Dinheiro por Chico Xavier
De repente, parei no meio do caminho, voltei meus olhos para mim mesma, olhei o meu reflexo no espelho, consultei minha alma, meu coração e decidi mudar de rumo, alterar a rota. Bateu uma vontade de buscar uma rotina mais leve e tranquila, de desfazer os nós, jogar os fardos fora. Viver a minha própria vida, procurar reconhecer o meu mundo, minhas limitações, meus anseios, minhas necessidades. Deixar um pouco de lado, o que os outros acham, o querem, o que pensam ao meu respeito. Me importo e muito com os outros, mas entendi que tenho que me colocar em primeiro lugar.
Que alegria, na casa de Maria!
Acordou, tem saúde,
tem uma casa para morar,
café na mesa para tomar,
um amor para beijar,
filhotes para ninar,
amigos para conversar
e a certeza que nada há de faltar,
pois Deus com ela está.
Aqui nesse mundo ninguém fica totalmente ileso, livre de preocupações. Sempre há um motivo para ficarmos ansiosos, preocupados, temerosos, porque o pecado ainda está em nós. Mas isso não significa que não possamos viver em paz e felizes, A verdadeira paz, a verdadeira alegria, independe de problemas. Tenha fé, creia que tudo aqui passa e que Deus guarda o melhor para os que Nele confiam e você vai sentir o poder do Amor de Deus na sua vida.
A maior riqueza que se pode adquirir nessa terra é uma família que vive em harmonia, um lar onde Deus abençoa com muita saúde e paz. O que podemos querer mais?
Se no meu coração há luz, Deus está comigo. Então, não preciso me preocupar com bens materiais, porque eles vem naturalmente. Eu trabalho e vou colher os frutos desse trabalho abundamente, pois sou filha do Rei. Nada vai me faltar. Assim, como Deus providencia alimento para os animais silvestres e a mais linda vestimenta para os lírios do campo, sei que terei tudo o que eu necessitar. Sendo assim, hoje só tenho a agradecer ao Criador, por todo cuidado, toda proteção, misericórdia e generosidade.
Descendentes de Macunaíma
Duelo das Armas
Duelo das artes
Desunião por ambas as partes
Ir contra quem não era pra ir
Na poesia do povo que não fala
O que eu te entrego
Não é a verdade
São possibilidades de infelicidade
De situações da nova idade
Da humanidade de amanhã
O mais novo dos seus dois irmãos
Que morreu pela fé na utopia
A construção de heróis sem caráter
Na capa de revistas da classe operária
Nas aspirações do Estado Novo
O professor na elite do povo
Cuspindo em minha cara
Um latim bem vulgar
Ao Trovador Solitário
Quero ser mais do que sou
Mas não sei como, se consigo entender
Que os sonhos também passam
Por pessoas solitárias
Que discutem com paredes
A alegria de não serem mais vistas
Trabalhando dias, para recriar
A realidade que não participam
Escondendo os detalhes da imperfeição
E da confiança que não confia em ninguém
Que não confia em ninguém
Eu quase cai pra trás
Quando vi o ódio
Chorando por um pouco de amor
Batendo na porta do desespero
E quem abriu não viu
Que além da dor não há
Lugar pra se esconder
Que se possa achar
Só eu sei as dores que senti,
os caminhos de pedra que percorri,
os espinhos que encontrei,
os leões que matei
para chegar até aqui.
Agora vem você querer medir
tudo aquilo que eu sofri.
Quem você pensa que é?
Larga do meu pé.
Cada um sabe apenas de si.
Nunca deixe cicatrizes em corações alheios, procure deixar um caminho de flores por onde passar. Se não puder querer bem, também não queira mal, você não ganha nada com isso. Cada um é como é, gostemos ou não. Há pessoas de difícil convivência mesmo. Você não é obrigado a simpatizar com todo mundo, mas deve aprender a respeitar as diferenças, faz parte das regras do bom viver. Se a convivência é complicada, afaste-se e pronto. Simples assim.
Às vezes, o meu pensamento se perde por aí. Pega uma trilha qualquer de encruzilhada criada pela minha mente e saí vagando com rumo ao nada, rumo ao meu infinito particular... Depois de uma longa viagem circular no labirinto do meu eu, o viajante vislumbra uma luz ao longe, é o caminho de volta para casa, a luz vem do beco da minha consciência.
