Discípulo
Ah, meu caro Rubião, isto de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro, e afinal morre-se na cruz das ideias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão...
Sinto falta da “IGNORÂNCIA”, aquela que encontramos no campo e que vem daquelas pessoas que vivem a vida sem os filtros que a sociedade insiste em nos apresenta,
A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus
que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias
da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo.
SOMOS SERVOS INÚTEIS
Lc 17, 7-10
O discípulo do Reino comporta-se, na comunidade, como um servidor. Tudo quanto faz prima pela gratuidade. Não se poupa, em se tratando de ser útil aos irmãos, pelo fato de servir por vocação. E faz tudo quanto está a seu alcance, sem optar pelo serviço que lhe é mais cômodo. Também se recusa a fazer exigências.
Rompe com o projeto do Reino, o discípulo que se deixa contaminar pelo espírito farisaico e serve aos outros com segundas intenções. Serve para ser visto e louvado, para poder exigir de Deus a salvação, para fazer penitência pelos próprios pecados, para pagar alguma promessa. Todas essas são motivações que desmerecem o serviço realizado.
A correta compreensão do serviço cristão decorre do tipo de relacionamento do discípulo com Jesus. O servidor cristão sabe que seu Senhor olha para além das aparências; que concede a salvação movido por misericórdia, e que é inútil pretender apresentar-se diante dele com o título de justo. O Mestre recusa-se a estabelecer relações comerciais com seus discípulos, na base do dar e receber. Não impõe a ninguém um serviço para castigá-lo ou levá-lo a penitenciar-se, e sim, como sinal de superação do próprio egoísmo e demonstração da capacidade de fazer-se solidário.
Quando o discípulo serve, movido por este espírito, tem consciência de estar fazendo o que lhe compete. E não passa de um servo inútil.
Todo traidor, não importa em que área da vida e as circunstâncias, é discípulo de Judas. Pode ver o mestre realizar os grandes milagres, fazer maravilhas e ter as maiores experiências com Deus, mas por fim, enforca-se, usando as cordas dos desejos e vontades.
Meu mais profundo ensinamento foi dito em silêncio quando meu discípulo decidiu partir... Era a dor do pai perdendo seu filho.
Certo dia um discípulo perguntou ao seu mestre:
- Mestre, perdi alguém que eu tanto amava. Estou triste, o que faço?
E o mestre então respondeu:
- Vocês viveram momentos que só vocês sabem o que significam. Lembrá-los é a própria vida em movimento.
O Mestre deve ensinar pelos seus atos porque o "O mestre é o espelho dos discípulo" e não uma máquina impulsionadora
Um discípulo perguntou a um velho sábio sobre quem vinha primeiro, se era a energia ou a força. E com a serenidade costumeira a resposta do ancião pareceu cheia de complexidade para um entendimento superficial sem os mecanismos da reflexão profunda:
"Sem energia perdemos a força - respondeu-lhe o velho homem -, no entanto, você pode estar pensando que é a força que produz energia. Mas veja bem que não há força sem energia. Neste caso, precisamos descobrir o que é causa e o que é efeito. Não nos parece aquela mesma história de quem veio primeiro se foi o ovo ou a galinha? Então, onde estaria a energia neste caso? Porque a energia que a força produz é secundária, e a força que a energia produz é a força primeira ainda misteriosa como a própria luz. Observe que a luz também é efeito, pois a causa é a energia.", completou o mestre.
E o discípulo ouvindo tudo aquilo, não teve força para replicar, porque estava psicologicamente esgotado, sem energia para raciocinar.
A DIFERENÇA ENTRE O MEMBRO E O DISCÍPULO
O membro espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O membro luta por crescer; o discípulo por reproduzir-se.
O membro se ganha; o discípulo se faz.
O membro gosta do afago; o discípulo, do serviço e do sacrifício.
O membro entrega parte dos seus desejos; o discípulo entrega sua vida.
O membro espera que lhe aponte a tarefa, o discípulo é solícito em tomar a responsabilidade.
O membro murmura e reclama; o discípulo obedece e nega a si mesmo.
O membro reclama que o visitem; o discípulo visita.
O membro vale porque soma; o discípulo, porque se multiplica.
O membro sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer a igreja real.
O membro diz: "Que bonito!"; O discípulo: "Eis-me aqui!".
O membro espera o avivamento na igreja; o discípulo é parte dele.
O membro é forte soldado na trincheira de defesa; o discípulo é um soldado invasor na trincheira do inimigo.
O membro é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercitar sua fé.
O membro é valioso; o discípulo é indispensável.
A Maior vitória de um Mestre é quando seu discípulo virtuosamente o supera.E mesmo em nível mais elevado de habilidade e técnica ,o reverencia e o respeita.
Mas quando ele disvirtua-se do caminho,despreza e desrespeita os ensinamentos ele vê em si sua derrota.
O discípulo
Um discípulo procurou o rabino Naham de Braslaw:
- Não continuarei mais meus estudos sagrados. Moro numa pequena casa com meus pais e meus irmãos, e nunca encontro as condições ideais para concentrar- me no que é importante.
Naham apontou o Sol e pediu que seu discípulo colocasse a mão na frente do rosto de modo a ocultá-lo. O discípulo fez isto. Então o rabino disse:
- Sua mão é pequena, porém conseguiu cobrir por completo a força, a luz e a majestade do imenso sol. Da mesma maneira, os pequenos problemas conseguem lhe dar a desculpa necessária para não seguir adiante em sua busca espiritual. Ninguém é culpado da própria incompetência. Assim como a mão tem o poder de esconder o sol, a mediocridade tem o poder de esconder a luz interior. Não deixe que isso aconteça.
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