Disputar uma Pessoa

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Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua família... isso a gente vê depois ... Se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... Me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Cartas Extraviadas e Outros Poemas. Porto Alegre: LP&M, 2010.

Nota: Trecho do poema "Eu, modo de usar" Link

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Pras princesinha, patricinha, pras donzela de favela
A patricinha dá uma requebrada, na sequência dá uma empinada
E a de favela dança e requebra, deixa os mlk louco por ela

Cuidado com as palavras!
Pois ser mal interpretado
é como pagarmos uma dívida
que não devemos.

Deixe que as ardentes lágrimas caiam uma a uma em teu coração e nele permaneçam sem que as enxugues, até que haja desvanecido a dor que as causou.

Helena Blavatsky
A voz do silêncio (1889).

Mais uma série de “meninas como eu”... (caramba, gostei disso hein).
Bom, meninas como eu, saem com a família, mas deixam o coração e a cabeça junto com o homem de sua vida. Meninas como eu passam frio às 01:00am, porque isso faz com que ela se sinta mais perto dele, o que consequentemente nos deixa mais seguras, e mais protegidas, talvez o frio que passamos na frente do pc, seja mais acolhedor do que a falsa sensação de calor que o cobertor e a cama solitária pode proporcionar...
Meninas como eu, perderiam noites de sono, deixariam de comer, de estudar ou qualquer outra coisa importante, só pra ouvir aquela bronca gostosa que só ele sabe dar. Meninas como eu, sentem vontade de provocar até a última gota para que ele perca a paciência e grite bem alto “Eu te amo, será que dá pra você se comportar?!”, porém, meninas como eu perdem a coragem porque sabemos que isso não os faz sentir bem.
Meninas como eu, choram só de pensar em passar um dia longe deles, de perder aquele homem doce que cuida da gente como nenhum outro, e nos enche de carinho.
Meninas como eu, enchem os olhos de lágrimas ao ouvir Jewel - You were meant for me ou Owl City - Vanilla Twilight, porque tem uma melodia QUASE tão encantadora quanto o som da risada dele.
Meninas como eu, perdem horas ensaiando o que dizer quando estiver olhando nos olhos dele, mesmo tendo a absoluta certeza de que nada do que foi ensaiado vai ser lembrado, e que mesmo sabendo o que dizer, ele vai precisar me lembrar de que se eu não respirar, vou morrer.
Meninas como eu, tentam ser discretas, tentam não dizer que o som da voz dele faz com que os pêlos da nuca se arrepiem e por alguma razão que eu ainda desconheço, (ou não) a respiração muda, os batimentos cardíacos aumentam, e o calor invade a alma pra mostrar o quanto ele é especial.
Talvez os homens nem se dêem conta, mas meninas como eu, adoramos a censura de suas palavras, as bobagens que eles falam, que mesmo quando não tem sentido algum, rimos deliciosamente. Adoramos quando eles se prontificam a ficar bem pertinho quando estamos carentes, e necessitamos de palavras doces e românticas o tempo todo.
Estou com sono, eu queria dormir, mas só consigo depois de ficar aproximadamente uma hora ouvindo o som da voz dele, invadindo o meu interior, e dizendo várias vezes que me ama, tanto quanto eu o amo e que sem mim, não dá.
Meninas como eu, precisam de uma dose extra de amor todos os dias, ao acordar, e um porre de amor antes de dormir, porque isso faz com que eu me sinta mais viva a cada segundo, principalmente os que ele está ao meu “lado”.

Fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer o dia todo. Ia ser só o apanhador no campo de centeio e tudo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa que eu queria fazer.

Abraça-me como uma concha...
Fresca da manhã.....
Entre os meus devaneios....
Quero sentir o vento que traz o aroma da tua pele....
Despir-te com o orvalho.....da manhã....
Entre o céu.....os mares e ondas....
Paixão feita em explosão ..
Devaneios.....
De loucos medos....
Veste o meu corpo de ti......
Sentido dos sentidos...
Dos teus braços....
Que desamarraram em mim ate a eternidade....
Onde leio-te....leio-te
E volto a ler...
Sem cansar-me.....em silêncio.!

