Disputar uma Pessoa
Você faz aniversário mas quem ganha o verdadeiro presente somos nós
Por ter em nossas vidas uma mulher como você
Linda, guerreira, uma mulher de garra, de uma força incrível
Uma pessoa que cativa a quem conhece
Falar da sua beleza é tão fácil, mas o seu caráter é a melhor razão para se apaixonar por você.
Temos orgulho com toda a certeza, de fazer parte do teu ciclo da vida
Porque o verdadeiro presente quem ganha somos nós...
Parabéns...
É muito fácil aplaudir um Rico por uma simples foto que ele aparece ao lado de um pobre, e é muito difícil aplaudir um pobre dando de comer aos seus filhos.
Daniel Perato Furucuto
Respeitar os justos direitos das minorias é uma coisa, porém, a maioria ficar refém de pautas ideológicas impostas por estas minorias barulhentas é outra completamente diferente! Devemos apoiar a primeira e combater a segunda.
Quando entendemos que o fracasso é apenas uma aula para a vitória, nos tornamos alunos capazes de aprender com dedicação e vencer com sabedoria!
Ser 'Fitness' vai muito além do que estar com uma boa aparência. É estar se sentindo bem tanto por fora quanto por dentro. É estar ativo(a). É estar saudável.
Se anseias
Por paz,
Paz ainda encontrarás,
Mas quero
Que saibas
Que não
Será fácil,
De uma hora pra outra
Assim:
Ligeiramente,
Tudo que você precisa
É se antenar,
Sim, conecte-se
Ao íntimo de tua alma
E só então
Estarás em sintonia
Com o seu querer vital.
Há tempos tenho tentado me encontrar, me entender,...me ver de uma maneira que vá além do fracasso e do desânimo que o mundo causa aos nossos corações...
A esperança
Uma pétala, a neblina, uma flor.
Um dia cinzento, alguns raios solares.
Amores, amares.
Quão brota a água.
Quão meu feijão.
O leite e mel.
Meu irmão.
Meu, seu abraço, comunhão.
Minha noiva singela, sinderela, rubro escarlate negro olhar, grande loira.
Minha negra branquela.
Que aquarela quero sonhar.
Meu amor, meu amar.
Meu tempo, seu temporal.
A linda névoa.
Suas pestanas a rabiscar meu coração.
Tire sua segunda visão.
Prefiro te nua sobrancelhas.
É que meus lábios são abelhas.
Nuar, no ar, nular, no lar.
É esperança, é cansaço.
É suor, é regaço.
É fonte, é fome.
Travei a luta, tu vais travar.
O verbo conquistar.
Se eu conquisto.
Tu também tens a conquistar.
Conquista o amo.
Conquista amar.
A pena, plena, pluma.
É leve.
Leve mais que amar.
Rei: Giovane Silva Santos
04:10hs 01/07/2022
Uma das minhas maiores críticas aos orientadores/supervisores brasileiros nas universidades é o senso, diria comum, de que somente os professores podem pensar grande. Estatisticamente, as grandes descobertas foram feitas por jovens. Eu sempre brinquei: “quando é jovem é jovem demais para pensar; quando fica velho, é velho demais para pensar”.
Uma viagem…
Existem viagens breves, longas e eternas…
A intensidade da saudade está na intimidade que tínhamos na partida.
A única certeza é que um dia faremos uma viagem eterna e o que deixaremos serão as lembranças nos corações que tocamos…
Como tem tocado os corações?
Flecha tardia
Escrevo porque existe uma área no olho, que não sei nomear, onde a lágrima se deposita antes de rolar para as faces, uma espécie de pequeno leito, uma borda.
Escrevo porque meu corpo tem um ritmo: o coração, o ventre, o estômago, o sistema nervoso, as mãos, o útero.
Escrevo porque não sou eu quem escrevo, mas as palavras a se escreverem, urgentes.
Escrevo porque sou muitas.
Escrevo porque hoje é o amanhã do ontem.