Eu creio em Deus. Sinto sua presença, converso com Ele e sei que me ouve. Já me deu livramento impossível aos olhos humanos. Nossa relação é linda! Me jogo em seus braços e Ele me acolhe. Aconteça o que acontecer, sei que sou Dele e Ele é meu. E você, acredita?
Deus é Deus, autor e consumador de tudo. Nós somos apenas uma de suas criações. A mais perfeita é verdade, visto que fomos criados a imagem e semelhança Dele. Mas isso não nos dá o direito de querermos ser autosuficientes. Quem quer trilhar sozinho não chega muito longe, Quem conta com a iluminação do Mestre, tem suas forças renovadas dia após dia, eis a grande diferença.
"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês." (1 Pedro 5:7)
Nós costumamos esquecer esse conselho! A gente ora, a gente diz que entregou tal situação a Deus, mas, por vezes, se pega preocupado, ansioso, pensativo... Ora, que fé é essa? Ter fé é estar convicto que as coisas que estão além da nossa pobre visão falha e humana possam existir, possam acontecer por intermédio de Deus Pai Todo Poderoso Criador de todo Universo, que pode todas as Coisas. Precisamos nos entregar de corpo e alma, como crianças apaixonadas pelo Pai, de olhos fechados para a negatividade e mente aberta para a Luz, para o que Bom, para a Paz que só Ele pode oferecer, com a certeza de que o melhor para nós vai acontecer, visto que o Criador só quer o nosso Bem.
Acredite! Coisas incríveis podem acontecer na vida de quem pensa positivo. Seja flor e verás outras flores desabrocharem ao seu redor. Almas irmãs se atraem entre si. Assuma uma postura positiva em relação à vida e gratas surpresas surgirão no seu caminho.
Paixão ofusca, amor ilumina.
Paixão enlouquece, amor guia,
Paixão devora, amor alimenta.
Paixão é urgente, amor é paciente,
Paixão é prisão, amor é liberdade.
Perdoar é preciso, inclusive a si próprio. Reconhecer os nossos erros e corrigir rotas erradas é imprescindível. Todos erramos, isso é fato. Sendo assim, não tem porque se boicotar, continuar por um traçado equivocado por conta do orgulho. Simplesmente para não voltar atrás, para não dá o braço a torcer... Não é fácil, mas você não está só. Todos estamos no mesmo barco!
Meu Querido Tupi
Regressei à aldeia de velhos sábios
Que nas meias verdades
Escondiam palavras
Que regridem aos mais velhos sonhos
E escondem a coragem
Que na língua tupi
Se entende o que fala
Não sou poeta tupi
Mas se falo tupi guarani
À aldeia tenho que ir
Para ver o poeta despido
De todo mal do século
No litoral frio que o escraviza
Ôh que malvados colonos!
E de longe
Miragens erguiam bandeiras
Gritavam vitória
Ancorando em vossos corações
A mentira e falsas conquistas
Na terra dos mais belos mestiços
Aqui não falo mais
Minha língua proibida
Que não foi salva pelos Jesuítas
Aqui morrem meus poemas
Românticos e modernistas
Não explorem mais minha língua
Pois nela meu povo habita
Um povo morto, mas agora livre
O Poeta, o Norte e a Estrela
Você é magia
Alegria, folia
Faz que desfaz
Em mim se refaz
O que me levou
Ôh meu grande amor
Que vem esquece o pudor
Me faz velejar
Aqui não navega
Mas aqui já morou
Minha estrela brilhou
Para o norte rumou
E contigo ficou
O meu grande amor
O que tu deixou
Nem saudade nem dor
Aqui tu ficou
Então me retorne
Traga você e minha estrela
Vem divina, vivida
Vem sem pressa
Em mim recomeça
A velha paixão
Desse novo poeta
Ôh minha emoção
Ôh meu grande amor
Sinto a tempestade se formar dentro de mim, o tempo fecha. Na minha cabeça, no meu coração e enfim, no corpo inteiro, ondas de tensão explodem, hormônios furiosos criam vulcões que entram em erupção... E como acontece depois de qualquer tempestade, eis que surge a calmaria. Tudo se tranquiliza e o que parecia ser o juízo final se tranforma numa cena comum, corriqueira e facilmente contornável. Muito prazer, sou mulher!
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