Contra a soberba

Não se encha de ar: senão basta
Uma alfinetada para o estourar.

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência

O homem que é capaz de iludir uma mulher se esquece de que o mundo dá voltas.

Uma mulher que lê muito é uma criatura perigosa.

Tudo o que ainda faz você sofrer é mais forte que você. Antes de vencer uma adversidade, é preciso vencer a dor que ela infunde.

Existem milhões de estrelas no céu, mais uma com um brilho especial,
Com o tempo, pode se apagar e veras que existem outras milhões, mais só por aquela
Você ira esperar toda noite pra ver brilhar.

Uma resposta a Augusto Cury:
"O ser humano não morre quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante"

(Augusto Cury)

Segundo a ciência, a vida começa no momento da concepção e se encerra quando não há mais batimentos cardíacos, porém para a alma, para o espírito, não é assim.
Quando estamos no útero materno todos os cuidados são voltados para nós. Nascemos e somos donos dos olhares em todo lugar. Conforme crescemos e nos desenvolvemos recebemos diferentes tipos de atenção a quase todo momento.
Os anos passam e é nossa vez de desenvolver o papel de dar atenção, seja ela aos filhos, aos familiares, aos amigos ou trabalho, e mesmo dando atenção, continuamos a ser importantes, pois estamos fornecendo-a e ajudando de algum modo alguém. Mas como acontece com nossos pais e pessoas ao redor, acontece conosco também.
Temos família, carreira, amigos e estamos sempre ativos, até que chega um momento em que os filhos se tornam independentes, não somos mais tão ágeis no que fazíamos ou temos que nos aposentar, e os amigos ficam para trás, cada um segue sua vida. É desse momento em diante que começamos a pensar em porque existimos.
O coração está batendo, a saúde está boa, já fizemos tudo o que tínhamos que fazer, mas ninguém vive só pra si e por si, durante uma vida toda fomos importantes pra alguém, seja dando ou recebendo, e agora parece que não participamos mais desse ciclo.
Começamos a procurar formas de voltar a como era antes, tentamos e quase nunca conseguimos. Procuramos ajuda médica, mas ainda não inventaram remédio para a alma. É a partir desse ponto que morremos. Não a morte científica, mas a espiritual.
O ser humano precisa de razões e incentivos para querer levantar da cama todo dia e seguir determinada rotina, uma pessoa sem razão para fazer aquilo que faz, não vive bem. E pra isso inventaram um remédio impossível de comprar: o sonho.
Ter metas, por mais fúteis que sejam, ter objetivos a cumprir, é isso que nos mantêm espiritualmente vivos. Perceba que toda atenção e importância que um ser humano tem ou dá para alguém, gira em torno de seus sonhos.
Nossos pais tiveram um sonho quando nos conceberam, traçaram objetivos e metas para nós, crescemos para alcançar esse objetivo, e conforme crescemos, traçamos novos sonhos e metas para alcançarmos, para sermos tipos de reflexo do que foram nossos pais, criamos um ciclo onde o principal para estar nele é sonhar.
Um ser humano que se sente sem razão para levantar é porque não tem uma meta para alcançar, porque falta esse principal incentivo. Nossas almas são feitas de sonhos, necessitamos deles para sobreviver, para nos sentirmos importantes, fomos incentivados assim desde sempre. A importância de uma pessoa pode ser medida pelo tamanho de seus sonhos. São eles o essencial para estarmos vivos não só de corpo, mas de alma.