Escrevo porque não é o tempo que passa, mas nós a passarmos e é em nós que existe a duração, esse desvio subjetivo do tempo, em que as coisas perduram, o passado se transforma em presente e o futuro deixa de ser um mistério para se tornar uma vontade.
Escrevo porque morro e ressuscito.
Escrevo porque as palavras são criaturas cheias de dimensões e as coisas podem ser outras.
Escrevo porque os fatos não existem como uma coisa imponderável e fixa.
Escrevo porque acredito. Intransitivamente.
Escrevo porque a morte se insinua em cada desistência.
Escrevo porque Paul Celan, um dia, falou de uma "flecha tardia". Ele a lançou e ela, no futuro em que estou, me atingiu. Quero lançá-la mais adiante.
Escrevo porque Manuel Bandeira disse que Teresa era uma lagarta listrada.
Escrevo porque sou pedra e planta.
Escrevo porque meus pais fugiram do velho mundo, porque existem ainda pessoas fugindo de um país a outro, porque sou também fugitiva, porque a fuga é a condição primária da perda e do encontro.
Escrevo porque não entendo quase nada, porque não sei o pensamento, porque não conheço ninguém.
Escrevo porque amo David Grossman, que escreve tão melhor do que eu.
Escrevo porque escrever é errar e precisamos fugir do acerto.
Escrevo porque habito na iminência e ela habita em mim e porque, na borda do precipício, ou pulo ou contemplo a vertigem.
Escrevo porque entre as palavras existe o silêncio que elas inventam.
Escrevo porque resistir é aumentar o grau de impenetrabilidade.
Escrevo porque é difícil.
Escrevo porque tenho filhos, uma transitoriedade, uma lembrança, um salto.
Escrevo porque existe a nuance, essa nuvem que sopra sobre as coisas fixas.
Escrevo porque sou dinamite.
Escrevo porque aprendi a raiva, nariz comprimido, olhos apertados, peito contraído, potência dirigida.
Escrevo porque o amor é redondo, geodésico, porque ele planta bananeira e porque ele é a casca, o sumo e o caroço.
Escrevo porque sou pó.
Escrevo porque as etimologias me convocam para novas histórias, porque elas querem ser reveladas e porque revelar é também, de certa forma, velar de novo.
Escrevo porque li que, na índia, existe um deus cujo manto é feito de sílabas e porque essas sílabas sustentam o mundo.
Escrevo para entender o que são os metros dáctilo e trocaico.
Escrevo porque Sócrates, antes de morrer, aprendeu a tocar uma fuga na flauta e porque, ao ser perguntado sobre isso disse: quero aprender mais alguma coisa antes de morrer.
Nem sei por que escrevo. Escrevo porque nem sei.
A diferença entre a vaidade e o orgulho consiste em que este é uma convicção bem firme da nossa superioridade em todas as coisas; a vaidade, pelo contrário, é o desejo de despertar nos outros essa persuasão, com a esperança secreta de chegar por fim a convencer nós mesmos.
Doença viva
tenho uma doença e não se trata do corpo, está marcada na alma.
ela mata, todo dia eu morro, ela mata, mata ela.
tem dor, tem voz, grita grita.
só, para se ficar só, ela afasta.
perdi a razão não sei sobre a vida nada, sobre-viver, me mata, quero morrer queimada, renascer Florença.
quero viver sobre o que a de bom na fita da vida, quero gozar da vida e não ser mais uma vítima
Silenciei, me afastei...
O que eu sentia não consegui mudar.
E ao olhar mais uma vezes seus olhos azuis...
Me permitir transbordar
Mesmo sem ter você
Foi bom me apaixonar.
A arte é uma das
maiores oportunidades
oferecidas ao ser humano
para a manifestação da mais
pura, intensa e plena felicidade.
Inventei uma receita
Prato de prosperidade
Vinte gramas de suor
Refogado na vontade
No tempero, bote alho
Misturado com trabalho
Fé e oportunidade
