos deslizes, geralmente, são passíveis de reconsideração, mas a maldade premeditada, a meu ver, tem uma conotação muito mais grave do que um simples erro de conduta. Maldade é uma coisa que eu não consigo relevar assim, a toque de caixa.
Na verdade há certos pecados que talvez eu nunca consiga perdoar. Existe uma crueldade irretratável na brutalidade sanguinária dos homens; nas mentiras que são levadas adiante; nos enganos oferecidos como se fossem a salvação; nas ilusões travestidas de falsas esperanças; nas promessas vazias que nunca irão se cumprir e nas traições engendradas para enganar as pessoas que dizemos amar.
Juro que eu até já tentei ser uma pessoa mais evoluída, “dar a minha outra face”, “acolher os meus inimigos” e “perdoar erros imperdoáveis”, mas esses adágios beneditinos são maiores do que eu e superam todos os meus esforços em ser bonzinho e tolerante com os pulhas de plantão.
Esse tabu parnasiano que nos obriga a perdoar a quem quer que seja, sob pena de sermos desqualificados como demônios rancorosos, ataca frontalmente um direito legítimo de não querer perdoar a quem nos feriu de alguma forma. Através dessa teoria do perdão incondicional, somos praticamente constrangidos a acreditar desde cedo que o dever de perdoar é muito mais importante do que o mandamento sagrado de jamais fazer mal a alguém.
Mas não me vejam como um rancoroso qualquer... O meu coração perdoa fácil a palavra mal colocada, o julgamento precipitado, a ofensa na hora da raiva, o grito no meio da discussão, ou a incapacidade que muitos podem ter de compreender as minhas razões. O meu perdão está pronto para acolher aqueles que me atingem por ignorância, e não por mera crueldade.
Uns dirão: “Mas se até Cristo perdoou”! Que Cristo me perdoe então por todas as vezes que eu não conseguir perdoar a quem me causou algum dano. É que eu sou verdadeiro demais para fingir as coisas que eu sinto, e eu não consigo enganar ninguém com o meu jeito transparente de me posicionar diante da vida. Sou uma pessoa com a essência à flor da pele, e eu não permitirei jamais que a minha integridade e a minha honra sejam alvos da iniqüidade de ninguém.
Que me perdoem também aqueles a quem o perdão é conveniente ou serve de muletas, mas eu creio que a teoria do perdão incondicional é apenas uma fábula inventada para confortar os desprovidos de amor próprio e os canalhas que nos espreitam. Não sou nem um, nem outro. Trago comigo gentilezas nos bolsos e me antecipo com bom senso a qualquer tentação de fazer o mal a alguém.
Mas, se mesmo depois de sofrer uma injustiça qualquer, a minha vontade de perdoar se fizer tão grande quanto o meu amor pelo próximo, que o meu perdão seja dado ao meu tempo, e não no tempo da leviandade de quem me prejudicou e agora quer a minha reconsideração. Na verdade, é essa tal garantia de perdão incondicional que encoraja o injusto a atentar contra os seus semelhantes.
Enfim, não temam as minhas mágoas... No final eu sempre hei de voltar atrás. Apesar de rancoroso eu sei que existe uma certa nobreza em mim, mas o meu perdão é apenas a esmola mais chinfrim que eu posso oferecer aos pobres de espírito que trocaram o imenso valor do meu apreço, pela mais reles das moedas que é o meu pequeno e mísero dom de perdoar.
Eu adoro quando você não aceita um “não”
Eu adoro quando você faz o quer
Só por que disse que iria fazer
Eu gosto do que um pai disse ao filho quando lhe deu um relógio, que havia sido repassado por gerações. Ele disse: "Eu lhe dei um mausoléu de toda esperança e desejo. Que irá atender todos seus desejos pessoais melhor do que fez por mim, ou fez pelo meu pai. Eu lhe dou, não para que lembre do tempo, mas para que se esqueça por um momento, de vez em quando, e não perca o fôlego tentando conquistá-lo."