Quisera Eu

Quisera eu ser sempre uma criança, livre de todos os sentimentos e prazeres da vida. Com minha atenção totalmente voltada a diversão e ao presente, sem preocupação alguma em relação ao futuro.
Quisera eu ser um sábio, conhecedor de todas as verdades, nunca me confundir, nunca ter dúvidas, nunca me decepcionar com minhas escolhas.
Quisera eu ter nascido sem coração, nunca me apaixonar, nunca me magoar, nunca sofrer. Não estar envolto nesse mar de ilusões que chamamos de amor, que todos nós mergulhamos e acreditamos que seja algo real.
Quisera eu ser livre de todas as minhas responsabilidades. Curtir mais minha vida e aproveitar tudo o que ela tem a oferecer.
Quisera eu voar, viver longe dessa violência, dessa maldade que assola a humanidade, viver entre as nuvens, não precisar me vestir ou me portar de outro modo para as outras pessoas me verem. Explorar e imensidão do céu, enxergar sempre a luz do sol e nunca viver dias frios e cinzentos.
Quisera eu mudar o mundo, acabar com todos os problemas, toda a falsidade, todo falso moralismo, mostrar as pessoas que nosso tempo é curto demais pra perder com tanto mau-humor, tanto orgulho e com tantas outras coisas tão pequenas.
Quisera eu cuidar dos meus próprios problemas, dos meus sentimentos e dos meus desejos.
Quisera eu encontrar logo a pessoa certa, e parar de perder tempo com as erradas, assim evitaria mágoas, noites em claro e ficar sofrendo por alguém que não merece.
Quisera eu conhecer o futuro, e não ficar tão ansioso e cheio receios, não ter tantas dúvidas, incertezas e decepções.
Quisera eu ser eu mesmo, sem precisar me preocupar com o que os outros pensam ou acham de mim, sem precisar agradar ninguém, sem precisar ser outro eu.
Quisera eu entender a essência da vida, o sentido de amar, a importância das amizades, o fundamento familiar, saber de onde viemos, quem somos e pra onde vamos. Entender o motivo de estarmos aqui e não apenas estar.
Quisera eu sair dessa rotina chata que nós vivemos. Viver mais e sobreviver menos.
Quisera eu não ter tantas dúvidas. Realizar todos os meus sonhos e satisfazer todos os meus desejos.
Quisera eu ser mais certo e seguro sobre mim mesmo, deixar o comodismo de lado um pouco, agir mais e querer menos.

Apenas um garoto
Ele é apenas um garoto, mas ela não é mais apenas uma garota. Ela vem crescendo, vem se encontrando, se descobrindo.
Ele não sabe como tratá-la, como admirá-la, não consegue conversar com ela e nem mantê-la por perto. Agora não pode mais conquistá-la.
Ela está vivendo em um novo mundo e ele ainda não entendeu, que as coisas tem que ser diferentes, que ela sabe mais sobre a vida, que tudo mudou...
Ela agora é uma mulher e precisa de um homem real, alguém que a compreenda, que a proteja que a ame de verdade.
Ela sabe do que precisa e sabe que merece mais, não irá aceitar qualquer coisa, não ouvirá qualquer desculpa, tão pouco qualquer justificativa. Não se deixará abalar e não irá chorar, mesmo que por muitas vezes a saudade virá...

Amar é uma decisão, não é apenas um sentimento; amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um substantivo, um exercício de jardinagem:
arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.
Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuva, mas, nem por isso, abandone o seu jardim.

"acredito que nada é por acaso, tudo que se passa é por uma razão, seja ela esperada ou não, temos nosso proprio tempo e o nosso destino também, nem sempre vamos aceitar ou concordar com que vier a acontecer, só nos resta deixar o tempo correr"

⁠Somente os verdadeiros sofredores são capazes de uma seriedade autêntica.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

Uma grande tempestade gera um estupendo arco-íris.

O belo é óbvio, é previsível. O sublime é o contrário. Uma criança quando experimenta o medo do escuro, ela experimenta a própria dimensão do sublime.