Parando pra analisar... Quem disse que tudo o que ele fala é verdade? Certo que a cada dia que passa ele se superar com as palavras, mais me deixa mais confusa, eu já tenho alguém que me faz feliz, e talvez continuar insistindo em algo sem base nenhuma seja o erro fatal! Mais não dá, nem o tempo está me ajudando... Queria ao menos ter certeza do que eu sinto e do que eu posso construir com aquele que já está comigo, mais ele não é confiável e mesmo que eu goste não estou pronta pra sofrer, confiar até de olhos fechados, e ter a certeza de que é ele... Não sei, não faço a mínima idéia do que eu quero AGORA! Por isso, continuar pode ser um erro!
Quem foi que disse que não sinto falta de ter alguém? Alguém para conversar, desabafar, saber que a pessoa estará ali sempre que precisar. Alguém para te ouvir, te apoiar, te aconselhar. Alguém que possa ser seu ombro amigo, companheiro e seu fiel escudeiro. Alguém que possa te completar, fazendo com que você se sinta a pessoa mais especial do mundo. Alguém que possa te dar atenção, carinho, mas que também saiba te respeitar e te dar espaço quando não estiver a fim de conversar. Alguém que esteja ao seu lado nos momentos de alegria, mas também que esteja ao seu lado em momentos de tristeza. Alguém que possa te mandar uma mensagem todos os dias, desejando ao menos um bom dia. Alguém que desperte uma coisa em você que nenhuma outra pessoa despertou. Alguém que te valoriza e que te aceite do jeito que você é. Alguém que olhe para você com um olhar de admiração. Alguém que te faça se sentir completo. Alguém que te faça rir, mas que também saiba enxugar suas lágrimas quando estiver triste. Alguém que te incentive a evoluir, a melhorar. Alguém que te proteja. Alguém que ande ao lado. Alguém que faça planos com você. Alguém que te faça se sentir amável e única. Alguém que te ponha em primeiro plano.
É, e se um dia você conseguir sentir tudo isso em uma única pessoa, você terá certeza que estará completamente apaixonada e, sem dúvidas, é um amor verdadeiramente recíproco.
E quem disse que sofrer por amor não vale a pena?
Com certeza quem disse isso foi porque nunca teve forças para lutar por um.
Sofrer por alguém talvez não vale a pena
Não confunda qualquer alguém com o amor.
Porque não é o amor que ilude,
Não é o amor que trai, não é o amor que machuca,
Não é o amor que fere, Não é o amor que entristece.
Mas sim as pessoas em quem você confia
e ama sem saber se elas merecem.
Ninguém me disse que o luto se parecia tanto com o medo. Não estou com medo, mas a sensação é a mesma. A mesma agitação no estômago, a mesma inquietação, o bocejo, a boca seca.
"Talvez... você se apaixone por mim outra vez".
"Inferno", eu disse, "Eu te amo o suficiente agora. O que você quer fazer? Me arruinar?". "Sim. Eu quero arruinar você".
"Bom", eu disse. "Isso é o que eu quero também".
Ontem:
Sorrindo eu quis brincar contigo
E por brincadeira eu disse que te amava
E tu, sorrindo para o meu castigo disse:
Não, pensando que eu brincava.
Hoje:
Tento saber mais não consigo
Será apanas brincadeira o que eu falo?
Só sei que te procuro e digo que
Tu és o único bem que eu desejava
Amanhã:
Se eu morrer por ti de amor
Conta a todos que me desprezaste
Mnade escrever na minha cruz de
Flores:
“por um brinquedo um grande amor nasceu,
Por um capricho u mgrande amor morreu”.
Estar com você é um sonho
Do qual nunca quero acordar.
Foi quando senti odio de você
Que fui descubrir o quanto te amo...
Dizem que o beijo na boca
É um pecado horroroso
Ó meu deus
Porque fizeste um pecado tão gostoso?
Ame a quem te ama
E não a quem te sorri
Pois quem te sorri muitas vezes
Te engana e quem te ama
Sofre por ti.
Devo querer-te menos
Para que me queiras mais
Sei que me queres tão pouco
Porque te quero demais...
Se a distancia falasse
Só ela,
Saberia o quanto doi uma saudade...
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar
em ferida naquele que disse, e também
naquele que ouviu. Em muitos momentos
da vida o silêncio é a resposta mais
sábia que podemos dar a alguém.
– Você não passa de um substantivo feminino — disse, e quase sem sentir acrescentou – ... mas eu te amo tanto, tanto.
Cuidado... eu disse ja pra você não se apaixonar, por que sou meio maluco, meu coração é inovador demais.
- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio.
Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou outro pudessem ser.
A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano.
– Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou.
O demônio era magro como uma vara e estava nu. Ele tinha muitas cicatrizes, parecia ter sido esfolado em algum momento num passado distante. Não tinha orelhas nem genitais. Os seus lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram olhos de demônio: tinham visto demais e ido muito longe, e frente ao seu olhar ele se sentiu menor que uma mosca.
– O que acontece agora? – ele perguntou.
– Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado.
– Por quanto tempo?
O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam.
– Isso é desumano.
– Sim.
As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado.
– No futuro, você vai sentir saudade desse momento.
– Você é um mentiroso.
– Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite.
As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estraçalhavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou.
Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles.
Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na ducentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou:
– E agora?
– Agora começa a dor de verdade – informou o demônio.
E começou mesmo.
Cada coisa que ele fizera, que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa.
– Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio.
– Pensei que meu coração ia se partir.
– Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos.
– Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela.
O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu que o demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física.
Mas acabou.
Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior.
Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento.
Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa.
– De novo – ordenou o demônio.
Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo.
– De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então.
Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as consequências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como infligira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento.
– De novo – ordenou o demônio, mil anos depois.
Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração.
Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: “de novo”. Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos.
Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho.
Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu.
Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou.
Ao ver o homem, ele entendeu.
- O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.
Com certeza há pimenta demais naquela sopa! — Alice disse consigo.
Não precisava dizer que me amava
Já haviam me contado
“Como pode? Nunca disse!”, ele falava
Acho que estava enganado.
Tua feição ao meu lado brilha desguarnecida
Teu sorriso acende com o meu falar
Teu olhar entristece a cada despedida
Cada gesto teu me mostrava o teu amar.
Uma flor, um chocolate, um ursinho
Uma música, um passeio ou um sorriso
Sorte a minha estar com teu carinho
O teu sentimento não precisava de aviso.
Amor não se diz, não se declara, se sente
E o que eu sinto já me deixa bem contente.
Adicionado em 22/07/2009 por Ernesto Martins Faria (ernestomf@ibmecsp.edu.br)
Amor Platônico talvez seja isso...
Quem foi que disse...
Que eu não poderia te deixar para trás?
Que eu não te esqueceria?
Que eu morreria sem você?
Eu ainda não entendo como posso... Mas agora sei que posso.
Não vou mentir isso realmente me fez sofrer.
Você tentou me matar... Bem devagar... Bem sutilmente, você tentou.
Tantas promessas, tantos sonhos...
Eu vou me libertar.
De velhos hábitos.
De velhas verdades.
De velhos medos.
Eu descobri que posso viver... Que finalmente posso continuar o meu caminho.
Vou sair desse mundinho só meu e seu.
Vou viver... Sem destino...
É bem verdade que será uma vida vazia.
Mas não terei em troca que me humilhar.
Eu vou... Pra bem longe... Tão longe que eu não possa mais voltar.
Vou continuar e te deixarei para trás...
Você me faz feliz quer você saiba disso ou não.
Nós deveríamos ser felizes, foi o que eu disse desde o início.
Estou muito feliz sabendo que você é aquela
que eu quero para o resto dos meus dias.
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